Apesar do nome, a cantora diz que não é exatamente uma despedida.

“O que eu quero dizer, basicamente, é que vou reduzir a jornada. Hoje é muita correria em aeroportos. Eu tenho feito muitos shows, cerca de 200 por ano. E entendi que já não preciso mais fazer desta forma. Então, agora vou ser mais seletiva e acredito que vai ser bem melhor assim”, explica.

No Brasil, ela se apresenta em quatro capitais: nesta sexta (19), em Curitiba, e depois no Rio de Janeiro, em Brasília e em São Paulo. O Brasil, aliás, tem um lugar especial no coração de Dionne – ela morou no Brasil nos anos 1990.

“Foi maravilhoso, absolutamente brilhante. O Brasil é o meu paraíso é o lugar onde eu posso relaxar e curtir a música aqui, e eu tenho planos de voltar a morar no Brasil novamente, mas, primeiro, eu tenho que aprender a língua. Eu quero aprender português”, afirma.

Segunda a artista, cantores brasileiros fazem parte de seu repertório de influências.

“Eu fiz muitos amigos aqui, pessoas que amam a música antes de tudo. Recentemente, nós perdemos uma das minhas amigas mais queridas, a Gal Costa”, diz.

As duas fizeram uma turnê em 2009 no Brasil.

Sessenta e um anos depois de gravar sua primeira canção, Dionne Warwick ainda toca o coração de seu público.

“Elas [as músicas] fazem as pessoas sorrirem. Elas dizem o que as pessoas querem ouvir, e é por isso que as pessoas amam essas músicas, tanto quanto eu”, conta.