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São Paulo, terça-feira, 04 de Outubro de 2022

Parte 1
A agenda desta terça-feira, 4, traz discursos de cinco dirigentes do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA). Quem também fala é a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde. No Brasil, a Caixa faz coletiva sobre o Auxílio Brasil e a Fenabrave publica o balanço de vendas de veículos em setembro.

ASIA
As bolsas asiáticas fecharam em forte alta nesta terça-feira, na esteira de um rali em Wall Street. Já na Austrália, o mercado também foi impulsionado por um aumento de juros menor do que o esperado.

Em Tóquio, o índice acionário japonês Nikkei subiu 2,96%, a 26.992,21 pontos, enquanto em Seul, o sul-coreano Kospi voltou de um feriado com avanço de 2,50%, a 2.209,38 pontos, e em Taiwan, o Taiex registrou ganho de 2,08%, a 13.576,52 pontos. Na China continental e em Hong Kong, não houve negócios hoje em função de feriados.

O apetite por risco na Ásia foi motivado pelas bolsas de Nova York, que ontem embarcaram num rali após números de atividade manufatureira decepcionantes gerarem expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) possa moderar seu ritmo de alta de juros e também em meio a uma forte recuperação do petróleo.

No mês passado, o Fed elevou juros no agressivo ritmo de 75 pontos-base pela terceira vez seguida, na tentativa de combater a inflação nos EUA, que segue perto dos maiores níveis em décadas.

Na Oceania, a bolsa australiana teve desempenho ainda melhor do que os pares asiáticos, após o RBA - como é conhecido o BC local - anunciar aumento de juros menor do que se previa, de 25 pontos-base, a 2,60%. O S&P/ASX 200 saltou 3,75% em Sydney, a 6.699,30 pontos, garantindo a maior alta em um único pregão desde junho de 2020.

Europa
As bolsas europeias operam em forte alta nos negócios da manhã, após um rali em Wall Street que poderá se estender nesta terça-feira, a julgar pelos índices futuros de Nova York. Investidores, porém, seguem atentos a pressões inflacionárias e à perspectiva de mais aperto monetário.

Por volta das 6h45 (de Brasília), o índice acionário pan-europeu Stoxx 600 avançava 2,29%, a 399,78 pontos.

Ontem, as bolsas de Nova York embarcaram num rali após dados fracos de manufatura dos EUA alimentarem esperanças de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) possa moderar seu ritmo de aumento de juros, depois de elevá-los em 75 pontos-base pela terceira vez seguida, no mês passado.

O rali veio após Wall Street acumular fortes perdas em setembro, em meio a temores sobre o processo de aperto monetário e de efeitos recessivos na maior economia do mundo.

A força do petróleo, que saltou ontem e segue avançando com expectativas de que a Opep+ corte sua produção nesta semana, também contribui para impulsionar a demanda por ações na Europa e nos EUA.

Neste contexto de apetite por risco, ficaram em segundo plano os últimos dados de inflação ao produtor (PPI) da zona do euro. Em agosto, o PPI do bloco saltou 43,3% na comparação anual, pressionado ainda pela crise energética deflagrada pela guerra da Rússia na Ucrânia.

Nas próximas horas, investidores na Europa vão acompanhar falas da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, assim como de uma série de dirigentes do Fed.

Às 6h59 (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 1,76%, a de Frankfurt avançava 2,95% e a de Paris se valorizava 3,18%. Já as de Milão, Madri e Lisboa tinham ganhos de 2,53%, 2,44% e 1,61%, respectivamente. No mesmo horário, os índices futuros de Wall Street exibiam altas de 1,3% a 2%.
Brasil
O candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu ampliar o diálogo com forças que não o apoiaram no primeiro turno para conquistar a vitória no segundo. Em uma pista da linha que pretende seguir nas próximas semanas de campanha, o petista voltou a vestir o figurino de "Lulinha paz e amor", apelido que ele mesmo se deu durante a eleição de 2002, quando suavizou o discurso e venceu a corrida ao Planalto pela primeira vez. "A gente tem de conversar com aqueles que parecem que não gostam da gente, não votam na gente. Daqui para a frente, é menos conversa entre nós e mais com outras pessoas", disse ontem, após reunião do conselho político que o assessora. "O Lulinha paz e amor estará todo pronto para conversar com todo mundo", afirmou. No primeiro dia da campanha de segundo turno, o foco de Lula e auxiliares foi mapear a votação pelo País e iniciar os diálogos com potenciais aliados. Da ala fundadora do PSDB, o petista já conseguiu o voto do senador Tasso Jereissati (CE). O PDT, do quarto colocado Ciro Gomes, fez uma lista de exigências para entrar no barco lulista no segundo turno. Há a expectativa que a senadora e terceira colocada, Simone Tebet (MDB), anuncie o endosso a Lula nos próximos dias. O partido Cidadania, que participou da coligação emedebista, votará hoje uma resolução de apoio ao ex-presidente.

Já o grupo de empresários que apostou as fichas em Tebet no primeiro turno tende a fazer campanha a Lula no segundo, mas com a condição de que ele acene ao centro tanto na política quanto na economia, conforme apuraram os repórteres Fernanda Guimarães e Fernando Scheller.

"Antes de mais nada, Lula precisa explicitar e construir um programa negociado com o centro democrático. Precisa ter uma âncora fiscal clara (para conter os gastos públicos), apoio à reforma tributária que está no Senado e quais são os programas sociais e educacionais que serão levados adiante", resumiu aos repórteres João Nogueira, conselheiro de diversas empresas, entre elas a petroquímica Braskem e a Wiz.

Coordenadora do programa econômico de Simone Tebet, a economista Elena Landau afirmou que Lula precisa indicar o quanto antes seu ministro da área econômica. "Se for alguém como o Aloizio Mercadante (ex-ministro dos governos Dilma Rousseff e responsável pelo atual programa de Lula), a conversa é uma. Se for alguém ligado ao Geraldo Alckmin (candidato a vice), é outra."

Já o presidente Jair Bolsonaro (PL) dobra aposta na economia para reverter o leve favoritismo de Lula no segundo turno. Como apurou o repórter Iander Porcella, o chefe do Executivo avalia que ainda tem espaço para crescer no eleitorado de baixa renda no Nordeste, principalmente feminino. Por isso, o governo planeja pagar uma 13ª parcela do Auxílio Brasil para mulheres beneficiárias do programa. O anúncio deve ser feito hoje.

