8 vezes em que Al Pacino explodiu como ninguém no cinema

Michael Corleone, Tony Montana e mais: Relembre vezes em que Al Pacino extravasou brilhantemente em Hollywood

Em um 25 de abril como hoje, nascia Alfredo James Pacino, eternizado como Al Pacino. Vencedor do Oscar de Melhor Ator (levou uma estatueta em nove indicações) e um dos nomes vivos mais prestigiados de Hollywood, nosso bom e velho Al é daqueles atores explosivos, com total entrega em papéis memoráveis, como Michael Corleone e Tony Montana.

 
Aniversariante do dia, Al Pacino está entre os mais explosivos (se não o mais) atores de Hollywood. Imagem: Divulgação

Para celebrar a vida e o legado de Al Pacino, listamos aqui os momentos em que o ator explodiu brilhantemente no cinema. Confira:

O Poderoso Chefão (1972)

De filho bonzinho que não queria se envolver com os negócios da família a Don no lugar do pai, o Michael Corleone de Al Pacino possui um dos arcos mais intensos e contrastantes em um só filme – tudo desenvolvido com maestria pelo diretor e roteirista Francis Ford Coppola. No finzinho do filme, quando Kay questiona se Michael matou (ou mandou matar) mesmo Carlo, marido de Connie (irmã de Michael!), ele tem uma mini explosão ao bater na mesa, relutante em responder a esposa. Passado o frenesi, ele ainda mente descaradamente e nega a acusação. Haja frieza.

O Poderoso Chefão 2 (1974)

Não chega a ser uma total explosão, mas a cena em que Michael Corleone mostra ao irmão Fredo que sabe da traição, com direito ao beijo da morte, sinal mafioso cujo significado é bem implícito, mostra como Al Pacino consegue ser ameaçador ainda que mais contido. As mãos nas bochechas e os dizeres "eu sei que foi você. Você quebrou meu coração" durante o Ano Novo em Cuba às vésperas da revolução… simplesmente um dos momentos mais marcantes de toda a trilogia e do cinema.

No mesmo filme, Michael confronta Frank Pentangeli após um atentado em sua residência. "NA MINHA CASA! NO MEU QUARTO! ONDE MINHA ESPOSA DORME!", exclama, aos berros. Caixa alta combina com Al Pacino, né?

Um Dia de Cão (1975)

Ao lado do lendário John Cazale, que nos deixou precocemente em 1978, Al Pacino brilha em Um Dia de Cão, do diretor Sidney Lumet, como o assaltante a banco Sonny Wortzik. Este é um filme tenso do exato momento em que começa ao término, em uma negociação imprevisível – afinal, com o sempre agitado Al Pacino, tudo pode acontecer a qualquer momento. As explosões são difundidas ao longo das 2h05, mas o destaque fica para quando ele começa a gritar "Attica!" e atrai a torcida e o carinho dos curiosos ao redor.

Justiça Para Todos (1979)

Em Justiça Para Todos, Al Pacino interpreta o advogado idealista Arthur Kirkland e proporciona dois momentos de pura explosão: primeiro, quando destrói um carro com sua maleta; depois, no clímax, quando declara o próprio cliente culpado e grita com o juiz.

Scarface (1983)

Tony Montana é, provavelmente, o personagem mais esquentadinho na história do cinema. São incontáveis palavrões (na verdade, são 226 'fucks') e uma inquietação constante em Scarface, de Brian de Palma. Mas não tem como deixar de mencionar a sequência final, quando, prestes a enfrentar um exército sozinho, Al Pacino profere essa, que é uma das frases mais marcantes do cinema: "Diga olá para meu amiguinho!".

O Poderoso Chefão 3 (1990)

Já cansado da acalorada vida de líder mafioso, Michael Corleone não encontra paz nem na aposentadoria. "Justo quando achei que estava fora, eles me puxam de volta", diz, antes de ter um ataque no coração. Mas é no grito silencioso ao ter a filha Mary (Sofia Coppola) morta nos braços que Al Pacino mostra todo o talento na expressão – não precisamos de áudio nenhum para sentir a dor dele.

Perfume de Mulher (1992)

No filme em que finalmente lhe deu o Oscar de Melhor Ator, Al Pacino vive Frank Slade, um coronel do exército aposentado que é cego. Na cena em que tenta tirar a própria vida e Charlie Simms (Chris O'Donnell) tenta persuadi-lo do contrário, Pacino canaliza toda sua energia para questionar: "Que vida? Não tenho vida! Estou no escuro!". Esse Oscar demorou, hein?

Casa Gucci (2021)

Em Casa Gucci, Al Pacino mostrou que, mesmo com seus mais de 80 anos, ainda não perdeu o jeito para explodir como poucos em Hollywood. Ao descobrir que o filho, Polo (Jared Leto), vendeu sua parte da empresa, Aldo (Pacino) desaba no grito. "Estou morto! MORTO!".


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