História e psicologia segundo Lucien Febvre
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O trabalho e suas histórias
Textos históricos

História e psicologia segundo Lucien Febvre

Historia y psicología según Lucien Febvre
Histoire et psychologie selon Lucien Febvre
History and psychology according to Lucien Febvre
Jérôme Martin
Tradução de Flora M. G. Vezzá (floravezza@gmail.com)

Resumos

Lucien Febvre é considerado o fundador da história das sensibilidades, da qual ele definiu os objetos e os métodos em vários textos. Esta história está inserida no projeto mais amplo dos Annales, que se apoiava na descompartimentação das disciplinas e na renovação dos objetos. Nesta perspetiva, a questão das emoções é central. Com base nos trabalhos de Henri Wallon, Febvre lembra os estreitos elos que existem entre a história e a psicologia. Neste despertar, é em torno da questão do trabalho que nasce a primeira colaboração entre historiadores e psicólogos.

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Notas da redacção

Manuscrito recebido em: 22/02/2021
Aceite após peritagem: 05/12/2021

Texto integral

  • 1 O texto não é reproduzido aqui em sua totalidade, apenas alguns excertos. Por exemplo, a referência (...)

1O texto de Lucien Febvre que vamos comentar, publicado em 1941 nos Annales d’Histoire Sociale [III, 1-2, 5-20] com o título “Como reconstituir a vida afetiva de antigamente? A sensibilidade e a História” e republicado em Combats pour l’histoire em 1952 (pp. 207-220) editado em 1943 nas Presses universitaires de France no livro La sensibilité dans l’Homme et dans la nature (pp. 77-106) com o título “La sensibilité dans l’histoire: Les ‘courants’ collectifs de pensée”. Este texto retoma a comunicação feita na Segunda Semana de Síntese de 7 a 11 de junho de 1938, organizada sob a égide da Revue de synthèse criada em 1900 por Henri Berr para favorecer as trocas entre as diferentes disciplinas das ciências humanas e sociais. A história da publicação deste texto, apresentado três meses depois da anexação da Áustria pela Alemanha (no dia 12 de março de 1938) e as manifestações de massa que se seguiram a isso nos dois países testemunha o interesse de Febvre pelo estudo da compreensão psicológica da ascensão do nazismo na Europa desde a metade dos anos 1930, como o mostram “as duas alusões explicitas aos rituais de massa nazista e fascista” (Schöttler, 1995, p. 92) [1].

2O interesse de Febvre pela psicologia não é circunstancial: ele inscreve-se nos debates dentro das ciências sociais que se iniciaram no final do século XIX (Martin, 2021). Em 1924, por exemplo, o psicólogo Ignace Meyerson (1888-1983), iniciador da psicologia histórica, não hesitou ao afirmar que “foi a psicologia quem colocou as bases do método histórico, e os historiadores que queriam fazer algo mais do que coleções de historietas vieram à nossa escola” (1924, p. 393).

  • 2 Sensibilités. Histoire, critique & sciences sociales, publicado pela editora Anamosa desde 2016.

3Este texto de Febvre permite retornar às relações entre a história e a psicologia neste momento em que, há aproximadamente 20 anos, elas vêm sendo desenvolvidas em torno da história das emoções e das sensibilidades. Emoções, paixões, multidões e sentimentos são atualmente objeto de um intenso trabalho de reavaliação, ilustrado por exemplo pela publicação de uma Histoire des émotions (Corbin, Courtine, & Vigarello, 2017) ou da revista Sensibilités [2], da qual o número 5 se chama “controvérsias sobre a emoção" (Sensibilités, 2018).

4Apesar disso, este desenvolvimento atual parece muito afastado dos elos que existiram entre a história e a psicologia entre os anos 1890 e 1940. O artigo “História das sensibilidades”, presente na obra coletiva Historiographies, Concepts et débats, evoca a necessidade de “construir relações estreitas entre a psicologia e a história" (Mazurel, 2010), sem que estas sejam explicitadas. São sinais que sugerem que este desenvolvimento historiográfico deve pouco ao diálogo inicial entre as duas disciplinas.

