Maju Coutinho e Poliana Abritta celebram 50 anos do Fantástico com parceria feminina

Meio século depois, o comando é delas: Maju Coutinho e Poliana Abritta. Com uma apresentação 100% feminina, a atração dominical celebra seu aniversário com estúdio novo, que contará com LED por baixo do piso e três novas telas, além de novos quadros, com viagem pelo mundo, prazer das mulheres, música preta brasileira e muita celebração.

▶ O Memória Globo preparou uma página especial para celebrar os 50 anos do 'Fantástico'. A história do programa, incluindo bastidores e entrevistas exclusivas, está contada em detalhes.

Para Poliana, que completa em 2023 nove anos à frente do Fantástico, essa é a oportunidade de renovar sentimentos que foram despertados tempos atrás, quando foi convidada para assumir o novo desafio.

“Apresentar o Fantástico ao longo desses nove anos é uma renovação de três sentimentos que se misturam e que foram os sentimentos que tive quando recebi o convite para apresentar o programa. E são eles: alegria, sensação de honra enorme e de responsabilidade muito grande. Essa é a verdade de todos os meus domingos”, conta.

Para Maju, estar presente na celebração dos 50 anos do programa é a certeza de abrir caminhos para outras grandes mudanças.

“É incrível, é uma honra estar em um programa tão longevo, líder de audiência e sempre inovando. Me sinto honrada e feliz de estar onde estou agora. Datas como essas são marcos de responsabilidades. Olha o programa que a Poliana e eu estamos à frente. Que responsabilidade e que bom que a gente está aqui. Esse caminho foi aberto por outros profissionais e vai continuar para outras pessoas. Que ainda seja um foco de informação relevante para quem nos assiste”, diz.

Em 2021, Maju Coutinho assumiu a apresentação do Fantástico, ao lado de Poliana Abritta, logo após a despedida de Tadeu Schmidt, rumo ao Big Brother Brasil. Para a apresentadora, seu lugar de destaque no jornalismo se dá na inspiração de grandes nomes que a antecederam.

“Glória Maria, Dulcinéia Novaes e Zileide Silva. Eram poucas as mulheres, como eu, e já era uma abertura de caminho. Olhava para elas e pensava: ‘Eu posso! Se elas estão lá, quem sabe um dia eu não possa estar também?’. Me inspiro nessas mulheres e, também, na Oprah Winfrey [apresentadora norte-americana], porque acho lindo o jeito que ela conduz uma entrevista”, revela.

E, para além do desafio profissional, Maju destaca a oportunidade de quebrar com paradigmas e fazer com que o caminho seja trilhado por outros nomes que decidam seguir a sua trajetória.

“É sempre difícil romper barreiras em um país que ainda é muito racista. É complicado ser mulher e negra, o que traz um peso maior. Tento me preparar da melhor maneira possível para que isso não me destrua. Abala, porque faz parte do pacote. O mais importante na história de romper barreiras é você ter uma rede apoio, que te segura para você continuar rompendo novas barreiras”, completa.

Foi em novembro de 2014 que Poliana Abritta chegou ao time do Fantástico, para substituir Renata Vasconcellos, que passou a dividir a bancada do Jornal Nacional com William Bonner. Quase uma década depois, ela não cansa de se surpreender e quer mais.

"O Fantástico abre portas para que a gente consiga trabalhar em várias áreas, entre apresentação, política, entrevistas. Se eu continuar desfrutando desse leque de portas de trabalho que o Fantástico me abre, sigo muito bem, muito feliz. E quero que o Fantástico me surpreenda, porque, ele ao longo desses anos todos, ele vem me surpreendendo com portas e pautas que nunca imaginei", diz.

Com tanto tempo à frente das câmeras, e na casa de milhões de brasileiros, Poliana tenta se manter na sua rotina, com o objetivo de ser feliz e se realizar cada vez mais.

“Tento viver a minha vida de um jeito que não mude o que gosto de fazer. Você vai me encontrar na feira, vai me encontrar na praia, vai me encontrar vivendo a vida do jeito que sempre vivi. Porque, se eu tivesse que abrir mão dessas coisas, que são importantes para mim, não seria feliz. E, em algumas situações, quem encontrar comigo na rua não vai ser capaz nem de me reconhecer. Porque eu saio como uma pessoa normal, fora de televisão, sem maquiagem e descabelada”, finaliza.