Ex-candidato a presidente e ‘coach da montanha’: saiba quem é Pablo Marçal
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Por O Globo — Rio de Janeiro

Pablo Marçal teve seu nome citado em mais um caso de repercussão nessa semana, após um técnico de audiovisual morrer depois de sofrer uma descarga elétrica e cair de uma altura de quase três metros em um dos estúdios do coach. O caso ocorreu poucos dias após Bruno da Silva Teixeira, de 26 anos, morrer depois de sofrer uma parada cardíaca durante uma maratona de rua realizada pelo grupo empresarial comandado por Marçal, no Alphaville, em São Paulo.

Com mais de 5 milhões de seguidores somente no Instagram, o coach ainda não se manifestou sobre a morte de Celso Guimarães Silva, que não resistiu aos ferimentos de um acidente quando estava montando uma estrutura para uma “live”. Sobre o caso da morte de Bruno, Marçal, porém, usou as redes sociais para rebater críticas em meio à investigação do caso.

"Gente, eu não apoiei e nenhuma empresa minha promoveu maratona. Inclusive o falecido nem chegou a percorrer 15 km. Ninguém morre correndo", escreveu Pablo Marçal, respondendo a uma publicação no Instagram, citando uma entrevista de um médico que indicaria uma "doença pré-existente" de Bruno, o que a família da vítima negou ter conhecimento. "Eu sei o que vocês estão procurando!!!!!", publicou o coach em seguida.

Mesmo já com muitos seguidores, Marçal ganhou notoriedade ao se lançar candidato à presidência da República pelo PROS (Partido Republicano da Ordem Social), no ano passado. Na ocasião, ele declarou ter um patrimônio de quase R$ 17 milhões à Justiça Eleitoral.

Quando se filiou à sigla, Marçal sinalizava a intenção de disputar uma vaga na Câmara dos Deputados, mas o partido oficializou o seu nome ao Palácio do Planalto em maio, durante um evento na Arena Barueri, em São Paulo. A candidatura, porém, foi retirada pelo partido em agosto, contra a vontade do coach, que, depois de tentativas de derrubar a decisão da sigla, decidiu apoiar o então candidato Jair Bolsonaro.

Pouco tempo depois, Pablo Marçal foi condenado a remover publicações em suas redes sociais associando o PT à distribuição de um suposto "kit gay" nas escolas. Na ocasião, a ministra Maria Claudia Bucchianeri, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), também determinou uma multa diária de R$ 10 mil em caso de novas postagens com conteúdo similar.

Sem a candidatura para presidência, o coach tentou uma vaga na Câmara dos Deputados. Com os votos que obteve, ele chegou a ter uma decisão do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) que o considerava deputado federal eleito, mas o TSE acabou suspendendo o ato. Com isso, o petista Paulo Teixeira recuperou a vaga que havia perdido com a retotalização dos votos.

Marçal acabou novamente se afastando da política após as eleições de 2022, voltando a se dedicar ao coaching, atividade pela qual já havia ficado conhecido após um episódio em janeiro, quando levou 60 pessoas para subir o Pico dos Marins, em Piquete, no interior de São Paulo, sob péssimas condições climáticas.

A aventura — parte de um curso de autoajuda que ele ministrava, com o título “O pior ano de sua vida” — lhe rendeu o apelido de "coach da montanha" na ocasião. O grupo, no entanto, se perdeu no local, a 2.400 metros de altitude, conhecido por seu histórico de acidentes fatais, e precisou ser resgatado pela Polícia Civil. Com a repercussão do caso da montanha, Marçal virou meme e foi chamado de “coach messiânico”, rótulo que ele rejeita.

A Polícia Civil investigou o episódio, mas o inquérito acabou sem indiciamento. O Ministério Público de São Paulo, entretanto, continua a investigar as circunstâncias em que os seguidores ficaram presos no alto da montanha.

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