Paulinho da Viola começa turnê de 80 anos, mas ainda promete um disco de inéditas: 'me cobram muito' | Música | G1

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Por Cesar Soto, g1

Depois de alguns anos afastado dos palcos por causa da pandemia, Paulinho da Viola retoma o velho ritmo neste sábado (4) com o início de turnê que celebra seus 80 anos de vida. Os ingressos para o show em São Paulo já estão esgotados, mas o cantor e compositor ainda tem outras nove apresentações em outros oito estados marcados até agosto.

Com o último disco de inéditas lançado em 1996, "Bebadosamba", os shows devem ser formados principalmente de sucessos. Isso não significa, no entanto, que não há novidades. A canção que abre as apresentações ainda não foi gravada.

"É uma música que abre e inclusive eu canto sem o acompanhamento do grupo. Eu canto quase que a capella, acompanhado por uma por uma caixa de fósforos", conta Paulinho em entrevista ao g1.

Preso em casa por causa da pandemia nos últimos anos, o músico voltou a se dedicar ao violão. E, por mais que a maioria das composições sejam de choros e ainda não façam parte de um plano direto para um novo disco, ele ainda promete um dia o álbum sai.

"As pessoas me cobram muito isso, e eu certamente vou fazer, né?", diz ele com a tranquilidade que lhe é característica, em meio a uma longa conversa cheia de histórias, lembranças e promessas.

Ao longo de uma entrevista de quase uma hora, o sambista fala sobre a turnê, comenta seus problemas com os novos processos de gravação, conta histórias de alguns de seus maiores sucessos e discute seu processo de composição.

Leia abaixo à entrevista quase na íntegra, editada para clareza:

Paulinho da Viola chega à concentração da Portela em 2023 — Foto: Marcos Serra Lima/g1

G1 - O senhor não não lança um disco novo desde 1996. Em uma turnê de 80 anos, o público até quer mais sucessos da carreira, mas eles podem esperar por alguma novidade, alguma surpresa nesse show?

Paulinho da Viola - Olha, nós fizemos aqui o lançamento dele, um pouco antes do meu aniversário. Tem uma música nova. Eu tenho outras músicas, mas o que acontece é o seguinte: hoje o sistema de gravação mudou muito.

As gravadoras saíram do país. Então, às vezes as pessoas gravam uma música e lançam. Daqui a pouco gravam outra. Daí, às vezes, gravam um conjunto. Eu na verdade tenho um trabalho que eu já poderia gravar. Mas eu ainda preciso ver direito como é esse sistema.

Por exemplo, um dos músicos que tocam comigo, o Mario Seve, fez um trabalho tão bonito — teve show e tudo — em cima do meu trabalho. Mas para as pessoas ouvirem elas têm de ir no Spotify, ou nos serviços de streaming. Eu não sei se eu ainda estou aceitando muito isso (risos).

Veio mudando muito essa essa forma de gravação. Durante um período você tinha as gravadoras. Até meados da década de 1980, eu gravei em todos os anos nesse período ele período. Na década. Teve ano em que eu lancei dois discos, né.

Eu acho que naturalmente foi diminuindo, porque eu comecei muito com essa coisa de shows, e fui me envolvendo com outras coisas. Também nunca tive assim muito essa coisa da gravação, sabe.

As pessoas me cobram muito isso, e eu certamente vou fazer, né?

A última coisa que eu fiz em termos de gravação foi em uma live que foi feita e registrada pela Globo. Ali tinham coisas novas. Tinham trabalhos novos.

Eu tenho pensado muito nisso, mas confesso a você assim que eu ainda não sei muito como fazer não. Mas eu estou preparando já um repertório, né? Já tenho músicas. Nesse show eu canto uma música nova. É uma música que abre e inclusive eu canto sem o acompanhamento do grupo. Eu canto quase que a capella, acompanhado por uma por uma caixa de fósforos.

G1 - E em termos de arranjos, de brincar com o com o seu repertório? O senhor tem tem algum plano de fazer alguma coisa um pouco diferente?

Paulinho da Viola - Olha, a gente tem feito, eu e os músicos, que tocam comigo já há algum tempo. Eu Fiz recentemente com um grupo reduzido, por exemplo. Mas agora vai com o conjunto completo. E a gente sempre muda alguma coisa. Não muito assim, mas as coisas nunca são como elas foram gravadas, né? A gente vai mudando, vai acrescentando coisas. É que eu tenho um trabalho instrumental. Não é tão conhecido assim, né? E aconteceu uma coisa engraçada.

Durante essa pandemia, não tinha show, né? Eu comecei a ficar muito em casa e tudo. Todo mundo, né? Aí pensei mais assim: não, eu vou usar mais o violão. Para tocar comigo. Para mim mesmo. Que eu não faço isso há tanto tempo, né? Porque no meu grupo agora tem o meu filho que toca violão, e já desde 1974, quando meu pai começou a tocar comigo no meu conjunto, eu passei para o cavaquinho.

Também teve um período em que eu fiz muito solo de cavaquinho. