ESMAVC Radio Station – Hammer Film Productions
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- Publication date
- 2024
Programa Radiofónico de Ana Claro
A Radio Broadcasting by Ana Claro
Maria Amália Vaz de Carvalho High School
Oficina de Multimédia
Class of Multimedia
Prof. João Soares Santos
O projecto ESMAVC Radio Station consiste na criação de conteúdos áudio digitais que poderão ser escutados através da internet ou transmitidos por outros meios de comunicação. Esses conteúdos são temáticos, congregam textos, locução, sequências musicais, ruídos, efeitos sonoros e silêncio, devidamente organizados consoante a intenção dos alunos. Este material é elaborado na disciplina de Oficina de Multimédia e pode ter qualidades mais experimentalistas e ensaísticas ou atributos mais convencionais. Serão tratados temas da História e Estética da Música, do Cinema, da Literatura, das Artes de Cena ou Plásticas bem como outros assuntos relevantes de outras áreas do conhecimento que os alunos decidam explorar.
Em paralelo realizar-se-ão anúncios publicitários referindo-se a produtos ou serviços absurdos nos quais a montagem sonora final terá um teor cómico, poético ou crítico.
ESMAVC Radio Station goal is the creation of digital audio content that can be heard over the internet or transmitted by other media. These contents are themed, congregate text, locution, musical sequences, noise, sound effects and silence, organized according to the students' motivation. This material is prepared in the class of Multimedia and will have a more experimental and essayistic orientation or a more conventional approach. Themes cover History and Aesthetics of Music, Cinema, Literature, the Performing Arts, Painting, Sculpture, Architecture, as well as alternative issues relevant to other areas of knowledge that students decide to explore.
In parallel the class must create advertisements referring to absurd products or services where the final editing must have a humorous, poetic or critical feature.
A Radio Broadcasting by Ana Claro
Maria Amália Vaz de Carvalho High School
Oficina de Multimédia
Class of Multimedia
Prof. João Soares Santos
O projecto ESMAVC Radio Station consiste na criação de conteúdos áudio digitais que poderão ser escutados através da internet ou transmitidos por outros meios de comunicação. Esses conteúdos são temáticos, congregam textos, locução, sequências musicais, ruídos, efeitos sonoros e silêncio, devidamente organizados consoante a intenção dos alunos. Este material é elaborado na disciplina de Oficina de Multimédia e pode ter qualidades mais experimentalistas e ensaísticas ou atributos mais convencionais. Serão tratados temas da História e Estética da Música, do Cinema, da Literatura, das Artes de Cena ou Plásticas bem como outros assuntos relevantes de outras áreas do conhecimento que os alunos decidam explorar.
Em paralelo realizar-se-ão anúncios publicitários referindo-se a produtos ou serviços absurdos nos quais a montagem sonora final terá um teor cómico, poético ou crítico.
ESMAVC Radio Station goal is the creation of digital audio content that can be heard over the internet or transmitted by other media. These contents are themed, congregate text, locution, musical sequences, noise, sound effects and silence, organized according to the students' motivation. This material is prepared in the class of Multimedia and will have a more experimental and essayistic orientation or a more conventional approach. Themes cover History and Aesthetics of Music, Cinema, Literature, the Performing Arts, Painting, Sculpture, Architecture, as well as alternative issues relevant to other areas of knowledge that students decide to explore.
In parallel the class must create advertisements referring to absurd products or services where the final editing must have a humorous, poetic or critical feature.
- Addeddate
- 2024-04-19 20:52:18
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April 19, 2024
Subject: Hammer Film Productions
A Hammer Film Productions é uma produtora cinematográfica Britânica fundada em 1934.
A empresa é conhecida principalmente por uma série de filmes góticos de terror e fantasia feitos desde o início da década de 1950 até a década de 1970. Muitos deles envolvem personagens clássicas de terror como Victor Frankenstein, o Conde Drácula e a Múmia em produções a cores. Para além disso, a Hammer também produziu ficção científica, thrillers, film noir e comédias, bem como, em anos posteriores, séries de televisão.
Durante os seus anos de sucesso, a Hammer dominou o mercado de filmes de terror, desfrutando de distribuição mundial e considerável sucesso financeiro. Este sucesso deveu-se às parcerias de distribuição com empresas Norte-Americanas como a United Artists, a Warner Brothers, a Universal Pictures, a Columbia Pictures, a Paramount Pictures, a 20th Century Fox, a Metro-Goldwyn-Mayer, a American International Pictures e a Seven Arts Productions.
