O filme � �timo, para quem sofreu e ainda sofre com o preconceito e sabe de todas as dificuldades. Agora o companheiro Eduardo Teles, deve ser branco e jamais vai entender o que � isso, e se for negro que pena � mais um vegetativo vivendo em fun��o dos outros, sendo dominado.

Concordo plenamente com M�rcia, apesar de n�o ser negra. Acredito que o filme � feliz em mostrar diversos preconceitos e o que eles acarretam. Est� mais do que na hora de assistirmos filmes como esse e incentivar discuss�es para que possamos construir uma sociedade mais cr�tica.

Concordo com Eduardo Teles: "O filme n�o passa de uma tentativa frustrada de falar sobre conflitos de ra�as onde n�o existe - pelo menos na dimens�o explicitada. ". O autor cria situa��es exageradas e dram�ticas para falar de um assunto que deveria ser tratado de forma direta e simpl�ria. O nome do filme � "Fa�a a coisa certa", mas h� uma clara indu��o � viol�ncia, e um racismo expl�cito n�o s� de brancos para negros, como tamb�m de negros para brancos e de negros para asi�ticos (como na cena que eles - em maioria - amea�am os japoneses/chineses). O autor usou um contexto em que os negros predominam e por eles serem a maioria, fizeram uma revolta, destruindo o branco. Sal tinha a liberdade de expor seus preferidos na sua "parede da fama", j� que o estabelecimento era dele. Todos eram brancos. Mas qual o problema nisso? Se Buggin' Out n�o gostou do fato, cabia a ele deixar de frequentar o local, ou fazer uma manifesta��o mais racional, que n�o tivesse o uso da viol�ncia de forma abusiva e descontrolada.

Para dizer se um filme � bom ou ruim, primeiro � preciso saber do que se trata cada imagem ou quadro do enredo. O que vejo nessas criticas acima s�o opini�es de verdadeiros analfabetos funcionais, isto �: Sabem ler, mas n�o sabem interpretar. Ex. A critica de Hudson (claro ele tem apenas 14 anos, � justific�vel!) que muitos devem compatuar - 1� Vejam em que ano se passa a hist�ria ou est�ria, 2� Saiba um pouco da hist�ria Americana, coloniza��o e imigra��o. Voc� vai descobrir por exemplo porque Elvis fez tanto sucesso com um ritmo legitimamente negro! Estou falando de �dolos, entendeu? 3� Ent�o poder� entender a cena em que Buggin Out questiona sobre a aus�ncia de negros no quadro da fama. 4� Com todo conhecimento do 1� e 2� passo, entender� que a cena se justifica, tanto na resposta de Sal como no questionamento de Buggin. O resto todo, a humanidade vem contando atrav�s da sua insana hist�ria de viol�ncia e falta de "compreens�o".

O filme � excelente. N�o por acaso o diretor passou a ser mais conhecido ap�s sua realiza��o. Trata da tem�tica da toler�ncia social com maestria; claro que utilizando um espa�o de grande ocupa��o por afro-descendentes, como pano de fundo (o tradicional Brooklyn, nova-iorquino); umas das bandeiras do diretor. O "dia mais quente do ano" � uma alegoria bem utilizada para o "caldeir�o" social, que caracteriza a rela��o entre os diferentes habitantes de alguns espa�os urbanos; onde a subsist�ncia, os interesses pr�prios de cada um, os diferentes valores culturais, aumentam a press�o natural da conviv�ncia entre pessoas. O filme apresenta os diferentes �ngulos destes relacionamentos e um climax que decorre do extremismo das partes; induzindo no espectador uma reflex�o honesta quanto � coisa certa a ser feita nestes instantes de tens�o. Assim, um show de bola de SPIKE (que protagoniza o filme - � o entregador de pizza), que fornece �timo material para boas discuss�es.

QUEM N�O VIU, N�O LEIA. Alguns coment�rios acima, mais especificamente os primeiros, expressam opini�es equivocadas de pessoas que n�o souberam interpretar o filme. Primeiro, em uma das opini�es uma mo�a diz que Spike Lee incentiva o personagem Mookie (o mesmo Spike Lee) a fazer a coisa certa, e que a coisa certa est� no final do filme, a viol�ncia. Ora, existe um enorme abismo entre fazer a coisa certa e n�o precisar as consequ�ncias de seus atos. Foi justamente o que ocorreu, Mookie pensou fazer a coisa certa, mas n�o fez, agiu por �mpeto, por mais que suas inten��es fossem corretas, contudo, o desenrolar prova que Lee (diretor) n�o endossou suas atitudes. Devemos lembrar que o t�tulo do filme est� no imperativo, "Fa�a", e o tempo verbal n�o est� no passado, portanto, Mookie n�o fez a coisa certa, mas deveria ter feito.

Primeiro � preciso entender o filme para n�o dizer bobagens, pessoas que n�o percebem as quest�es sociais explicitas no filme que o prop�sito n�o lembra nem de longe filmes comerciais, e tamb�m n�o � um filme para quem n�o acredita em racismo ou nunca acreditou e acha que uma inven��o da m�dia popular e algum em coment�rios acima disseram que filme aborda quest�o do racismo de forma superficial, nunca falar da quest�o racial � superficial.

O filme � �timo porque fala do racismo e o preconceito que os americanos tem contra os latinos e asi�ticos que moram nos EUA. Mostra as consequ�ncias negativas do racismo e do preconceito para a sociedade. �timo elenco e n�o mostra os EUA de forma estereotipada.

J� assisti o filme mais de uma vez, � um bom filme.

Uma obra prima, que meteu o dedo na ferida estabelecida pelo racismo, que mostra uma realidade nua e crua de forma bem humorada. Se o oscar fosse uma coisa seria esse filme com certeza seria premiado.

O filme � �timo. Penso que mostra as v�rias faces do preconceito; aquele que se diz v�tima, pratica o mesmo erro. Gostei da maneira como os personagens s�o mostrados sem manique�smos, com seus erros e acertos. Em alguns momentos, o filme chega a realmente chega a incomodar, pela dramaticidade de algumas partes, mas faz refletir. Enfim, recomendo.

Os que deram uma ou duas estrelas � porque n�o conhece o trabalho de Spike Lee, pois j� no come�o de sua carreira ele dirigiu esse �timo filme.

Lee � um diretor mediano super valorizado, mas concordo com alguns que dizem que esse � seu melhor filme, o filme � divertido em certos momentos, mas se perde em outros. Filme n�o � para todos, esse tema de racismo ainda estava em alta na �poca do seu lan�amento, hoje em dia j� ficou entediante.

Filme � pura perca de tempo.

Um bom filme. Assisti tr�s vezes. Sou branco, por�m, fui criado parte da minha inf�ncia com fam�lia negra e adventista. Nunca me for�aram a nada e mesmo sabedores que meus pais frequentam a Federa��o Esp�rita de S�o Paulo. Tenho conviv�ncia harmoniosa com negros e muitos dos meus melhores na universidade s�o negros.