Amar é Sofrer - Filme - 1954 - Era Uma Vez o Cinema

ERA UMA VEZ O CINEMA


Amar é Sofrer (1954)

cover Amar é Sofrer

link to Amar é Sofrer on IMDb

País: USA, 104 minutos

Titulo Original: The Country Girl

Diretor(s): George Seaton

Gênero(s): Drama, Música

Legendas: Português,Inglês, Espanhol

Tipo de Mídia: Cópia Digital

Tela: 16:9 Widescreen

Resolução: 1280 x 720, 1920 x 1080

Avaliação (IMDb):
star star star star star star star star star star
7.3/10 (5023 votos)

DOWNLOAD DO FILME E LEGENDA

PRÊMIOS star star star star star

Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood, EUA

Oscar de Melhor Roteiro Adaptado

Oscar de Melhor Atriz (Grace Kelly)

Círculo dos Críticos de Cinema de Nova York, EUA

Prêmio de Melhor Atriz (Grace Kelly)

Prêmios Globo de Ouro, EUA

Prêmio de Melhor Atriz em um Drama (Grace Kelly)

INDICAÇÕES star star star star star

Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood, EUA

Oscar de Melhor Fotografia

Oscar de Melhor Filme

Oscar de Melhor Direção (George Seaton)

Oscar de Melhor Ator (Bing Crosby)

Oscar de Melhor Direção de Arte

Academia Britânica de Cinema e Televisão, Inglaterra

Prêmio de Melhor Atriz Estrangeira (Grace Kelly)

Festival Internacional de Cannes, França

Prêmio Palma de Ouro (George Seaton)

Sinopse: The Country Girl é baseado numa peça de teatro. Baita drama, dramão, do grande teatro americano, de autoria de Clifford Odets. Muitos críticos de cinema seguramente devem ter escrito que o filme é “teatro filmado” – uma expressão que indica profundo desprezo, profundo nojo, dos críticos de cinema, algo tão negativo, tão vilipendiador, ofensivo, quanto “não inovador”, ou “acadêmico”.

Verdade. The Country Girl é teatro filmado. É não inovador, e, por que não?, acadêmico. Não tem invencionices, criativóis, fogos de artifício. Tem uma belíssima história para contar, e a conta muito bem contada. Isso irrita profundamente nove entre dez críticos de cinema.

E não é só uma belíssima história muito bem contada, sem invencionices, criativóis, fogos de artifício. É também, ou sobretudo, uma beleza de estudo de caráter, de personalidades.
É uma beleza de filme sobre o ambiente teatral de Nova York – mas, principalmente, é um filme sobre relações humanas – e sobre alcoolismo.

Bernie Dodd (o personagem de William Holden) é um grande diretor teatral da Broadway. É muito, muito bom de serviço. Está preparando uma peça de produção cara, um musical sobre a conquista do Oeste, uma lenda americana, a Americana em si mesmo, cujo protagonista tem que ser um excelente cantor e um excelente ator, as duas coisas juntas. Quer, para o papel, Frank Elgin (Bing Crosby), um ator já veterano, que ele admira desde a juventude. O problema é que Frank, nos últimos anos, despencou nas duas carreiras, de ator e de cantor, e, segundo a noção de todos no meio, é um bêbado. Mas Bernie insiste, briga com o produtor, Cook (Anthony Ross): Frank Elgin é o ator/cantor perfeito para o papel.

Frank aparece para um teste. O produtor Cook não gosta do que vê, o diretor Bernie gosta muito. Cook cede: tudo bem, então vamos contratá-lo por duas semanas, para a estréia em Boston. (Antes de estrear na Broadway, as peças são apresentadas em outras cidades, enquanto são feitos os aperfeiçoamentos, as polidas. Só depois, quando as coisas já foram testadas, as imperfeições corrigidas, as peças vão para o maior e mais exigente mercado do mundo, os teatros daquele pedacinho da ilha de Manhattan na Broadway e suas travessas. Mas, logo após sua apresentação no teste, Frank desaparece.
O diretor Bernie sai atrás dele. Não o encontra nos bares mais próximos. Vai até a casa dele – e então fica conhecendo a mulher de Frank, Georgia – o papel de Grace Kelly.

É um pequeno apartamento, muito pequeno, e muito pobre, em cima de uma padaria ou restaurante. Os Elgins, que já haviam tido boa vida quando Frank era cantor e ator famoso, agora estão na pior. Não é a miséria total – mas é uma pobreza danada, em especial para quem já havia sido rico.

Georgia é uma mulher que havia estudado, tinha cultura. Tinha tido dinheiro, posição social, quando casada com um artista de sucesso bem mais velho do que ela. Agora era uma mulher enfeada, metida em roupas muito simples, humildes. Basta olhar para o apartamento que se percebe que o casal está bem perto de passar fome.

Bernie e Georgia se detestam à primeira vista. Vão se detestar também à segunda, terceira, quarta vistas.
Bernie está fazendo uma aposta arriscadíssima: contra a vontade do produtor, contra as evidências de que Frank é alcoólatra, o diretor da peça aposta que ele conseguirá interpretar muito bem o papel central.

Frank faz para Bernie uma imagem terrível de Georgia: depois de virar alcoólatra, e de ter tentado o suicídio, ela virou uma dominadora, que procura controlar cada passo que ele, Frank, dá.
O desenrolar da trama irá demonstrar que nada do que é mostrado na primeira metade do filme é a verdade dos fatos

 

Elenco: