Ex-CEO da Microsoft e um dos homens mais ricos do mundo: quem é Steve Ballmer?

A Revista do Expresso

Ex-CEO da Microsoft e um dos homens mais ricos do mundo: quem é Steve Ballmer?

6 janeiro 2024 8:32

bertrand guay/afp via getty images

De lenda na Microsoft a homem providencial nos LA Clippers, Steve Ballmer vai escalando rumo ao topo do mundo, com uma fortuna avaliada em mais de 120 mil milhões de dólares. Não se lhe conhecem ambições políticas, mas já fez saber que pretende deixar uma marca para a posteridade através da filantropia e de um serviço
de monitorização de indicadores socioeconómicos

6 janeiro 2024 8:32

Estava escrito que um dia o nerd mais conhecido do mundo haveria de passar o testemunho ao geek mais poderoso do mundo. E esse dia aconteceu a 13 de janeiro de 2000. A data já prenunciava uma nova era, mas naqueles anos nenhuma outra empresa estava em posição de ditar o que poderia ser uma nova era como a Microsoft. O grande Bill Gates acabou por não seguir o comentário que a internet lhe atribui quando aconselhou os mais jovens a serem simpáticos com os nerds porque um dia poderiam vir a trabalhar para eles, e lá entregou as rédeas a Steve Ballmer, o nº 2 na hierarquia e o nº 30 na ordem de contratação, que não podia ser nerd por não ter tantos conhecimentos técnicos, mas era um magnífico exemplar de geek devido ao comportamento fora de padrão e ao ávido consumo de novidades. Os rótulos preconceituosos já pouco valiam na época e nada poderia parar a Microsoft. Até que, pouco depois, a Apple lançou um telemóvel.

Ballmer não saiu do top 10 dos mais ricos do mundo (é o 5º atualmente), onde permanece perto de Gates (que é o 4º), mas teve de zarpar para a reforma por uma porta menor e seguir um desafio imprevisível, na NBA, com a compra da equipa de basquetebol dos LA Clippers, por dois mil milhões de dólares, em 2014. E não faltou quem lembrasse que o valor era cinco vezes superior às receitas anuais da marca. “Não há stresse a gerir uma equipa de basquetebol, exceto a vontade de ganhar”, respondeu Ballmer à Bloomberg, quatro anos depois da compra.