O custo de conceder o 13º do Auxílio Brasil às mulheres seria de R$ 10,11 bilhões. A promessa do presidente não tem espaço no Orçamento de 2022 e tampouco na proposta orçamentária do próximo ano já enviada ao Congresso. Apesar de garantir que os pagamentos de R$ 600 continuarão a partir de janeiro, o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2023 tem recursos suficientes apenas para o pagamento médio de R$ 405 por família.

O principal apoio até aqui conquistado por Bolsonaro foi o do governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). Eles selarão o acordo ainda esta semana. Ambos eram próximos desde 2018, mas se afastaram este ano quando Zema buscou uma postura independente para conquistar eleitores de Lula no segundo maior colégio eleitoral do País.

AGENDA DOS PRESIDENCIÁVEIS
Após um dia de reuniões para definir a estratégia de campanha durante o segundo turno, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) não terão compromissos públicos.
O atual chefe do Executivo, tem na sua agenda oficial uma reunião no Planalto com o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos). Já o PT fará uma reunião, fechada, com a equipe de campanha para definir o primeiro compromisso de Lula do segundo turno. Não estava confirmada a participação do ex-presidente no encontro.

Petróleo
Os contratos futuros do petróleo operam em alta moderada na manhã desta terça-feira, ampliando robustos ganhos de ontem, ainda na expectativa de que a Opep+ decida por um significativo corte em sua produção, em reunião marcada para amanhã (05). No fim da tarde de hoje, o API divulga pesquisa semanal sobre estoques de petróleo e derivados dos EUA.


MANCHETES INTERNACIONAIS
THE NEW YORK TIMES (USA) - As pequenas armas nucleares da Rússia: uma opção arriscada tanto para Putin quanto para a Ucrânia
THE WALL STREET JOURNAL (USA) - Futuros de ações dos EUA saltam, apontando para rali estendido
BLOOMBERG (USA) - Na Brinksmanship Nuclear de Putin, as armas deixam espaço para aviso
CNBC (USA) - Os mercados europeus sobem à medida que os mercados globais se recuperam; Stoxx 600 até 2%
FINANCIAL TIMES (Inglaterra) - Alerta sobre o inverno para as exportações alemãs de energia
THE ECONOMIST (Inglaterra)- À medida que a Ucrânia rompe mais linhas russas, os russos se perguntam a quem culpar
REUTERS (Inglaterra)- Inverno sombrio se aproxima enquanto a Ucrânia se prepara para ataques à infraestrutura
THE GUARDIAN (Inglaterra) - os ucranianos rompem as defesas russas no sul; Zelenskiy assina decreto que exclui negociações com Putin
CHINA DAILY (China) - Passos definidos para mais estabilidade no mercado imobiliário
NHK (Japão) - Míssil norte-coreano sobrevoa o Japão e cai no Pacífico

MANCHETES NACIONAIS
O GLOBO -
Lula espera apoio de Ciro e Tebet; Bolsonaro tenta fechar com Zema
VALOR - Resultado do primeiro turno anima mercados domésticos
FOLHA - Por voto, governo acelera Auxílio Brasil e planeja 13º
ESTADÃO - Bolsonaro antecipa pagamento de Auxílio; Lula busca o centro
CORREIO - Damares admite disputar a Presidência do Senado
ZERO HORA - Equipe de Lula busca apoio de Ciro, e Bolsonaro quer reforço emMinas


Agenda nesta terça-feira, 04 de Outubro de 2022

10:00 EUA/Discurso de Williams, membro do FOMC
10:15 EUA/Discurso de Mester, membro do FOMC
11:00 EUA/Encomendas à Indústria (Mensal) (Ago) 0,3% -1,0%
11:00 EUA/Ofertas de Emprego JOLTs (Ago) 10,775M 11,239M
12:00 EUR/Discurso de Christine Lagarde, Presidente do BCE
14:00 EUA/Discurso de Mary Daly, Membro do FOMC
17:30 EUA/Estoques de Petróleo Bruto Semanal API 4,150M


Primeira Semana: (Boa)
Índices Mundiais: (-)
Dólar: (-)
Posição estrangeiros: (--)Posição dos estrangeiros no contrato X22 | -51.575
Notícias Locais: (+/-)
S&P: (-)
Petróleo: (-)


Fechamento DOLX22: 5.202,00
Ajuste anterior DOLX22: 5.403,66
Ajuste DOLX22: 5.199,42


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São Paulo, quarta-feira, 05 de Outubro de 2022

Parte 1
A agenda desta quarta-feira, 5, traz a divulgação dos dados da produção industrial de agosto. Serão publicadas também as leituras de setembro para o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços e o composto de Brasil, Estados Unidos, zona do euro, Alemanha e Reino Unido. O Fundo Monetário Internacional (FMI) publica revisões de projeções. E o grupo formado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) faz reunião.

ASIA
As bolsas asiáticas encerraram os negócios desta quarta-feira em alta, impulsionadas por um segundo dia de rali em Wall Street.

Na volta de um feriado, o índice Hang saltou 5,9% em Hong Kong, a 18.087,97 pontos, liderando os ganhos na Ásia. Em outras partes da região, o japonês Nikkei subiu 0,48% em Tóquio, a 27.120,53 pontos, o sul-coreano Kospi avançou 0,26% em Seul, a 2.215,22 pontos, e o Taiex garantiu alta de 1,66% em Taiwan, a 13.801,43 pontos.

Na China continental, os mercados estão fechados nesta semana devido a um feriado.

O apetite por risco se manteve na Ásia, depois dos sólidos ganhos do pregão anterior, à medida que um rali nas bolsas de Nova York se estendeu pelo segundo dia consecutivo ontem.

Investidores em Wall Street estão esperançosos de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) possa moderar o ritmo em que tem aumentado juros para combater a inflação elevada, após dados fracos de empregos e atividade manufatureira dos EUA.

Na Oceania, a bolsas australiana também ficou no azul hoje. O S&P/ASX 200 avançou 1,74% em Sydney, a 6.815,70 pontos, sustentado principalmente por ações de tecnologia (+3,9%).

Europa
As bolsas europeias operam em baixa na manhã desta quarta-feira, interrompendo uma sequência de três pregões de ganhos, após dados de atividade econômica sugerirem que a zona do euro provavelmente não conseguirá evitar uma recessão.