Em Novembro de 1934, William Hinds, um artista de music hall, de teatro e empresário, registou a sua produtora cinematográfica, Hammer Productions Ltd., que ficava num escritório na Imperial House, Regent Street em Londres. O nome da empresa surgiu do nome artístico de Hinds, Will Hammer, que ele criou a partir da área de Londres onde morava, Hammersmith.
Hinds conheceu o emigrante Espanhol Enrique Carreras, ex-proprietário de cinema e, a 10 de Maio de 1935, formaram a distribuidora Exclusive Films, operando num escritório em Wardour Street. A Hammer produziu quatro filmes distribuídos pela Exclusive.
Uma crise na indústria cinematográfica Britânica forçou a Hammer à falência, e a empresa entrou em liquidação em 1937.
Em 1946, depois da Segunda Guerra Mundial, James Carreras filho de Enrique Carreras ressuscitou a Hammer sendo esta o braço da produção cinematográfica da Exclusive com o objetivo de criar filmes de baixo custo, concebidos para preencher lacunas nas programações de cinema e apoiar filmes mais caros. Convenceu Anthony Hinds a regressar para a empresa e a revivida Hammer Film Productions estreou «Death in High Heels», realizado por Lionel Tomlinson em 1948, «The Dark Road» ou, alternativamente «There is No Escape», realizado por Alfred J. Goulding em 1948 e «River Patrol» realizado por Ben Hart no mesmo ano. Não podendo pagar as principais estrelas, a Hammer adquiriu os direitos cinematográficos de séries de rádio da BBC, como «The Adventures of PC 49», «Dick Barton: Special Agent» (uma adaptação do bem-sucedido programa de rádio Dick Barton) e «Dr Morelle – The Case of the Missing Heiress»
A 12 de Fevereiro de 1949, a Exclusive registou a Hammer Film Productions como uma empresa detida por Enrique e James Carreras, tendo William e Anthony Hinds, pai e filho, como diretores. A Hammer mudou-se para os escritórios da Exclusive em Wardour Street e o edifício foi designado por «Hammer House».
Investimentos e filmes de temáticas variadas foram feitos até ao início da década de 1950.
Em 1951, a Hammer e a Exclusive assinaram um contrato de produção e distribuição de quatro anos com Robert Lippert, um produtor de cinema Norte-Americano. O contrato implicava que a Lippert Pictures e a Exclusive trocassem produtos para distribuição nos dois lados do Atlântico, começando logo nesse ano com «The Last Page» realizado por Terence Fisher e terminando com «Women Without Men», também conhecido como «Prison Story» realizado por Elmo Williams em 1955.
Lippert insistiu na introdução de uma estrela Norte-Americana nos filmes da Hammer originando a prevalência de protagonistas dos Estados Unidos em muitas das produções da empresa durante a década de 1950. Em «The Last Page» a Hammer contratou o realizador Terence Fisher que teve um papel fundamental nos filmes de terror.
No final de 1951 a empresa comprou a propriedade da Down Place que tinha alugada e renomeou-a Bray Studios, por ter Bray como aldeia vizinha, permanecendo como a principal base da Hammer até 1966. Em 1953, surgiram os primeiros filmes de ficção-científica: «Four Sided Triangle» e «Spaceways» ambos realizados por Terence Fisher.
Após o sucesso comercial de «The Curse Of Frankenstein», realizado por Terence Fisher em 1957, com Peter Cushing no papel de Victor Frankenstein e Christopher Lee no papel da criatura, a Hammer explorou o género de terror dirigido principalmente por Terence Fisher e com a presença de Cushing e Christopher Lee com «Dracula» em 1958, «The Mummy» e «The Hound of the Baskervilles» em 1959, este último baseado numa história do detective Sherlock Holmes, criado por Arthur Conan Doyle. Cushing aparece sem Lee em «The Revenge of Frankenstein» de 1958.
