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Mansfield Park Capa comum – 18 agosto 2014
Opções de compra e produtos complementares
- Número de páginas608 páginas
- IdiomaPortuguês
- EditoraPenguin-Companhia
- Data da publicação18 agosto 2014
- Dimensões20 x 13 x 3 cm
- ISBN-108563560999
- ISBN-13978-8563560995
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Da editora
Na literatura, esperamos que o herói seja vigoroso, tenha um espírito aventureiro, audácia, bravura, capacidade de superação e uma pitada de imprudência. Ele deve ser ativo, enfrentar obstáculos e afirmar a própria energia. Fanny Price, a heroína de Mansfield Park, é o oposto de tudo isso. Frágil, tímida, insegura e excessivamente vulnerável, a pequena Fanny deixa a casa dos pais pobres para morar com os tios mais afortunados em Mansfield Park. Lá, convive com diversos familiares, mas se aproxima apenas do primo Edmund, seu companheiro inseparável. A tranquilidade de casa, no entanto, é abalada com a chegada dos irmãos Mary e Henry Crawford em uma propriedade vizinha. Edmund se apaixona por ela, enquanto Henry flerta com todas as moças.
Mansfield Park é o romance que marca a maturidade de Jane Austen. Apresenta um tom mais contido, sardônico, em comparação com obras idealizadas antes, como Orgulho e preconceito e Razão e sensibilidade. Aqui, mais consciente dos verdadeiros males e sofrimentos inerentes à vida em sociedade, uma das maiores autoras da língua inglesa enaltece, na figura de Fanny, a imobilidade, a solidez, a permanência e a resignação. Esta edição recupera o texto da primeira publicação na Inglaterra. Traz análises dos críticos e professores britânicos Kathryn Sutherland e Tony Tanner e notas explicativas sobre a obra, a autora e o contexto histórico. Tradução de Hildegard Feist.
SOBRE A AUTORA
JANE AUSTEN (1775-1817) escreveu prolificamente e desde muito jovem, legando romances, contos, novelas e outros textos curtos e avulsos. As obras lançadas durante sua vida foram publicadas anonimamente, e apenas em sua lápide que ela veio a ser identificada como a autora de sucessos de público, como os livros razão e sensibilidade, Orgulho e preconceito, Mansfield Park, Emma e Persuasão.
Austen na Penguin Companhia:
- Orgulho e preconceito (2011)
- Razão e sensibilidade (2012)
- Juvenília (2014)
- Mansfield Park (2014)
- Emma (2021)
Descrição do produto
Sobre o Autor
Detalhes do produto
- Editora : Penguin-Companhia; 1ª edição (18 agosto 2014)
- Idioma : Português
- Capa comum : 608 páginas
- ISBN-10 : 8563560999
- ISBN-13 : 978-8563560995
- Dimensões : 20 x 13 x 3 cm
- Ranking dos mais vendidos: Nº 25.432 em Livros (Conheça o Top 100 na categoria Livros)
- Nº 1.053 em Clássicos de Ficção
- Nº 2.363 em Ficção Literária Literatura e Ficção
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deveria dar mais descontos.
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Fanny Price é mandada, ainda criança, para viver com seus tios ricos (os Bertram) e seus quatro filhos (Thomas, Edmund, Maria e Julia) em Mansfield Park. O plano era que ela recebesse uma criação melhor do que a que seus pais poderiam dar, já que além de pobres, tinham muitos filhos. Lá ela é tratada com apatia por todos, com exceção de seu primo Edmund, chegando até a ser vista como empregada por sua outra tia, a viúva Norris.
A história realmente só começa com a chegada dos atraentes e misteriosos irmãos Crawford: Mary e Henry. Eles vieram de Londres e por isso chamam a atenção e intrigando a todas aquelas pessoas do interior. Ao decorrer do livro, tanto Mary quanto Henry vão despertando o interesse amoroso de alguns dos moradores de Mansfield Park, causando inúmeros conflitos e corações partidos.
Fanny acaba descobrindo que ama seu primo Edmund quando percebe que ele está perdidamente apaixonado por Mary Crawford, uma mulher que comparada a ela, é muito mais interessante e tem um dote de valor bastante considerável.
Ao decorrer da história TODOS os personagens são corrompidos de alguma forma, alguns irreversivelmente. Fanny é decepcionada por absolutamente todo mundo e é a única que se mantém inamovível no que acredita ser certo, sua maior característica em minha opinião. Mesmo depois de ser maltratada e humilhada de diversas formas, ela ainda tem completa noção do que quer e de qual o seu valor, não aceitando menos do que isso (Sendo inclusive punida severamente por ser uma mulher que ousa ser dona de seu próprio destino).
Muitos dizem que ela não tem evolução como personagem ou que é “sem graça”, mas não percebem que Mansfield Park não é uma história sobre a evolução da protagonista (Como acontece em “Emma”, outro romance de Austen), mas sim de como ela consegue permanecer fiel a quem realmente é, sem se deixar ser levada por outras pessoas. Enquanto todos caem, ela permanece de pé, sendo até mesmo a salvação de vários outros personagens e conquistando finalmente o respeito deles por ser tão determinada, sem deixar de lado sua natureza pacata e tímida.
Prepare-se para dizer adeus às heroínas inteligentes e sagazes, e abraçar a moralidade e a retidão de comportamento. Ao que parece, o humor e a vivacidade não podem conviver com princípios morais rígidos. São como tentações demoníacas a afastar as pessoas do caminho correto (de Deus, da honra, das obrigações sociais e morais). Mary Crawford é prova disso – beleza e presença de espírito não poderiam estar acompanhadas de retidão moral. Temos, então, Fanny Price: bela, mas pudica; inteligente, mas tímida e quieta; ponderada, mas incapaz de se posicionar; com personalidade, mas fiel e obediente. Parece a mulher dos sonhos de muitos homens (e até hoje, incrivelmente).
Certa vez li um comentário ótimo sobre Mansfield Park (creio que na Amazon americana), ilustrando o caráter atípico da personagem. O leitor afirmava acreditar que, se Fanny fosse apresentada a Elizabeth Bennet, provavelmente ficaria tão chocada com sua fala e seu comportamento como ficou com Mary Crawford.
De qualquer modo, muitas pessoas adoram essa obra, julgando-a mais realista e aprofundada do que os outros trabalhos de Austen. Recomendo, portanto, a leitura e que cada um julgue por si.
Quanto às adaptações, as de 1999 (com Frances O'Connor e Jonny Lee Miller) e 2007 (com Billie Piper e Blake Ritson) foram pouco fiéis e, pior, transformaram a personalidade de Fanny (creio que tentaram deixa-la mais palatável às audiências). A de 1999, embora seja um filme divertido, é a que mais se distancia da obra – a confusão feita com o texto é enorme e não há absolutamente nada de Fanny Price lá. A de 2007 também optou por tornar Fanny mais vivaz e, além disso, tem algumas escolhas de roteiro que são, francamente, incompreensíveis (como suprimir o retorno de Fanny à casa dos pais – ponto importantíssimo na obra).
A adaptação de 1983 (com Sylvestra Le Touzel e Nicholas Farrell) é a mais fiel. Naturalmente, é necessário lidar com a apresentação um tanto datada, mas o elenco é excepcionalmente bom, garantindo algumas excelentes interpretações (destaque para a Mrs. Norris de Anna Massey). Talvez uma pequena ressalva possa ser feita a Sylvestra Le Touzel que, por vezes, apresenta um gestual um pouco duro e mecânico (o que é bem esquisito), mas que, ainda assim, garante-nos a interpretação mais próxima que temos à Fanny do livro.