1. Os Annales e a psicologia

5Ao fundar, em 1929, os Annales d’histoire sociale, revue d’histoire économique et sociale, Lucien Febvre e Marc Bloch (1886-1944) conclamaram a ir além da “compartimentação” para que “trabalhadores de diferentes origens e especialidades” pudessem colaborar (Bloch & Febvre, 1929).  Em 1921, Bloch abordou a questão das “notícias falsas durante a guerra” (Bloch, 1921).  A guerra foi de fato um “enorme experimento em psicologia social”, no qual foram observadas “florescências singulares da imaginação coletiva”.  Bloch volta-se para a psicologia do testemunho, cujos trabalhos foram desenvolvidos a partir do início do século XX (Binet, 1904; Claparède, 1905) e que, "por mais incompletos que possam parecer, oferecem hoje aos historiadores um apoio precioso" (Bloch, 1921, p. 295). Os “historiadores curiosos em conhecer melhor o mecanismo das notícias falsas, encontrarão, ao contrário, muito a tirar das observações de certos psicólogos sobre fatos sociais reais” (Bloch, 1921, p. 299).  Para ele, não é no âmbito do “laboratório dos psicólogos” e da psicologia individual que o historiador encontrará respostas às suas questões, e sim no âmbito de uma “psicologia coletiva”, que permite trazer à luz os mecanismos de produção e difusão de notícias falsas.

  • 3 Febvre foi nomeado professor em 1933, Wallon em 1937.

6Febvre, de sua parte, interessou-se cedo pela psicologia.  Ele sem dúvida conhecia bem essa disciplina por causa dos laços pessoais que tinha com Henri Wallon.  Colegas na ENS (École Normale Supérieure), depois colegas no Liceu de Bar-le-Duc, eles se reencontraram no Collège de France [3].  Em 1931, na apresentação do livro de Henri Wallon (1879-1962), “Psychologie Appliquée”, ele observou que ao estudar as relações multifacetadas que o trabalhador mantém com o mundo exterior, o autor fez a psicologia tradicional passar por uma “conversão completa e radical” (1931, p.  261), que provavelmente tem interesse para o historiador.  A partir de então, nunca mais deixou de se interessar, de diversas formas, pelos vínculos entre história e psicologia.

  • 4 Texto apresentado e comentado na revista Laboreal, n° 1, julho de 2021, por Régis Ouvrier-Bonnaz (h (...)

7Em 1938, no volume da Enciclopédia Francesa coordenado por Henri Wallon e dedicado à "Vida Mental", Febvre tentou formalizar esse interesse em um artigo com o título explícito "História e Psicologia" [Enciclopédia Francesa, T. VIII, 1938, 8’12-3 - 8’12-7]. Nesse texto ele se pergunta: “Como nós, historiadores, poderíamos usar, para nos ajudar a interpretar as ações dos homens do passado, uma psicologia resultante da observação dos homens do século XX?  E como eles, psicólogos, poderiam encontrar nos dados que a história lhes fornece (ou deveria fornecer) sobre a mentalidade dos homens do passado o suficiente para aumentar pura e simplesmente a experiência adquirida no contato com seus contemporâneos?”  (ref. 8’12-5) [4].  A comunicação de 1938 publicada em 1941 marca uma etapa importante na reflexão de Febvre sobre a contribuição da psicologia para a história.  Ele oferece à história um novo objeto, as “sensibilidades”, que designa as formas e manifestações do comportamento afetivo dos indivíduos em uma sociedade (Febvre, 1941, p. 222).

2. Febvre e a questão da emoção

8É a partir do conceito de emoção desenvolvido pelo psicólogo Henri Wallon que Febvre concebeu a possibilidade de fundar uma história das sensibilidades.  Em Les origines du caractère chez l’enfant (1934), Wallon expõe sua conceção, original para a época, da função das emoções no desenvolvimento da criança, que forneceu o material para seu ensino no Collège de France a partir de 1937. Ela também está amplamente presente no volume VIII da L’Encyclopédie française, dedicado à “Vida Mental” (1938), que foi escrito por ele.

