Referência no estudo da quantificação da biodiversidade, a ecóloga britânica aposta no diálogo entre cientistas e formuladores de políticas públicas
Por Pedro Lira
A conservação ambiental não é um trabalho cientificamente complexo. Pelo menos é o que diz a britânica Anne Magurran, professora de ecologia na Universidade de St Andrews, na Escócia, e referência mundial no estudo da quantificação da biodiversidade. Pesquisadores investigam e caracterizam espécies de determinados ecossistemas e pensam em mecanismos para protegê-las. O desafio maior, ela diz, está na política para implementá-los.
Autora de diversos livros sobre medição da diversidade biológica e sua importância para a conservação, a ecóloga conta que áreas conservadas são alvo de interesses financeiros. “Quando fazemos um trabalho bem-feito, automaticamente entramos em conflito com a agenda econômica.” É o que ela chama de paradoxo da conservação: quanto mais uma área resiste ao “desenvolvimento”, mais valiosa ela se torna. E cabe aos pesquisadores a missão de protegê-las.
Leia o texto completo no blog Ciência Fundamental, na Folha de S.Paulo.