Por volta das 6h35 (de Brasília), o índice acionário pan-europeu Stoxx 600 tinha queda de 0,73%, a 400,10 pontos.

Pesquisa final da S&P Global mostrou que o PMI de serviços da zona do euro caiu para 48,8 em setembro, atingindo o menor nível em 19 meses e ficando um pouco abaixo da leitura inicial. O PMI composto do bloco - que também abrange indústria - recuou a 48,1 em setembro, seu menor patamar em 20 meses, reforçando expectativas de recessão mais adiante.

Na Alemanha, que sofre com maior intensidade os efeitos da crise energética deflagrada pela guerra da Rússia na Ucrânia, o PMI de serviços diminuiu a 45 no mês passado, nível mais baixo desde maio de 2020. No Reino Unido, o mesmo indicador caiu a 50 em setembro, sinalizando estagnação e no menor patamar desde fevereiro de 2021.

A rodada de PMIs desanimadores veio também após as bolsas europeias acumularem ganhos por três pregões seguidos, reagindo em boa parte a um rali em Wall Street.

Nas próximas horas, investidores na Europa vão acompanhar dados econômicos dos EUA, incluindo PMIs e números sobre criação de empregos pelo setor privado.

Às 6h50 (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 1,38%, a de Frankfurt recuava 0,94% e a de Paris cedia 0,99%. Já as de Milão, Madri e Lisboa tinham perdas de 1,89%, 1,70% e 1,87%, respectivamente.
Brasil
Para vencer a resistência do mercado financeiro ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva, setores do PT pretendem acelerar as discussões sobre a regra fiscal que o partido vai propor em substituição ao teto de gastos. A ideia, conforme apurou o Estadão, é apresentá-la ainda durante a campanha de segundo turno. Em linhas gerais, Lula quer um mecanismo que garanta uma trava para os gastos públicos em épocas de crescimento e liberação de recursos em períodos de recessão, com o objetivo de não estrangular os investimentos públicos. Uma proposta já foi apresentada ao petista, mas os detalhes ainda não foram divulgados. O ex-presidente usa o discurso de que entregou superávits primários durante seus dois mandatos sempre que questionado sobre que medidas pretende tomar para evitar o estouro das contas públicas. Ontem à noite, ao ser mais uma vez indagada sobre os planos do PT para a economia, a presidente do partido, Gleisi Hoffmann, afirmou não saber que aceno ao mercado ainda precisa ser feito. "Nós temos feito conversas com empresariado, com gente do mercado, falando como a gente está pensando em fazer as coisas. Não tem surpresa em relação ao que a gente pensa", disse a petista a jornalistas. "Então, não vejo que aceno nós poderíamos fazer nesse sentido. Tanto mercado como setor empresarial sabem o que o Lula pensa", acrescentou.

O senador José Serra (PSDB) declarou ontem voto a Lula no segundo turno. Além dele, apoiam o petista outros tucanos da ala histórica do partido, como Aloysio Nunes, Tasso Jereissati, José Aníbal, Pimenta da Veiga e Teotônio Vilela Filho. De acordo com a GloboNews, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso vai anunciar hoje o endosso à campanha lulista. Também nesta quarta-feira a senadora Simone Tebet (MDB-MS) deve se reunir com o petista e formalizar a aliança.

Em culto da Assembleia de Deus no Brás, em São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu para fiéis entrarem em contato com "irmãos nordestinos" e "orientar dos riscos" com a volta de Lula ao poder.

"Tivemos uma derrota grande no Nordeste. A culpa não é do povo nordestino. Lá, eles foram administrados por ao menos 20 anos por esse partido (PT)", disse o presidente. A votação em Lula na região foi expressiva e decisiva para colocar o petista na liderança no primeiro turno.

A repórter Lorenna Rodrigues apurou que a equipe econômica deve enviar ao Congresso após o segundo turno uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para viabilizar as mudanças pelo governo no Auxílio Brasil. O ministro da Economia, Paulo Guedes, se reuniu ontem com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para tratar do assunto.

Em campanha, Bolsonaro prometeu pagar em 2023 um 13º benefício às mulheres inscritas no auxílio, o que teria impacto de cerca de R$ 10 bilhões. Nem esses recursos nem o aumento de R$ 400 para R$ 600, que custa R$ 52 bilhões, estão previstos no Orçamento de 2023. Como não há espaço no teto de gastos, a ideia é retirar da regra, mais uma vez, os gastos com o programa.

O Senado aprovou, por unanimidade, o projeto de lei que vai permitir o financiamento do piso salarial para profissionais da enfermagem, sancionado em agosto. A proposta, do senador Luis Carlos Heinze (PP-RS), permite a Estados e municípios realocar para outros programas na área da saúde, até o fim de 2022, recursos originalmente recebidos para o combate à covid-19. A medida agora será enviada para a Câmara.

AGENDA DOS PRESIDENCIÁVEIS
Nesta quarta-feira (5), os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), que disputaram o segundo turno das eleições presidenciais, seguem com as reuniões com aliados políticos. Lula e o seu vice Geraldo Alckmin (PSB) se encontram com lideranças e governadores que declararam apoio à Coligação Brasil da Esperança. No encontro, serão discutidas ações eleitorais nos Estados e a incorporação de novos apoios.
O atual chefe do Executivo deverá se reunir pela manhã com o governador reeleito do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), e com o ex-ministro Onyx Lorenzoni (PL), que disputa o segundo turno da eleição para o governo do Rio Grande do Sul contra Eduardo Leite (PSDB).

Petróleo
Os contratos futuros do petróleo operam em leve baixa na manhã desta quarta-feira, numa possível correção técnica, depois de acumularem sólidos ganhos nas duas últimas sessões em meio à especulação de que a Opep+ poderá anunciar hoje uma redução de até 2 milhões de barris por dia na sua produção. Investidores também aguardam a pesquisa semanal do DoE sobre estoques de petróleo e derivados dos EUA. Ontem, o API estimou queda de 1,8 milhão de barris no volume de petróleo estocado nos EUA na última semana.