9O texto de Febvre é baseado nos principais pontos desenvolvidos por Wallon.  Para Wallon, ao contrário das conceções clássicas, a emoção não é um mecanismo individual e estritamente ancorado no biológico, mas uma atividade coletiva e social:

“A emoção tem a necessidade de suscitar reações similares ou recíprocas nos outros e, inversamente, ela tem nos outros uma grande força de contágio. É difícil ficar indiferente a suas manifestações, não associar-se a ela em um movimento seja no mesmo sentido, seja complementar, seja antagonista. É nas grandes reuniões de pessoas, quando apaga-se mais em cada um a noção de sua individualidade, que as emoções explodem com maior facilidade e intensidade” (Wallon, 1934, p. 165).

10O que interessa a Febvre nos trabalhos de Wallon sobre a emoção é a tensão entre emoção e atividade intelectual, a atividade tomando forma no conflito entre as duas. Constitutiva de toda a vida social, a emoção serviu de base à linguagem, ferramenta indispensável à emergência da atividade intelectual. Ao desenvolver-se, esta entrou em uma relação complexa com a atividade emocional: de um lado colocada à distância da atividade emocional pela atividade intelectual; de outro, colocada no lugar de instituições ou de técnicas para canalizar as emoções. O “historiador psicólogo” encontra aí “seu campo de investigação por excelência” (p. 230). Com efeito, segundo Wallon, ao longo da história as emoções sedimentaram-se e institucionalizaram-se na forma de “práticas” e de “ritos” (Wallon, 1934, pp. 165-166), o que Febvre retoma ao falar de “um verdadeiro sistema de emoções” e de “instituição” (Febvre, p. 224).

3. O trabalho, objeto de convergência entre história e psicologia?

11A publicação do texto de Febvre ocorre no mesmo ano da “Jornada de Psicologia e de História do Trabalho e das Técnicas”, que reúne historiadores e psicólogos por iniciativa de Meyerson (Gouarné, 2019) e que ilustra a colaboração desejada por Febvre.  Isso faz parte do movimento mais amplo de aproximação entre o marxismo e o racionalismo ocorrido na década de 1930 como resposta à crise da ciência e do progresso (Gouarné, 2013).  A equipe dos Annales compartilha certas preocupações com uma nova geração de intelectuais.  Por exemplo, Georges Friedmann (1902-1977), um dos fundadores da sociologia do trabalho na França, ingressou no corpo editorial dos Annales no final da década de 1930, enquanto Bloch e Febvre concordaram em colaborar para a revista Europe, vinculada ao empreendimento cultural comunista (Gouarné, 2018).  Os historiadores dos Annales, em particular Lucien Febvre, receberam favoravelmente a publicação da obra coletiva À la lumière du marxisme (Febvre, 1935).  Em 1935, a revista dedicou um número à técnica, ecoando o trabalho de pesquisadores que eram membros ou próximos do Partido Comunista Francês (Febvre, 1935).  No mesmo ano, um trecho da obra apareceu na forma de um artigo de Wallon (1935) intitulado Psychologie et technique (Psicologia e técnica) no Journal de psychologie normale et pathologique.

  • 5 Ver o comentário do Prefácio da obra Le Travail et les Techniques (O trabalho e as técnicas) (pp. 7 (...)

12Em seu texto de apresentação para o simpósio de 1941, intitulado "O trabalho: uma forma de conduta", Meyerson resume todas as questões e caminhos abertos desde a década de 1890. Ele retoma a noção de "homem total" – que vinte anos antes era controversa – a partir de um objeto, o trabalho, em todas as suas dimensões, histórica, sociológica, psicológica e etnológica.  Definido como uma “função psicológica”, o trabalho é muito mais do que uma simples organização técnica porque carrega consigo, na sua própria eficácia, os significados que as sociedades humanas lhe conferem.  O texto anuncia a psicologia histórica que Meyerson desenvolverá após a guerra (Meyerson, 1948/1995) [5].

