História de Fernando Sabino, que completaria 100 anos, está em vários lugares de Belo Horizonte | Jornal Nacional | G1

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Fernando Sabino, um dos grandes nomes da crônica brasileira, completaria 100 anos neste mês

Fernando Sabino, um dos grandes nomes da crônica brasileira, completaria 100 anos neste mês

Neste mês de outubro, Fernando Sabino completaria 100 anos, e a história de um dos maiores escritores mineiros foi muito além dos livros.

Nas andanças por Belo Horizonte, a Praça da Liberdade estava sempre no roteiro de Fernando Sabino e dos amigos. Eram quatro escritores inseparáveis. A amizade deles foi eternizada nas esculturas em tamanho real.

“Fernando, Otto Lara Resende, Hélio Pelegrino e Paulo Mendes Campos. Eles também são chamados de quatro cavaleiros do apocalipse, aquela brincadeira entre eles por amizade. Era um grupo literário - não era um grupo formal, mas de amigos”, conta a pesquisadora em estudos literários Cristina Souza.

Palácio do Governo, lugar de políticos: Fernando Sabino teve estadia por lá.

"Ele se casou com a filha do governador e passou a noite de núpcias aqui", conta Bernardo Sabino, filho de Fernando Sabino.

A história de Fernando Sabino está em vários lugares de Belo Horizonte. O acervo da Universidade Federal de Minas Gerais mostra um pouco de como era a rotina do escritor: o sofá da casa dele no Rio de Janeiro está no local; a bateria que ele tocava - muita gente não sabe, mas Fernando Sabino era fã de jazz. Uma foto revela a satisfação dele em tocar o instrumento.

Em um documentário, Fernando Sabino falou sobre a paixão:

"Eu sofro muito para escrever e me divirto muito com o jazz."

Ele também se aventurou no cinema. Dirigiu curtas sobre escritores e artistas brasileiros, como Guimarães Rosa e Vinicius de Moraes.

Bem antes, na adolescência, a vocação era outra: Fernando Sabino atleta, campeão de natação. Em uma foto, aparece ao lado de Ivo Pitangui, que depois se tornou um dos cirurgiões plásticos mais famosos do Brasil.

Nas piscinas, nas artes visuais, na literatura; tantas experiências fizeram de Fernando Sabino um escritor genial, mas que sempre quis manter o espírito de criança.

Na lápide dele está: 'aqui jaz Fernando Sabino, que nasceu homem e morreu menino'”, conta Bernardo.

“O que você quer ser quando crescer? Hoje ninguém me pergunta mais, mas se perguntasse eu diria: quero ser menino”, disse Fernando Sabino em documentário.

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