MANCHETES INTERNACIONAIS
THE NEW YORK TIMES (USA) - Russos que fogem do calado encontram um refúgio improvável
THE WALL STREET JOURNAL (USA) - Musk e Twitter em negociações para fechar negócio
BLOOMBERG (USA) - O aplicativo Everything de Musk 'X' soa muito como o WeChat da China
CNBC (USA) - Ministro alemão critica EUA por preços ‘astronômicos’ do gás natural
FINANCIAL TIMES (Inglaterra) - Elon Musk propõe comprar o Twitter por US$ 44 bilhões originalmente acordados
THE ECONOMIST (Inglaterra)- Os mercados financeiros estão em apuros. Onde as rachaduras aparecerão?
REUTERS (Inglaterra)- Putin dá aprovação final ao plano de anexação da Ucrânia apesar de recuos
THE GUARDIAN (Inglaterra) - Guerra Rússia-Ucrânia ao vivo: Putin assina anexação de regiões ocupadas à lei russa; Ucrânia recupera 'dezenas' de cidades
CHINA DAILY (China) - Xi destaca papel fundamental dos recursos na segurança
NHK (Japão) - Coreia do Sul e EUA disparam mísseis em direção ao mar em resposta ao lançamento de míssil norte-coreano

MANCHETES NACIONAIS
O GLOBO - Bolsonaro consolida apoios dos governadores de MG, SP e RJ
VALOR - Bolsonaro e Lula costuram alianças para o 2° turno
FOLHA - Ciro acata apoio do PDT a Lula; Bolsonaro tem Zema e Rodrigo
ESTADÃO - Bolsonaro amplia alianças no Sudeste; Lula garante apoios de Tebete do PDT
CORREIO - Estados apoiam Bolsonaro. PDT e Cidadania com Lula
ZERO HORA - Ciro e PDT apoiam Lula, governadores de Minas e SP estão comBolsonaro


Agenda nesta quarta-feira, 05 de Outubro de 2022

09:00 BRL/Produção Industrial (Anual) (Ago) 2,3% -0,5%
09:15 EUA/Variação de Empregos Privados ADP (Set) 200K 132K
09:30 EUA/Exportações 259,30B
09:30 EUA/Importações 329,90B
09:30 EUA/Balança Comercial (Ago) -67,70B -70,70B
10:45 EUA/PMI Composto S&P Global (Set) 49,3
10:45 EUA/PMI do Setor de Serviços (Set) 49,2 43,7
11:00 EUA/ISM Não-Manufatura: Emprego (Set) 50,2
11:00 EUA/PMI ISM Não-Manufatura (Set) 56,0 56,9
11:30 EUA/Estoques de Petróleo Bruto 2,052M -0,215M
11:30 EUA/Estoques de Petróleo em Cushing 0,692M
17:00 EUA/Discurso de Bostic, membro do FOMC


Primeira Semana: (Boa)
Índices Mundiais: (+)
Dólar: (+)
Posição estrangeiros: (+)Compraram 6.139 - Posição dos estrangeiros no contrato X22 | -45.436
Notícias Locais: (+/-)
S&P: (+)
Petróleo: (+/-)


Fechamento DOLX22: 5.207,00
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São Paulo, quinta-feira, 06 de Outubro de 2022

Parte 1
A agenda desta quinta-feira, 6, traz a divulgação do IGP-DI de setembro. No noticiário local, destaque ainda ao leilão de prefixados do Tesouro. No exterior, quatro dirigentes do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) discursam e o Banco Central Europeu (BCE) publica a ata da mais recente reunião de política monetária.

ASIA
As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em alta nesta quinta-feira, mantendo o tom positivo dos dois pregões anteriores, embora Wall Street tenha voltado para o vermelho após um rali de dois dias.

O índice acionário japonês Nikkei subiu 0,70% em Tóquio hoje, a 27.311,30 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 1,02% em Seul, a 2.237,86 pontos, e o Taiex apresentou ganho de 0,66% em Taiwan, a 13.892,05 pontos. Na Oceania, a bolsa australiana ficou praticamente estável, com alta marginal de 0,03% do S&P/ASX 200, a 6.817,50 pontos.

Exceção, o Hang Seng caiu 0,42% em Hong Kong, a 18.012,15 pontos, pressionado por ações de tecnologia. Na China continental, os mercados estão fechados nesta semana em razão de um feriado.

O apetite por risco predominou na Ásia mesmo após as bolsas de Nova York registrarem modestas perdas ontem, interrompendo um rali de dois dias. Dados de emprego e atividade melhores do que o esperado dos EUA abafaram esperanças de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) possa moderar seu ritmo de elevação de juros.

Europa
As bolsas europeias viraram para baixo na manhã desta quinta-feira, acompanhando igual movimento dos índices futuros de Wall Street, enquanto investidores digerem dados econômicos da região e aguardam a última ata de política monetária do Banco Central Europeu (BCE).

Após iniciarem o pregão em tom positivo, os mercados da Europa ficaram pressionados à medida que os futuros das bolsas de Nova York reverteram ganhos de mais cedo.

De qualquer forma, os últimos indicadores da região não favorecem o apetite por risco. Na zona do euro, as vendas no varejo tiveram queda mensal de 0,3% em agosto, apenas um pouco menor do que o recuo de 0,4% projetado por analistas, enquanto na Alemanha, que vem sentindo com mais força os efeitos da crise energética deflagrada pelo conflito russo-ucraniano, as encomendas à indústria sofreram um tombo bem maior do que o esperado, também em agosto, de 2,4%.

Nesta manhã, o BCE irá divulgar ata de sua última reunião de política monetária, quando elevou seus juros básicos em 75 pontos-base em nova tentativa de controlar a inflação recorde na zona do euro. Desde então, o avanço dos preços no bloco não deu trégua.

Além disso, vários dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) falam ao longo do dia, em meio a dúvidas sobre o ritmo em que a instituição pretende aumentar seus juros até o fim do ano.

Às 6h58 (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 0,44%, a de Frankfurt recuava 0,18% e a de Paris cedia 0,26%. Já as de Milão, Madri e Lisboa tinham perdas de 0,79%, 0,16% e 0,04%, respectivamente. No mesmo horário, os índices futuros de Wall Street registravam baixas em torno de 0,60%.