13Em uma comunicação feita nesta jornada, intitulada "As transformações das técnicas como problema da psicologia coletiva", Bloch apela, mais uma vez, à colaboração entre historiadores e psicólogos.  Se os historiadores são “constantemente levados (…) a fazer psicologia, individual ou coletiva”, ele lamenta que “por vezes demais”, eles se contentam em “aplicar as noções psicológicas do senso comum”.  Nesse texto, ele questiona os fatores psicológicos da inércia das sociedades rurais e as condições psicossociais da "invenção", ou seja, da mudança social (1948/2019, p. 195).  Para os historiadores, o desafio é apropriar-se, com a ajuda dos psicólogos, de categorias e questões que permitam uma objetivação dos mecanismos psicológicos, individuais e coletivos, atuantes nas ações humanas.

14O texto de Febvre merece seu status em vários aspetos.  Por um lado, com sua contribuição à L’Encyclopédie française de 1938, este texto amplia o campo de pesquisa dos historiadores de acordo com o projeto científico dos Annales.  Por outro lado, abre novas colaborações científicas entre humanidades e ciências sociais.  Com base nas obras de Wallon, que lhe fornecem conceitos-chave como o de emoção ou de atividade, Febvre esboça o que poderiam ser abordagens multidisciplinares de determinados objetos.

  • 6 Ver a publicação do seminário organizado em 2018 e 2019 pelo Centre de recherche sur le travail et (...)

15Se o programa de pesquisa esboçado por Febvre teve um legado na história das mentalidades e na história das sensibilidades, o projeto de colaboração entre historiadores e psicólogos teve outro destino.  A "psicologia histórica" ​​de Meyerson foi desenvolvida principalmente por meio de pesquisas sobre a história da Grécia antiga.  Por tudo isso, a ligação não está rompida; graças ao dinamismo da história das emoções e das sensibilidades, o diálogo almejado por Febvre entre psicologia e história alimenta novas reflexões [6].

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Bibliografia

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Notas

1 O texto não é reproduzido aqui em sua totalidade, apenas alguns excertos. Por exemplo, a referência ao nazismo não é retomada no texto apresentado. Este texto foi objeto de uma apresentação em 1938 durante a Décima semana internacional de síntese, consagrada à La sensibilité dans l’homme et dans la nature (7-11 de junho) com o título La sensibilité dans l’histoire: Les « courants » collectifs de pensée et d’action (pp. 77-106). Paris, PUF, 1943. As referências de páginas indicadas no comentário remetem ao texto republicado em Combats pour l’histoire (edição de 1992).

2 Sensibilités. Histoire, critique & sciences sociales, publicado pela editora Anamosa desde 2016.

3 Febvre foi nomeado professor em 1933, Wallon em 1937.

4 Texto apresentado e comentado na revista Laboreal, n° 1, julho de 2021, por Régis Ouvrier-Bonnaz (https://journals.openedition.org/laboreal/17528).

5 Ver o comentário do Prefácio da obra Le Travail et les Techniques (O trabalho e as técnicas) (pp. 7-16) de Régis Ouvrier-Bonnaz et Annie Weill-Fassina na revista Laboreal, número de dezembro de 2016 (https://journals.openedition.org/laboreal/2702).

6 Ver a publicação do seminário organizado em 2018 e 2019 pelo Centre de recherche sur le travail et le développement (CRTD) do CNAM, Jérôme Martin e Bernard Prot (Eds.), Émotions, affects et institutions. Dialogue entre historiens et psychologues, Éditions Octares, 2021 (online : https://www.octares.com/telechargements-gratuits/290-emotions-affects-et-institutions-dialogue-entre-historiens-et-psychologues.html).

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Para citar este artigo

Referência eletrónica

Jérôme Martin, «História e psicologia segundo Lucien Febvre»Laboreal [Online], Volume 18 Nº1 | 2022, posto online no dia 22 julho 2022, consultado o 27 maio 2024. URL: http://journals.openedition.org/laboreal/19434; DOI: https://doi.org/10.4000/laboreal.19434

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Autor

Jérôme Martin

https://orcid.org/0000-0002-9852-1191
Groupe de Recherche et d’Étude sur l’Histoire du Travail et de l’Orientation (GRESHTO) – Centre de Recherche sur le Travail et le Développement (CRTD) – CNAM, 41 Rue Gay Lussac – 75 005 Paris, France
jm.jeromemartin@gmail.com

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