Justiça condena mais um envolvido no caso da bomba deixada perto do Aeroporto de Brasília na véspera do Natal de 2022 | Distrito Federal | G1

Por g1 DF


Wellington Macedo de Souza foi condenado a seis anos de prisão e multa. — Foto: Reprodução/Fantástico

O juiz da 8ª Vara Criminal de Brasília condenou, na quarta-feira (18), mais um envolvido no caso da bomba colocada em caminhão de combustível próximo ao Aeroporto de Brasília no dia 24 de dezembro de 2022. Wellington Macedo de Souza, que está foragido, foi condenado a seis anos de prisão, em regime inicial fechado, e multa de R$ 9,6 mil.

O acusado está foragido desde 5 de janeiro de 2023, data em que foi decretada a sua prisão preventiva (entenda mais abaixo). George Washington de Oliveira Sousa e Alan Diego dos Santos Rodrigues estão presos a nove anos e quatro meses de prisão e cinco anos e quatro meses, respectivamente, ambos também em regime inicial fechado.

Wellington Macedo de Souza teve o processo desmembrado em relação aos outros dois acusados.

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Acusado continua foragido

De acordo com o juiz da 8ª Vara Criminal de Brasília, Osvaldo Tovani, no dia seguinte a data em que foi decretada a sua prisão preventiva, em 5 de janeiro de 2023, Wellington rompeu a tornozeleira eletrônica e, desde então, está foragido.

"Não há fato novo que justifique a revogação do decreto prisional, até porque as circunstâncias do fato indicam periculosidade concreta, presentes, ainda, a necessidade de preservar a ordem pública e assegurar a aplicação da lei penal, mantenho a prisão preventiva", declara o magistrado.

Investigação

PM detona suposto artefato explosivo achado em caminhão na área do Aeroporto de Brasília — Foto: TV Globo/Reprodução

De acordo com a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT), George Washington de Oliveira Sousa, Alan Diego dos Santos Rodrigues e Wellington Macedo de Souza, se encontraram no acampamento, em frente ao Quartel General do Exército em Brasília.

O objetivo dos denunciados, segundo o MPDFT, era cometer infrações penais que pudessem causar comoção social a fim de que houvesse intervenção militar e decretação de Estado de Sítio.

George transportou, no dia 12 de novembro de 2022, em um automóvel, da sua cidade natal no Pará até Brasília, diversas armas de fogo, acessórios e munições com o propósito de distribuir os armamentos no acampamento. Na viagem, George ainda trouxe dinamites.

Em Brasília, em frente ao Quartel General, em 23 de dezembro de 2022, George, Alan e Wellington e outros manifestantes não identificados elaboraram o plano de utilização de artefato explosivo para detonação em lugares públicos.

Em seguida, em comunhão de esforços, George montou e entregou o artefato explosivo a Alan, que repassou a Wellington. Este último e outro indivíduo não identificado, foram até o Aeroporto de Brasília e colocaram a bomba no eixo traseiro de um caminhão-tanque que estava estacionado aguardando o momento de se aproximar da base aérea para ser desabastecido.

O caminhão estava carregado de querosene de aviação e tinha capacidade para 60 mil litros. Antes, porém, que a bomba pudesse explodir, o motorista do caminhão-tanque percebeu a presença do artefato explosivo e acionou a polícia.

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