No noticiário corporativo, a ação da Shell tinha queda próxima de 5% em Londres, após a petrolífera anglo-holandesa alertar que seu balanço trimestral será afetado por lucro "significativamente menor" do comércio de gás natural, cujos preços vêm mostrando forte volatilidade em meio à guerra da Rússia na Ucrânia.
Brasil
A primeira pesquisa do Ipec (ex-Ibope) do segundo turno presidencial mostrou vantagem de oito pontos porcentuais do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra o presidente Jair Bolsonaro pela conta dos votos totais. Neste cenário, o candidato do PT teria 51% dos votos, contra 43% do postulante do PL. Brancos e nulos somam 4% e indecisos, 2%. No levantamento espontâneo, ou seja, quando não é apresentado ao eleitor o nome de nenhum dos candidatos, Lula tem 50% e Bolsonaro, 40%. A margem de erro é de 2pp. Ainda que o resultado das urnas tenha diferido do que o Ipec mostrava na semana passada (o instituto previa que a eleição acabaria em primeiro turno, com 51% para Lula), o mercado aguardava os números para mensurar as tendências de voto nesta segunda etapa da corrida. Por isso, nesta etapa do pleito em que os palanques ainda estão sendo reorganizados, um ponto importante do estudo é observar a rejeição a cada um dos nomes, conforme destacou o analista político da Tendências Consultoria Integrada e articulista do Broadcast, Rafael Cortez. Nesse recorte, metade (50%) dos entrevistados não votariam em Bolsonaro de jeito nenhum. Já os que rejeitam totalmente Lula são 40%.

O calendário de pesquisas desta semana traz, ao menos, mais dois levantamentos. A Quaest vai publicar seu estudo às 14h desta quinta-feira. Amanhã à noite é a vez do Datafolha informar seus números.

Enquanto há pressão do mercado financeiro e da própria campanha de Luiz Inácio Lula da Silva por detalhes do modelo fiscal que será proposto em substituição ao teto de gastos, o PT está dividido sobre a necessidade ou não de se adotar uma regra de controle das despesas.

A repórter Adriana Fernandes relata que há duas tendências dentro da campanha. Uma ala política defende a revogação do teto com a permanência da regra de meta de resultados primários. Outro grupo, de economistas ligados à Fundação Perseu Abramo, tenta emplacar a necessidade de um modelo que combine um mecanismo de controle de gastos, mas que permita ao mesmo tempo investimentos em projetos prioritários com efeito "multiplicador" para acelerar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

Uma intervenção na política de preços da Petrobras semelhante à do ciclo 2011-15, no governo Dilma Rousseff, conduziria provavelmente a um resultado menos negativo para a companhia, avalia o Goldman Sachs. Para os analistas Bruno Amorim, João Frizo e Guilherme Costa Martins, a empresa está numa posição financeira mais forte do que à época.

O banco lembra que no ciclo 2011-15 a interferência do governo na política de precificação de combustíveis, combinada com alocação de capital ineficiente, levou a fluxo de caixa (FCF) negativo e aumento da alavancagem. Já o período de 2016 até o primeiro semestre de 2021 foi marcado por uma sólida recuperação liderada pela nova administração, com convergência para preços internacionais de combustíveis, otimização de capex e vendas de ativos não essenciais.

AGENDA DOS PRESIDENCIÁVEIS
Nesta quinta-feira (5), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seu vice, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), participam de caminhada em São Bernardo do Campo, no Grande ABC (SP), berço do PT, ao lado do ex-prefeito da capital paulista Fernando Haddad (PT), candidato ao governo do Estado. Além de fortalecer a candidatura de Haddad, intensificar a agenda no Sudeste do País é vista pela campanha petista como um dos principais objetivos nesta segunda etapa da corrida eleitoral.

Também no Sudeste, o presidente Jair Bolsonaro (PL) viaja a Belo Horizonte onde recebe, da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), propostas do setor produtivo mineiro. Com o recente apoio de governador reeleito Romeu Zema (Novo), a viagem também pretende conquistar mais eleitores no Estado.

Petróleo
Os contratos futuros do petróleo operam em alta modesta na manhã desta quinta-feira, ampliando os robustos ganhos que acumularam desde o começo da semana em meio a expectativas de que a Opep+ anunciaria um significativo corte na sua produção, o que se confirmou ontem.
MANCHETES INTERNACIONAIS
THE NEW YORK TIMES (USA) - Nova Europa de Macron estreia na sombra da guerra
THE WALL STREET JOURNAL (USA) - Elon Musk, Twitter em desacordo sobre termos de acordo para fechar negócio
FINANCIAL TIMES (Inglaterra) - Casa Branca acusa Opep+ de se alinhar com a Rússia
BLOOMBERG (USA) - Startup de chips secretos pode ajudar a Huawei a contornar as sanções dos EUA
REUTERS - Ucrânia conquista mais território na região que Putin incorpora à Rússia
THE GUARDIAN - Rússia 'prestes a perder força', diz chefe da inteligência do Reino Unido - como aconteceu
CHINA DAILY - Hong Kong e Macau começam a selecionar especialistas espaciais

MANCHETES NACIONAIS
O GLOBO - Simone Tebet apresenta propostas e anuncia apoio a Lula VALOR - Auxílio tem pouco impacto no voto em bolsões de pobreza
FOLHA - Lula colhe apoio de Tebet e FHC, e Bolsonaro, de governadores ESTADÃO - Ao apoiar Lula, Tebet cobra responsabilidade fiscal; ala do MDB opta por Bolsonaro
CORREIO - Lula ganha apoio de Tebet e FHC. Bolsonaro avança nos Estados ZERO HORA - Lula ganha apoio de Tebet; mais dois governadores respaldam Bolsonaro


Agenda nesta quinta-feira, 06 de Outubro de 2022

08:30 EUR/BCE Publica Atas da Reunião de Política Monetária
09:30 EUA/Pedidos Iniciais por Seguro-Desemprego 203K 193K
18:00 EUA/Discurso de Waller, membro do Fed


Primeira Semana: (Boa)
Índices Mundiais: (+/-)
Dólar: (+/-)
Posição estrangeiros: (+)Compraram 1.573 - Posição dos estrangeiros no contrato X22 | -43.863
Notícias Locais: (+/-)
S&P: (+)
Petróleo: (+/-)


Fechamento DOLX22: 5.224,00
Ajuste anterior DOLX22: 5.197,71
Ajuste DOLX22: 5.202,00


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São Paulo, sexta-feira, 07 de Outubro de 2022

Parte 1
A agenda desta sexta-feira, 7, traz a divulgação do relatório de emprego (payroll) dos Estados Unidos em setembro e o discurso de quatro dirigentes do Federal Reserve. No Brasil, saem os dados do varejo de agosto e o balanço mensal da Anfavea.

ASIA
As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta sexta-feira, acompanhando mais uma rodada de perdas em Wall Street, à medida que investidores demonstraram cautela antes de novos dados do mercado de trabalho dos EUA, que são cruciais para o futuro da política monetária da maior economia do mundo.

