Especial: mobilização santista foi imediata para ajudar na revolução de 32

A participação santista na Revolução Constitucionalista, em 9 de julho de 1932, é muito valorizada nos livros de história. A população não se negou a lutar pelos ideais paulistas de liberdade e respeito à Constituição. Nos três meses de conflito, 300 homens, entre comerciantes, advogados, médicos engenheiros, estudantes e jornalistas se engajaram na batalha, colocando-se à disposição da Milícia Cívica Santista. O combate recém anunciado ainda era confuso para os habitantes, mas, em pouco tempo, as instituições recreativas, esportistas, operárias, ligadas aos professores, dentistas e outros profissionais prestaram solidariedade e ajuda aos chefes da Revolução. No terceiro dia de revolução declarada, a Cruz Vermelha de Santos passou a distribuir remédios, roupas e comida, preparada nas cozinhas volantes que percorriam os bairros de Santos. Outro grande auxílio que possibilitou a ida de mais combatentes santistas ao front foi a garantia dada pela Associação Comercial de Santos de que os voluntários não perderiam o emprego e não deixaram de receber salário durante a batalha. Essa medida incentivou os trabalhadores que queriam lutar, mas tinham receio de que ficariam sem trabalho depois que a revolução acabasse. O comportamento organizado, de idealismo, fraternidade e altruísmo são ressaltados nos relatos da história da contribuição da Cidade para a luta da Revolução Constitucionalista.