EUA responderão “positivamente” caso Venezuela cumpra acordo sobre eleições, diz diplomata | CNN Brasil
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    EUA responderão “positivamente” caso Venezuela cumpra acordo sobre eleições, diz diplomata

    Estados Unidos restabeleceram sanções contra setor de petróleo do país sul-americano

    Presidente venezuelano, Nicolás Maduro
    Presidente venezuelano, Nicolás Maduro 04/12/2023REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria

    Osmary Hernándezda CNN

    O chefe da missão dos Estados Unidos na Venezuela, Francisco Palmieri, disse nesta segunda-feira (6) que conversou com empresas norte-americanas sobre um possível alívio das sanções impostas ao país sul-americano.

    Ele garantiu que os EUA estão abertos “para responder positivamente a medidas significativas rumo à plena implementação do Acordo de Barbados”, segundo uma mensagem na conta no X da representação diplomática do país norte-americano na Venezuela.

    O acordo é um pacto que o governo venezuelano e a oposição assinaram em 2023, se comprometendo com eleições livres neste ano.

    Palmieri afirmou que a política de Washington visa encorajar eleições inclusivas e competitivas. No entanto, o diplomata não detalhou que tipo de ações são esperadas pelos EUA.

    Eleições na Venezuela e Acordo de Barbados

    As eleições presidenciais na Venezuela estão marcadas para 28 de julho.

    O candidato do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) será o presidente Nicolás Maduro, que busca um terceiro mandato. O embaixador Edmundo González Urrutia foi escolhido como candidato da oposição maioritária.

    O Acordo de Barbados foi assinado em outubro do ano passado entre o governo e a oposição, sob a mediação da Noruega, e tem o objetivo de definir garantias e direitos políticos e eleitorais para as próximas eleições.

    O processo contou com o apoio de países como a Rússia e os Estados Unidos.

    Em 17 de abril, o governo dos Estados Unidos decidiu restabelecer algumas das sanções ao setor venezuelano de petróleo e gás, conforme anunciado pelo Departamento do Tesouro dos EUA.

    Washington argumentou que a medida respondia ao fracasso do governo venezuelano em cumprir o Acordo de Barbados.

    Este conteúdo foi criado originalmente em espanhol.

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