Liderando as quedas na Ásia, o índice acionário Hang Seng caiu 1,51% em Hong Kong, a 17.740,05 pontos. Em outras partes da região, o japonês Nikkei recuou 0,71% em Tóquio, a 27.116,11 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi apresentou modesta baixa de 0,22% em Seul, a 2.232,84 pontos, e o Taiex cedeu 1,37% em Taiwan, a 13.702,28 pontos.

Na China continental, os mercados não operaram ao longo desta semana em razão de um feriado.

A falta de apetite por risco na região asiática veio antes da publicação do relatório de emprego dos EUA, o chamado payroll, que pode ser determinante para o ritmo em que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) elevará juros até o fim do ano. No mês passado, o Fed aumentou seus juros básicos em 75 pontos-base pela terceira vez seguida, à medida que a inflação nos EUA continua próxima dos maiores níveis em décadas.

Segundo projeções de analistas, os EUA criaram em torno de 270 mil vagas em setembro, indicando que seu mercado de trabalho segue robusto.

Ontem, as bolsas de Nova York encerraram os negócios em baixa pelo segundo pregão consecutivo, em meio a temores persistentes de que o Fed mantenha sua agressiva postura de aperto monetário.

Na Oceania, a bolsa australiana também ficou no vermelho hoje: o S&P/ASX 200 recuou 0,80% em Sydney, a 6.762,80 pontos.

Europa
As bolsas europeias operam sem direção única e com variações modestas na manhã desta sexta-feira, em clima de cautela antes da publicação de novos números do mercado de trabalho dos EUA, que podem ajudar a definir a trajetória da política monetária na maior economia do mundo. Também no radar estão o Credit Suisse, que anunciou uma recompra bilionária de bônus, e mais uma rodada de indicadores fracos da Alemanha.

Por volta das 6h45 (de Brasília), o índice acionário pan-europeu Stoxx 600 tinha alta de 0,18%, a 397,08 pontos.

Investidores na Europa e em outras partes do mundo aguardam o relatório de emprego dos EUA, o chamado payroll, que será conhecido nas próximas horas e pode ser determinante para o ritmo em que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) elevará juros até o fim do ano. Em setembro, o Fed aumentou seus juros básicos em 75 pontos-base pela terceira vez consecutiva, à medida que a inflação nos EUA continua próxima dos maiores níveis em décadas.

Segundo projeções de analistas, os EUA criaram em torno de 270 mil vagas em setembro, indicando que seu mercado de trabalho segue robusto.

São aguardados hoje também comentários de vários dirigentes do Fed. De modo geral, nos últimos dias, as autoridades do BC americano reafirmaram sua disposição de manter uma postura firme no combate à inflação.

Na Alemanha, país europeu que mais sofre os impactos da crise energética deflagrada pela guerra russo-ucraniana, os últimos dados econômicos foram desanimadores. Em agosto ante julho, a produção industrial alemã teve queda de 0,8% e as vendas no varejo recuaram 1,3%.

Por outro lado, o Credit Suisse conseguiu hoje amenizar temores sobre sua saúde financeira, após anunciar uma recompra de bônus de sua emissão, no valor equivalente a cerca de 3 bilhões de francos suíços. Em Zurique, a ação do segundo maior banco suíço saltava 7% no horário citado acima.

Às 7h (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 0,27%, a de Frankfurt avançava 0,13% e a de Paris se valorizava 0,23%. Já a de Milão tinha ganho de 0,43%, mas as de Madri e Lisboa caíam 0,18% e 0,14%, respectivamente.
EUA
Dois representantes da ala hawkish do Federal Reserve discursaram na noite de ontem e, como o esperado, reforçaram o tom duro na comunicação com o mercado. Para o diretor do Fed Christopher Waller, os números no momento indicam que a inflação está longe da meta da instituição e que, por isso, ela deveria elevar os juros até o início do próximo ano. Ele compõe o conselho do banco central americano e, assim, tem poder de voto enquanto durar seu mandato, que vai até 2030.

Já a presidente da distrital de Cleveland, Loretta Mester, disse ver sinais de inflação persistente nos Estados Unidos. Ela prevê ainda um alongamento da alta de juros para 2023, ano em que ela não vê espaço para corte dos fed funds. "Não iremos parar até que a inflação caia para 2%", afirmou a dirigente, que tem poder de voto este ano no Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc).

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que, pela primeira vez desde a crise dos mísseis cubanos, em 1962, o mundo vive "a ameaça de uma arma nuclear ser utilizada" caso as "coisas no caminho que estão seguindo". Em resposta a jornalistas, o chefe da Casa Branca disse que conhece bem o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e apontou que "ele não está brincando quando fala sobre o uso potencial de armas nucleares táticas".

Brasil
Resistindo à pressão do mercado financeiro e de empresários por mais clareza nas propostas econômicas que pretende adotar se for eleito, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) buscou sepultar as chances de anunciar nomes de sua equipe antes de os eleitores voltarem às urnas, no dia 30. "É loucura imaginar que você pode indicar time antes. Se tenho dez economistas aqui e indico um, vou conquistar um e perder nove. Que inteligência é essa? Que loucura é essa?", questionou o candidato, em conversa com jornalistas ontem. "Primeiro, eu tenho de ganhar as eleições. Quando eu ganhar as eleições, vou montar o governo e não apenas com meu partido e aliados. Tem gente de fora que vai participar", prometeu. Na entrevista, o petista comemorou o apoio de economistas ligados à gestão de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). O ex-presidente ainda reforçou ser contra o teto de gastos, mas, novamente, não anunciou uma proposta alternativa. "Para mim, responsabilidade fiscal não tem de estar na lei, tem de estar no dirigente", acrescentou.

Lula rechaçou também a possibilidade de lançar uma carta de intenções ao agronegócio ou a qualquer outro setor da sociedade civil como um aceno político antes do segundo turno.

"Eu não preciso ficar prestando contas porque as pessoas conhecem", afirmou o candidato. "Não precisa ficar fazendo carta, ou vou ter de fazer carta para 500 setores da sociedade. O que eu tenho é o legado de oito anos de Presidência da República", disse.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) subiu ao palanque com o governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), na noite de ontem. Em evento na Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), em Belo Horizonte, o candidato à reeleição atacou mais uma vez as promessas do PT. "Conversem com os mais humildes, com os mais necessitados, porque eles, uma parte, continuam acreditando nas promessas mirabolantes de picanha e auxílios estratosféricos. Se fosse possível, daríamos, mas sabemos que isso não é possível", afirmou.