Christopher Lee emergiu da sua anterior maquilhagem de monstro de Frankenstein para assumir o papel que o tornaria mundialmente conhecido, o Conde Drácula. Depois de Bela Lugosi no filme da Universal de 1931 realizado por Tod Browning, sempre que as pessoas pensavam em Drácula, imaginavam Lee. A sua imagem, sombriamente viril e sexualmente carregada, com os lábios cobertos de sangue brilhante, revolucionou virtualmente a indústria global do cinema de terror. A receita de sucesso da Hammer continuous com, entre outros, «The Two Faces of Dr. Jekyll» de 1960, «The Brides of Dracula» de 1960, sem Christopher Lee, «The Curse of the Werewolf» de 1961, «The Phantom of the Opera» de 1962, «Dracula: Prince of Darkness» de 1966, sem Peter Cushing, «Frankenstein Created Woman» de 1967 e «Frankenstein Must Be Destroyed» de 1969 todos realizados por Terence Fisher.
Outros filmes com o Conde Drácula encarnado por Christopher Lee foram «Dracula Has Risen from the Grave» realizado por Freddie Francis em 1968 «Taste the Blood of Dracula» realizado por Peter Sasdy em 1970, «Scars of Dracula» realizado por Roy Ward Baker em 1970, «Dracula A.D. 1972» realizado por Alan Gibson em 1972 e, o último da série, «The Satanic Rites of Dracula» realizado por Alan Gibson em 1973.
Drácula continua a ser provavelmente o melhor exemplo do estilo clássico da Hammer e combina os talentos dos actores principais e do pessoal-chave da produção que viriam a projectar mundialmente estas películas.
Estabelecendo o vampiro com caninos salientes na cultura popular, Lee também introduziu uma sexualidade sombria e taciturna à personagem. A revista de cinema «Empire» classificou a interpretação de Lee como Drácula como a sétima maior personagem de filme de terror de todos os tempos.
Para além de Terence Fisher, outros realizadores que merecem destaque na Hammer são John Gilling, Val Guest, Freddie Francis, Don Sharp, Don Chaffey, Roy Ward Baker, Michael Carreras, Peter Sasdy ou Jimmy Sangster. A Hammer produziu também «The Phoenix» realizado por Robert Aldrich em 1959, «The Damned» realizado por Joseph Losey em 1963, exilado na Grã-Bretanha por estar colocado na lista negra de Hollywood e «The Nanny» realizado por Seth Holt em 1965 com Bette Davis.
Às sequelas de Drácula, da Múmia, do Dr. Frankenstein e da sua criatura e de «The Quatermass Xperiment» juntaram-se outros filmes de vampiros, thrillers, policiais, de ficção científica, de guerra, comédias, de aventuras e com acção na pré-história como «One Million Years B.C.» realizado por Val Guest em 1966 com Raquel Welch e efeitos especiais do mestre animador Ray Harryhausen e «When Dinosaurs Ruled the Earth» realizado por Val Guest em 1970.
A década de 1960 foi o período de apogeu da Hammer que abriu ainda mais as portas para o gênero de terror, criando monstros memoráveis em «The Gorgon» de 1964, «The Reptile» e «Plague of the Zombies» de 1966, assim como os perturbadores e arrepiantes «Taste of Fear» de 1961, «Paranoiac» de 1963 e «Hysteria» de 1965.
Complementando o rasto sanguinário de monstros e loucos, no início da década de 1960 também estrearam filmes de aventuras de época, nomeadamente «The Pirates of Blood River» em 1962, «The Scarlet Blade» em 1963 e «The Devil-Ship Pirates» de 1964.
O volume de produção da Hammer durante este período foi notável, devido a vários acordos de coprodução assinados com grandes empresas de Hollywood em simultâneo. Mas, no final da década, novas regulamentações financeiras tornaram inviável o investimento de Hollywood em filmes Britânicos e o dinheiro desapareceu rapidamente.
Em 1969 Tony Hinds renunciou e aposentou-se da indústria. A Hammer respondeu à nova realidade trazendo novos escritores e realizadores, testando novas personagens e tentando rejuvenescer os seus filmes de vampiros e de Frankenstein com novas abordagens e variações de material que provara ser popular.
A empresa rapidamente percebeu que se não pudesse conceber obras tão sangrentas como as novas produções Norte-Americanas pelo menos poderiam realçar o conteúdo erótico e sexual dos seus filmes, uma tendência recorrente nos filmes Europeus da época.
No final da década de 1970, a Hammer fez menos filmes e tentou romper com os então já fora de moda filmes de terror gótico sobre os quais o estúdio construiu a sua reputação. «The Legend of the 7 Golden Vampires» realizado por Roy Ward Baker em 1974, uma co-produção com os Shaw Brothers de Hong Kong que tentou combinar o terror da Hammer com o então popular género de artes marciais e «To the Devil a Daughter» realizado por Peter Sykes em 1976 tiveram bastante sucesso nas bilheterias do Reino Unido, mas a Hammer não os conseguiu capitalizar, pois a maior parte dos lucros foi para outros financiadores.
