Evan Rachel Wood sobre Marilyn Manson: 'Me fez cozinhar o jantar para ele após o aborto' - Revista Marie Claire | Notícias
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Evan Rachel Wood (Foto: Getty Images)

Evan Rachel Wood (Foto: Getty Images)

O documentário “Phoenix Rising”, dirigido pela cineasta indicada ao Oscar e ao Emmy Amy Berg, promete revelar detalhes dos abusos sofridos pela atriz Evan Rachel Wood quando estava namorando Marilyn Manson entre os anos de 2006 e 2011.

Segundo publicação do NY Post, no registro, a hollywoodiana revela que ele era contra ela usar métodos contraceptivos e que isso a fez pensar em suicído. “Desde o início do nosso relacionamento, ele sempre teve um problema com qualquer anticoncepcional que eu estivesse usando – e eu passei por, tipo, todos os tipos para ver qual ele gostava, e ele não gostava de nenhum deles, então essencialmente ele não queria que eu usasse anticoncepcionais”, diz Wood no filme, cuja primeira metade estreou durante o Festival de Cinema de Sundance em janeiro. Ela afirma que Manson se recusou a usar camisinha, e usar espermicidas após a relação sexual não funcionou.

Após descobrir a gravidez, Evan decidiu interrompê-la e ficou chocada quando Manson exigiu que ela cozinhasse uma refeição para ele logo após o aborto. “Ele simplesmente ignorou o aborto. No segundo em que acabou, foi tipo: 'Faça o jantar'. E eu me lembro de dizer: 'Eu deveria estar descansando, meu corpo passou por esse trauma... há consequências aqui'. E ele não se importou.”

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Segundo o NY Post, o incidente quase a levou a acabar com sua própria vida. “Entrei no banheiro e peguei um copo e o quebrei no chão e comecei a cavar meus pulsos o máximo que pude”. Embora a tentativa de suicídio de Wood não tenha sido bem-sucedida, foi um ponto de virada, diz ela no filme. “Quando acordei, me senti diferente. Eu sinto que quem quer que eu fosse foi dormir e não acordou naquela noite, e essa nova versão acordou e teve que começar a reconstruir sua vida. Liguei para minha mãe e disse: 'Acabei de tentar me matar e preciso ir para um hospital, tipo, imediatamente', ” lembrou.

A atriz identificou pela primeira vez Manson, de 53 anos, como seu suposto agressor em fevereiro passado, depois de se referir anteriormente a um relacionamento traumático com um homem anônimo na imprensa.

“Phoenix Rising”, que tem estreia prevista para o dia 15 de março no canal pago HBO e também na plataforma de streaming HBO Max, acompanha a decisão de Wood de tornar seu nome público, que veio na forma de uma declaração postada no Instagram. Na primeira parte do documentário, as alegações explosivas de Wood incluem Manson forçando-a a fazer sexo na câmera para seu videoclipe de 2007 “Heart-Shaped Glasses”.

Evan afirma que o abuso de Manson era incessante. Ela alega que foi forçada a se isolar dentro de sua casa de estilo espanhol em Los Angeles, onde ela diz que foi mantida em temperaturas “congelantes” e privada de sono. A atriz de “True Blood” também diz que acredita que Manson a drogou, com tudo, desde metanfetamina até pílulas para dormir.

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No dia em que Wood apresentou suas acusações no ano passado, várias outras mulheres seguiram o exemplo, duas das quais aparecem na segunda parte do filme. O documentário mostra elas se reunindo em outubro de 2020, junto com dois ex-assistentes de Manson, incluindo Dan Cleary.

Uma das mulheres do documentário, a modelo Sarah McNeilly, cuja declaração de 2021 no Instagram incluiu alegações de que ela estava trancada em quartos quando era “má”, diz que Manson “me jogou contra uma parede e tinha um taco de beisebol, e disse que ia esmagar a porra da minha cara.

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Evan Rachel Wood e Marilyn Manson em 2006 (Foto: Getty Images)

Evan Rachel Wood e Marilyn Manson em 2006 (Foto: Getty Images)