Por sua vez, Zema criticou a gestão do PT no Estado (2015-2018) e prometeu se empenhar para a reeleição do chefe do Executivo. "Temos muito o que fazer em Minas ainda, e é com o presidente Bolsonaro em Brasília que nós vamos ter condição de continuar a nossa trajetória. Nós faremos [tudo] aqui para que no dia 30 à noite nós tenhamos aquele resultado que todos desejamos e que é o que levará o Brasil para o futuro", disse o governador mineiro.

A briga por votos de Minas Gerais tem um peso simbólico. Isso porque desde a eleição de Juscelino Kubitschek, em 1955, todos os candidatos que venceram no Estado saíram vitoriosos na disputa nacional. No primeiro turno deste ano, Bolsonaro teve 43,60% dos votos dos mineiros, contra 48,29% de Lula.
AGENDA DOS PRESIDENCIÁVEIS
Nesta sexta-feira (7), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) participam de caminhada em Guarulhos (SP), ao lado do ex-prefeito da capital paulista Fernando Haddad (PT), candidato ao governo do Estado. Além de fortalecer a candidatura de Haddad, intensificar a agenda no Sudeste é vista pela campanha petista como um dos principais objetivos nesta segunda etapa da corrida eleitoral. Lula e Alckmin recebem também a ex-candidata a presidente Simone Tebet (MDB), que anunciou apoio à chapa.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) segue em Brasília onde, de acordo com a agenda presidencial, recebe o subchefe para Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência da República, Renato de Lima França.

Petróleo
Os contratos futuros do petróleo operam em alta modesta na manhã desta sexta-feira, ampliando os robustos ganhos que acumularam ao longo da semana graças a uma decisão da Opep+ de cortar sua produção de forma significativa. Desta forma, a commodity se encaminha para registrar seu maior ganho semanal desde fevereiro, quando teve início a guerra da Rússia na Ucrânia. Operadores, porém, aguardam ainda o relatório de emprego dos EUA, o chamado payroll, que costuma ter impacto nos mercados financeiros de modo geral.


MANCHETES INTERNACIONAIS
THE NEW YORK TIMES (USA) - As consequências globais dos movimentos das taxas não vão parar o Fed
THE WALL STREET JOURNAL (USA) - Números de empregos nos EUA devem chegar à medida que o mercado de trabalho aquecido esfria
BLOOMBERG (USA) - Biden diz que ameaças de Putin são reais e podem desencadear o 'Armagedom' nuclear
CNBC (USA) - Credit Suisse vai recomprar US$ 3 bilhões em dívidas e vender hotel de referência à medida que os temores de crédito persistem
FINANCIAL TIMES (Inglaterra) - EUA dizem 'nada fora da mesa' em resposta aos cortes de petróleo da Opep+
THE ECONOMIST (Inglaterra)- Uma nova era macroeconômica está surgindo. Como será?
REUTERS (Inglaterra)- Ameaça nuclear de Putin traz risco de 'Armagedom', diz Biden
THE GUARDIAN (Inglaterra) - centenas de corpos encontrados em Kharkiv após a retirada russa; Ameaça nuclear é a pior em 60 anos, diz Biden
CHINA DAILY (China) - Proibição de tecnologia de chips nos EUA ameaça cadeia de suprimentos
NHK (Japão) - Ex-policial mata 35 pessoas em creche na Tailândia

MANCHETES NACIONAIS
O GLOBO - Campanhas de Lula e Bolsonaro travam batalha pelo Nordeste
VALOR - Queda do ICMS vai reduzir gasto com saúde e educação
FOLHA - Partidos deram R$ 51 milhões do fundão a possíveis laranjas
ESTADÃO - Teste pedido pelos militares prova lisura de urnas, diz TSE
CORREIO - Bolsonaro busca o voto feminino. Lula reforça o Nordeste
ZERO HORA - Moraes diz que teste de integridade das urnas teve "100% deaprovação"


Agenda nesta sexta-feira, 07 de Outubro de 2022

09:00 BRL/Vendas no Varejo (Anual) (Ago) -3,5% -5,2%
09:00 BRL/Vendas no Varejo (Mensal) (Ago) -0,2% -0,8%
09:30 EUA/Ganho Médio por Hora Trabalhada (Mensal) (Set) 0,3% 0,3%
09:30 EUA/Salário Médio por Hora (ano a ano) (Anual) (Set) 5,1% 5,2%
09:30 EUA/Relatório de Emprego (Payroll) não-agrícola (Set) 250K 315K
09:30 EUA/Taxa de Participação (Set) 62,4%
09:30 EUA/Relatório de Emprego (Payroll) Privado (Set) 265K 308K
09:30 EUA/Taxa de Desemprego (Set) 3,7% 3,7%
11:00 EUA/Discurso de Williams, membro do FOMC
14:00 EUA/Contagem de Sondas Baker Hughes 604


Primeira Semana: (Boa)
Índices Mundiais: (+/-)
Dólar: (+/-)
Posição estrangeiros: (-)Venderam 9.193 - Posição dos estrangeiros no contrato X22 | -53.056
Notícias Locais: (+/-)
S&P: (+/-)
Petróleo: (+)


Fechamento DOLX22: 5.248,00
Ajuste anterior DOLX22: 5.202,00
Ajuste DOLX22: 5.230,09


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São Paulo, segunda-feira, 10 de Outubro de 2022

Parte 1
Feriado de Columbus Day fecha os negócios com Treasuries hoje em NY, mas as bolsas funcionam normalmente. Na China, os investidores estão de volta após a Golden Week, que recupera a liquidez nas commodities. Na agenda dos indicadores, o CPI nos EUA (5ªF) é o mais esperado, após o payroll reforçar a expectativa de um novo aumento de 75 pb do juro. Já na 6ªF, balanços de bancos americanos abrem a temporada do 3Tri em Wall Street. Aqui, antes do feriado de Aparecida, que fecha a B3 na 4ªF, o IPCA de setembro vem com deflação amanhã (3ªF), enquanto o cenário eleitoral tende a ampliar a cautela, após o último Datafolha mostrar o País dividido ao meio e uma disputa acirrada entre Lula e Bolsonaro. O risco de “terceiro turno” já é considerado com maior probabilidade.(BDM)

ASIA
As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam em baixa nesta segunda-feira, após os EUA endurecerem regras de exportação de chips para a China e Wall Street sofrer novo tombo, no fim da semana passada, com a perspectiva de mais aumentos de juros.

