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Joalharia Portuguesa no século XIX e XX

 

O século XIX ficou marcado como o longo Romantismo. A ida da Corte Portuguesa para o Brasil foi acompanhada da migração de muitos joalheiros e lapidários para a nossa colónia.

Joalharia Portuguesa

Durante o século XVIII, existiram várias medidas de repressão sobre os ourives locais, no entanto, contrariamente no século XIX assistiu-se a um desenvolvimento ímpar nas indústrias do luxo.

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Joalharia Portuguesa

Na generalidade, as obras mais importantes do início de oitocentos seguem os modelos da joalharia barroca, sobrecarregada de motivos de cunho floral e grande predominância dos diamantes.

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O ourives lisboeta António Gomes da Silva, "mestre ourives da prata e cravador de diamantes" da Coroa realizou, no Rio de Janeiro, algumas obras notáveis, como a "Cruz e Colar da Ordem de Torre e Espada" em diamantes-brilhantes e esmeraldas, de 1813.

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No ano de 1817, lavrou a Coroa, um ceptro e um florete para as cerimónias da Aclamação de D. João VI.

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Um bom conjunto das obras de António Gomes da Silva encontra-se no Palácio da Ajuda. Mas o Brasil não nos marcou a história da joalharia apenas pelo ouro e pelos seus belos diamantes.

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Desde os finais do século XVIII que João Paulo da Silva montou, para a Infanta D. Maria Francisca Benedita, várias jóias onde as ametistas, os topázios e as águas-marinhas provenientes do Brasil tinham destacado papel.

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A célebre custódia do tesouro do Asilo Militar de Runa, doado pela Infanta, é hoje um verdadeiro mostruário das gemas, ricas em cor, das minas brasileiras, de onde se destaca uma enorme água-marinha.

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Trata-se de uma custódia impar, no seguimento das custódias de setecentos, mas totalmente concebidas em termos do "neoclassicismo" segundo risco da própria Princesa do Brasil.

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Na década de 1870, o ourives Estevão de Sousa concebeu, para D.Maria Pia, um colar e uma tiara com grandes diamantes brilhantes formando estrelas sobre uma montagem em ouro .Trata-se de um conjunto impressionante pela sua elegância e a utilização cuidada dos diamantes, o que atesta a grande perícia da sua oficina.

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A joalharia Leitão e Irmão, "Joalheiros da Coroa", foi sem dúvida a mais requintada no panorama nacional, desde 1875 e, mesmo após o seu encerramento, nunca o seu prestigiado lugar foi verdadeiramente ocupado.

Leitão e Irmão

O seu grande êxito deve-se, incontestavelmente, tanto à renovação operada na arte da ourivesaria, com sofisticadas montagens e novos desenhos para jóias de inspiração no artesanato e no espírito historicista, como à acção da Rainha D. Maria Pia, fiel cliente, e que veria muitas das suas jóias "Leitão" vendidas em leilão do Banco de Portugal, já no tempo da República.

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A joalharia da segunda metade do século obedeceu aos modelos "burgueses" um pouco iguais em toda a Europa. O ouro, com ou sem pedrarias, ocupou lugar destacado.

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A jóia de carácter romântico, com legendas e retratos miniaturas, foi extraordinariamente divulgada. Tal como no resto da Europa recorreu-se aos mais diversos materiais que aproximassem a pessoa querida.

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Destes gozam especial atenção os cabelos, recolhidos em pequenos medalhões de ouro e cristal e utilizados num cordão sobre o peito ou entrelaçados servindo de corrente ou pulseiras.

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As serpentes foram outro popular motivo. Na novela de Eça de Queiroz, "Alves e C.ª, Godofredo adquire, numa ourivesaria, uma serpente em ouro, uma pulseira, com olhos de rubis mordendo o rabo na simbólica eternidade do seu amor.

Joalharia Portuguesa

A onda nacionalista dos finais do século XIX, sobretudo após o ultimato inglês que levaria à aclamação da Republica, não foi estranha à arte da joalharia.

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Como recompensa das campanhas de África, foi ofertada, em 1898, a Mouzinho de Albuquerque, uma esplêndida espada de honra, em prata lavrada por José Rosas, o maior ourives do Porto de então, segundo modelo de Teixeira Lopes.

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Trata-se de uma obra, exposta no Museu Militar, onde já se pressente, dentro do estilo neo-renascentista alguma modelação anunciando a "Arte Nova".

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As comemorações dos centenários dos descobrimentos Portugueses, nos finais do século, deram azo a uma produção de cariz revivalista muito interessante.

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Produziram-se medalhas das comemorações da chegada de Vasco da Gama à Índia, todas elas executadas pela Casa Leitão. 

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Para além destas medalhas das comemorações divulgou-se toda uma produção carregada de exotismo oriental ou nostalgias neogóticas. 

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A Casa Leitão privilegiou a divulgação de outros estilos de raiz histórica portuguesa como o "D. João V".

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Com as volutas e concheados que conhecemos das pratas deste período de setecentos, realizou verdadeiras miniaturas em broches, colares ou pulseiras ornamentados com esmaltes, pérolas e demais pedrarias.

Joalharia Portuguesa

Quando, em 1905, Eduardo VII visitou Portugal, foi oferecida, à Rainha Alexandra, uma belíssima caravela em ouro cravada de diamantes brilhantes e rubis, que formavam as cruzes de Cristo das velas.

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A utilização de platina na joalharia com as suas delicadas cravações para as gemas permitiu grandes efeitos decorativos sobretudo em jóias de inspiração mourisca, que enorme sucesso tiveram no início do século em Portugal.

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Da oficina de Ferreira Tomé, na Rua da Madalena em Lisboa, saíram alguns exemplares.

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Na transição dos séculos XIX para XX, é obrigatória a citação de um dos nossos maiores vultos da joalharia, João da Silva. Este notabilíssimo escultor realizou várias jóias e ainda hoje se fazem tiragens das suas medalhas religiosas, dentro do mais puro estilo " Arte Nova".

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O seu grande valor faz com que raramente apareçam obras de sua autoria e que o Estado Português não possua nenhuma. São estreitas as relações da Monarquia com as jóias. Em muito a sua afirmação visual se deveu ao brilho das pedras preciosas. O final da monarquia em Portugal serviu-nos, igualmente, como fim da nossa viagem.

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