A Hammer Films lutou ao longo da década de 1970 para sobreviver como produtora antes de falir em 1979. A última película foi um remake infeliz do thriller de Alfred Hitchcock de 1938, «The Lady Vanishes», agora realizado por Anthony Page com Elliott Gould e Cybill Shepherd.
A empresa também produziu algumas séries de televisão sem sucesso e, no final da década, a Hammer estava reduzida a alugar os seus filmes para salas de cinema de repertório.
Depois de um longo período de limbo, em Maio de 2007 o nome da empresa foi vendida a um consórcio liderado pelo magnata dos média Holandês John de Mol. A nova organização adquiriu a filmoteca do grupo Hammer, com 295 filmes e, desde então, produziu vários filmes, incluindo «Beyond the Rave» realizado por Matthias Hoene em 2008, «Let Me In» realizado por Matt Reeves em 2010, «The Resident» realizado por Antti Jokinen em 2011, «The Woman in Black» realizado por James Watkins em 2012, «The Quiet Ones» realizado por John Pogue em 2014 e «The Lodge» realizado por Veronika Franz em 2019.
Em Agosto de 2023, a Hammer foi adquirida pelo produtor teatral Britânico John Gore. Revitalizada e revigorada, a Hammer intenta agora combinar o encanto nostálgico dos seus filmes clássicos com estilos cinematográficos modernos. Preservando e respeitando o seu património e arquivo, a Hammer planeia uma série contínua de novas produções.
Ana Claro
Subject: Hammer Film Productions
A Hammer Film Productions é uma produtora cinematográfica Britânica fundada em 1934.
A empresa é conhecida principalmente por uma série de filmes góticos de terror e fantasia feitos desde o início da década de 1950 até a década de 1970. Muitos deles envolvem personagens clássicas de terror como Victor Frankenstein, o Conde Drácula e a Múmia em produções a cores. Para além disso, a Hammer também produziu ficção científica, thrillers, film noir e comédias, bem como, em anos posteriores, séries de televisão.
Durante os seus anos de sucesso, a Hammer dominou o mercado de filmes de terror, desfrutando de distribuição mundial e considerável sucesso financeiro. Este sucesso deveu-se às parcerias de distribuição com empresas Norte-Americanas como a United Artists, a Warner Brothers, a Universal Pictures, a Columbia Pictures, a Paramount Pictures, a 20th Century Fox, a Metro-Goldwyn-Mayer, a American International Pictures e a Seven Arts Productions.
Em Novembro de 1934, William Hinds, um artista de music hall, de teatro e empresário, registou a sua produtora cinematográfica, Hammer Productions Ltd., que ficava num escritório na Imperial House, Regent Street em Londres. O nome da empresa surgiu do nome artístico de Hinds, Will Hammer, que ele criou a partir da área de Londres onde morava, Hammersmith.
Hinds conheceu o emigrante Espanhol Enrique Carreras, ex-proprietário de cinema e, a 10 de Maio de 1935, formaram a distribuidora Exclusive Films, operando num escritório em Wardour Street. A Hammer produziu quatro filmes distribuídos pela Exclusive.
Uma crise na indústria cinematográfica Britânica forçou a Hammer à falência, e a empresa entrou em liquidação em 1937.
Em 1946, depois da Segunda Guerra Mundial, James Carreras filho de Enrique Carreras ressuscitou a Hammer sendo esta o braço da produção cinematográfica da Exclusive com o objetivo de criar filmes de baixo custo, concebidos para preencher lacunas nas programações de cinema e apoiar filmes mais caros. Convenceu Anthony Hinds a regressar para a empresa e a revivida Hammer Film Productions estreou «Death in High Heels», realizado por Lionel Tomlinson em 1948, «The Dark Road» ou, alternativamente «There is No Escape», realizado por Alfred J. Goulding em 1948 e «River Patrol» realizado por Ben Hart no mesmo ano. Não podendo pagar as principais estrelas, a Hammer adquiriu os direitos cinematográficos de séries de rádio da BBC, como «The Adventures of PC 49», «Dick Barton: Special Agent» (uma adaptação do bem-sucedido programa de rádio Dick Barton) e «Dr Morelle – The Case of the Missing Heiress»
A 12 de Fevereiro de 1949, a Exclusive registou a Hammer Film Productions como uma empresa detida por Enrique e James Carreras, tendo William e Anthony Hinds, pai e filho, como diretores. A Hammer mudou-se para os escritórios da Exclusive em Wardour Street e o edifício foi designado por «Hammer House».
