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A Divina Comédia Capa comum – Conjunto de caixa, 1 janeiro 2017
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- Número de páginas696 páginas
- IdiomaPortuguês
- EditoraEditora 34
- Data da publicação1 janeiro 2017
- Dimensões23.4 x 15.8 x 4.2 cm
- ISBN-10857326120X
- ISBN-13978-8573261202
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Descrição do produto
Sobre o Autor
Italo Eugenio Mauro nasceu em São Paulo, em 1909. Com o início da Primeira Guerra Mundial, seu pai, um cirurgião italiano, decide retornar para a Itália com a família e alistar-se como médico voluntário. Com o fim da guerra, a família volta ao Brasil e Italo completa seus estudos no Colégio Dante Alighieri, na capital paulista. Embora apaixonado por literatura, cursa Engenharia Civil na Universidade de Nápoles, especializando-se em cálculo. No retorno a São Paulo, liga-se aos arquitetos modernos, dirigindo, por um bom tempo, o escritório de Henrique Mindlin. Nos anos 1980 começa a verter a Divina Comédia, de Dante Alighieri, para o português. Trabalha na tradução diariamente, por cerca de quinze anos, preservando a terza rima de Dante, até ver a obra publicada em edição bilíngue pela Editora 34 no final de 1998, trabalho pelo qual recebeu o Prêmio Jabuti de Tradução em 2000, aos noventa anos de idade. Faleceu em São Paulo, em 2003.
Detalhes do produto
- Editora : Editora 34; 4ª edição (1 janeiro 2017)
- Idioma : Português
- Capa comum : 696 páginas
- ISBN-10 : 857326120X
- ISBN-13 : 978-8573261202
- Dimensões : 23.4 x 15.8 x 4.2 cm
- Ranking dos mais vendidos: Nº 2.811 em Livros (Conheça o Top 100 na categoria Livros)
- Nº 93 em Europeia Literatura e Ficção
- Nº 217 em Clássicos de Ficção
- Nº 415 em Ficção Literária Literatura e Ficção
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Sobre o autor
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Passar em branco pela Divina Comédia, mais do que impossível, seria preocupante. É altamente provável que nenhuma obra escrita empenhou-se tanto pelo despertar da consciência humana e nenhuma reuniu uma gama tão vasta de erudição artística (e religiosa, em um período que ambas caminhavam especialmente unidas) com esse objetivo. Ao se colocar perdido nas trevas assombrosas do vazio humano, Dante Alighieri buscou se reencontrar na vivência mais gráfica possível da angústia no mais profundo abismo até ao êxtase eternal. Para tanto, elegeu a poesia como guia até a sua verdade religiosa. Um resgate do qual o homem medieval carecia e o homem contemporâneo igualmente.
A adaptação fluida que faz da cultura greco-romana para a cristã e vice-versa, sempre universalizando a fé por já divisar um mundo muito maior e complexo do que o conhecido em sua era, é dos trunfos mais poderosos desta obra. Como cristão fervoroso ele compôs uma apologia religiosa grandiosa. Como um erudito da antiguidade clássica não a pôs abaixo da história judaico-cristã.
A leitura transmite várias hipóteses teológicas jamais levantadas pelos estudiosos. Tudo sugere que Deus poderia muito bem ter falado diretamente com Dante tudo aquilo que escreveu. É como se encontrássemos respostas lógicas a dúvidas bíblicas sem fim por todo o poema, o que é uma perspectiva fascinante.
Todo apoio extratextual é bem-vindo para acompanhar a leitura e a releitura calma dos cantos é um deleite necessário. A composição imaginativa do Inferno e Purgatório, ainda que desafiadoras, são tarefas realizáveis. Quanto ao Paraíso, porém, não é tão simples assim. Mas a experiência é incomparável. Não à toa o adjetivo "Divina" foi acrescido ao nome original da obra, porque é algo que se aproxima mesmo disso.