Liderando as quedas na região asiática, o índice Hang Seng caiu 2,95% em Hong Kong, a 17.216,66 pontos, à medida que ações de fabricantes de chips chinesas listadas na ilha despencaram após os EUA adotarem normas para dificultar vendas para a China de semicondutores destinados à computação avançada.

Na China continental, os mercados retornaram de um feriado de uma semana com perdas não apenas no setor de eletrônicos como também no de consumo e turismo, uma vez que os gastos de turistas durante a chamada "Golden Week" foram contidos. O Xangai Composto recuou 1,66%, a 2.974,15 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve queda de 2,17%, a 1.870,50 pontos.

As bolsas do Japão, da Coreia do Sul e de Taiwan não operaram nesta segunda-feira em razão de feriados.

Na Oceania, a bolsa australiana também ficou no vermelho hoje, com baixa de 1,40% do S&P/ASX 200, a 6.667,80,00 pontos.

O mau humor na Ásia e Pacífico veio também após as bolsas de Nova York amargarem perdas de até quase 4% na sexta-feira (07), quando dados sólidos do mercado de trabalho dos EUA reforçaram a percepção de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) seguirá elevando juros de forma agressiva para combater a inflação alta.

Europa
As bolsas europeias operam majoritariamente em baixa na manhã desta segunda-feira, em meio a temores sobre a perspectiva de mais aumentos de juros agressivos nos EUA e após a Rússia lançar uma série de ataques em cidades da Ucrânia.

Por volta das 6h35 (de Brasília), o índice acionário pan-europeu Stoxx 600 recuava 0,31%, a 390,47 pontos.

Investidores na Europa seguem evitando ações, após dados sólidos do mercado de trabalho dos EUA reforçarem a percepção de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) continuará elevando juros de forma acelerada para combater pressões inflacionárias.

A perspectiva de mais aperto monetário nos EUA derrubou as bolsas de Nova York na sexta-feira (07) e pesam nos futuros de Wall Street hoje.

A guerra russo-ucraniana também desestimula o apetite por risco. Nas últimas horas, forças russas lançaram ataques em várias cidades ucranianas, inclusive na capital, Kiev, na ofensiva mais intensa desde o início da invasão, após o presidente da Rússia, Vladimir Putin, acusar os ucranianos de "ataque terrorista" contra uma importante ponte que ligava o território russo à península anexada da Crimeia.

Neste contexto, ficou em segundo plano decisão do Banco da Inglaterra (BoE) de intensificar compras de Gilts, em nova tentativa de estabilizar os mercados financeiros britânicos.

Em dia sem indicadores na agenda, a atenção vai se voltar mais tarde para comentários de dirigentes do Fed e do Banco Central Europeu (BCE). No radar também está a reunião anual do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, em Washington.
Às 6h47 (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 0,20%, a de Paris recuava 0,27% e a de Milão cedia 0,04%. Já as de Madri e Lisboa tinham perdas de 0,05 e 0,77%, respectivamente. Exceção, a Bolsa de Frankfurt ensaiava recuperação e subia 0,40%. No mesmo horário, os índices futuros de Nova York caíam em torno de 0,05% a 0,20%.

AGENDA DOS PRESIDENCIÁVEIS
Nesta segunda-feira (10), os candidatos à presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) cumprem agenda com aliados políticos. Lula concede entrevista à rádio e recebe representantes de movimentos sociais, intelectuais e políticos em São Paulo. Bolsonaro (PL) deve seguir em Brasília, onde se encontrará com sertanejos.

Petróleo
Os contratos futuros do petróleo operam em baixa na manhã desta segunda-feira, em um movimento de realização de lucros, após acumularem ganhos de 15% ou mais na última semana com a decisão da Opep+ de cortar sua produção em 2 milhões de barris por dia.


MANCHETES INTERNACIONAIS
THE NEW YORK TIMES (USA) - Rússia lança maior ataque à Ucrânia em meses
THE WALL STREET JOURNAL (USA) - Rússia desencadeia a maior barragem de ataques à Ucrânia desde a invasão
BLOOMBERG (USA) - Rússia ataca Ucrânia após Putin culpar Kyiv por explosão de ponte
CNBC (USA) - Ações de chips chineses caem após EUA pedirem novas restrições à tecnologia de ponta
FINANCIAL TIMES (Inglaterra) - Rússia lança ataques com mísseis na Ucrânia após explosão de ponte da Crimeia
THE ECONOMIST (Inglaterra)- A guerra na Ucrânia abalou a reputação dos espiões russos
REUTERS (Inglaterra)- Rússia ataca cidades da Ucrânia na hora do rush
THE GUARDIAN (Inglaterra) - Guerra Rússia-Ucrânia: os russos estão se preparando para uma guerra nuclear, adverte Zelenskiy; Casa Branca diz que não há indicação de planos russos imediatos – como aconteceu
CHINA DAILY (China) - Congresso prepara-se para apresentar roteiro para o futuro
NHK (Japão) - Putin: explosão de ponte é 'ato terrorista' da Ucrânia

MANCHETES NACIONAIS
O GLOBO - Legislativo mais concentrado empurra partidos para fusões
VALOR - Setor de infraestrutura testa opções em concessões fracassadas
FOLHA - Cartel do asfalto burlou licitações sob Bolsonaro, diz TCU
ESTADÃO - Bancada de partidos do Centrão aumenta 41% nos Estados e DF
CORREIO - Bolsonaro mira o Supremo. Lula quer crescer em Minas
ZERO HORA - Quase 175 mil gaúchos entraram na bolsa desde o começo dapandemia


Agenda nesta segunda-feira, 10 de Outubro de 2022

08:25 BRL/Boletim Focus
10:00 EUR/Pronunciamento de Lane, do BCE


Semana do meio: (Fraca)
Índices Mundiais: (+)
Dólar: (+)
Posição estrangeiros: (+)Compraram 3.585 - Posição dos estrangeiros no contrato X22 | -49.471
Notícias Locais: (+/-)
S&P: (+)
Petróleo: (+)


Fechamento DOLX22: 5.224,50
Ajuste anterior DOLX22: 5.230,09
Ajuste DOLX22: 5.237,09


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