Investimentos e filmes de temáticas variadas foram feitos até ao início da década de 1950.
Em 1951, a Hammer e a Exclusive assinaram um contrato de produção e distribuição de quatro anos com Robert Lippert, um produtor de cinema Norte-Americano. O contrato implicava que a Lippert Pictures e a Exclusive trocassem produtos para distribuição nos dois lados do Atlântico, começando logo nesse ano com «The Last Page» realizado por Terence Fisher e terminando com «Women Without Men», também conhecido como «Prison Story» realizado por Elmo Williams em 1955.
Lippert insistiu na introdução de uma estrela Norte-Americana nos filmes da Hammer originando a prevalência de protagonistas dos Estados Unidos em muitas das produções da empresa durante a década de 1950. Em «The Last Page» a Hammer contratou o realizador Terence Fisher que teve um papel fundamental nos filmes de terror.
No final de 1951 a empresa comprou a propriedade da Down Place que tinha alugada e renomeou-a Bray Studios, por ter Bray como aldeia vizinha, permanecendo como a principal base da Hammer até 1966. Em 1953, surgiram os primeiros filmes de ficção-científica: «Four Sided Triangle» e «Spaceways» ambos realizados por Terence Fisher.
Após o sucesso comercial de «The Curse Of Frankenstein», realizado por Terence Fisher em 1957, com Peter Cushing no papel de Victor Frankenstein e Christopher Lee no papel da criatura, a Hammer explorou o género de terror dirigido principalmente por Terence Fisher e com a presença de Cushing e Christopher Lee com «Dracula» em 1958, «The Mummy» e «The Hound of the Baskervilles» em 1959, este último baseado numa história do detective Sherlock Holmes, criado por Arthur Conan Doyle. Cushing aparece sem Lee em «The Revenge of Frankenstein» de 1958.
Christopher Lee emergiu da sua anterior maquilhagem de monstro de Frankenstein para assumir o papel que o tornaria mundialmente conhecido, o Conde Drácula. Depois de Bela Lugosi no filme da Universal de 1931 realizado por Tod Browning, sempre que as pessoas pensavam em Drácula, imaginavam Lee. A sua imagem, sombriamente viril e sexualmente carregada, com os lábios cobertos de sangue brilhante, revolucionou virtualmente a indústria global do cinema de terror. A receita de sucesso da Hammer continuous com, entre outros, «The Two Faces of Dr. Jekyll» de 1960, «The Brides of Dracula» de 1960, sem Christopher Lee, «The Curse of the Werewolf» de 1961, «The Phantom of the Opera» de 1962, «Dracula: Prince of Darkness» de 1966, sem Peter Cushing, «Frankenstein Created Woman» de 1967 e «Frankenstein Must Be Destroyed» de 1969 todos realizados por Terence Fisher.
Outros filmes com o Conde Drácula encarnado por Christopher Lee foram «Dracula Has Risen from the Grave» realizado por Freddie Francis em 1968 «Taste the Blood of Dracula» realizado por Peter Sasdy em 1970, «Scars of Dracula» realizado por Roy Ward Baker em 1970, «Dracula A.D. 1972» realizado por Alan Gibson em 1972 e, o último da série, «The Satanic Rites of Dracula» realizado por Alan Gibson em 1973.
Drácula continua a ser provavelmente o melhor exemplo do estilo clássico da Hammer e combina os talentos dos actores principais e do pessoal-chave da produção que viriam a projectar mundialmente estas películas.
Estabelecendo o vampiro com caninos salientes na cultura popular, Lee também introduziu uma sexualidade sombria e taciturna à personagem. A revista de cinema «Empire» classificou a interpretação de Lee como Drácula como a sétima maior personagem de filme de terror de todos os tempos.
Para além de Terence Fisher, outros realizadores que merecem destaque na Hammer são John Gilling, Val Guest, Freddie Francis, Don Sharp, Don Chaffey, Roy Ward Baker, Michael Carreras, Peter Sasdy ou Jimmy Sangster. A Hammer produziu também «The Phoenix» realizado por Robert Aldrich em 1959, «The Damned» realizado por Joseph Losey em 1963, exilado na Grã-Bretanha por estar colocado na lista negra de Hollywood e «The Nanny» realizado por Seth Holt em 1965 com Bette Davis.
Às sequelas de Drácula, da Múmia, do Dr. Frankenstein e da sua criatura e de «The Quatermass Xperiment» juntaram-se outros filmes de vampiros, thrillers, policiais, de ficção científica, de guerra, comédias, de aventuras e com acção na pré-história como «One Million Years B.C.» realizado por Val Guest em 1966 com Raquel Welch e efeitos especiais do mestre animador Ray Harryhausen e «When Dinosaurs Ruled the Earth» realizado por Val Guest em 1970.
A década de 1960 foi o período de apogeu da Hammer que abriu ainda mais as portas para o gênero de terror, criando monstros memoráveis em «The Gorgon» de 1964, «The Reptile» e «Plague of the Zombies» de 1966, assim como os perturbadores e arrepiantes «Taste of Fear» de 1961, «Paranoiac» de 1963 e «Hysteria» de 1965.
Complementando o rasto sanguinário de monstros e loucos, no início da década de 1960 também estrearam filmes de aventuras de época, nomeadamente «The Pirates of Blood River» em 1962, «The Scarlet Blade» em 1963 e «The Devil-Ship Pirates» de 1964.
O volume de produção da Hammer durante este período foi notável, devido a vários acordos de coprodução assinados com grandes empresas de Hollywood em simultâneo. Mas, no final da década, novas regulamentações financeiras tornaram inviável o investimento de Hollywood em filmes Britânicos e o dinheiro desapareceu rapidamente.
Em 1969 Tony Hinds renunciou e aposentou-se da indústria. A Hammer respondeu à nova realidade trazendo novos escritores e realizadores, testando novas personagens e tentando rejuvenescer os seus filmes de vampiros e de Frankenstein com novas abordagens e variações de material que provara ser popular.
A empresa rapidamente percebeu que se não pudesse conceber obras tão sangrentas como as novas produções Norte-Americanas pelo menos poderiam realçar o conteúdo erótico e sexual dos seus filmes, uma tendência recorrente nos filmes Europeus da época.
No final da década de 1970, a Hammer fez menos filmes e tentou romper com os então já fora de moda filmes de terror gótico sobre os quais o estúdio construiu a sua reputação. «The Legend of the 7 Golden Vampires» realizado por Roy Ward Baker em 1974, uma co-produção com os Shaw Brothers de Hong Kong que tentou combinar o terror da Hammer com o então popular género de artes marciais e «To the Devil a Daughter» realizado por Peter Sykes em 1976 tiveram bastante sucesso nas bilheterias do Reino Unido, mas a Hammer não os conseguiu capitalizar, pois a maior parte dos lucros foi para outros financiadores.
A Hammer Films lutou ao longo da década de 1970 para sobreviver como produtora antes de falir em 1979. A última película foi um remake infeliz do thriller de Alfred Hitchcock de 1938, «The Lady Vanishes», agora realizado por Anthony Page com Elliott Gould e Cybill Shepherd.
A empresa também produziu algumas séries de televisão sem sucesso e, no final da década, a Hammer estava reduzida a alugar os seus filmes para salas de cinema de repertório.
Depois de um longo período de limbo, em Maio de 2007 o nome da empresa foi vendida a um consórcio liderado pelo magnata dos média Holandês John de Mol. A nova organização adquiriu a filmoteca do grupo Hammer, com 295 filmes e, desde então, produziu vários filmes, incluindo «Beyond the Rave» realizado por Matthias Hoene em 2008, «Let Me In» realizado por Matt Reeves em 2010, «The Resident» realizado por Antti Jokinen em 2011, «The Woman in Black» realizado por James Watkins em 2012, «The Quiet Ones» realizado por John Pogue em 2014 e «The Lodge» realizado por Veronika Franz em 2019.
Em Agosto de 2023, a Hammer foi adquirida pelo produtor teatral Britânico John Gore. Revitalizada e revigorada, a Hammer intenta agora combinar o encanto nostálgico dos seus filmes clássicos com estilos cinematográficos modernos. Preservando e respeitando o seu património e arquivo, a Hammer planeia uma série contínua de novas produções.
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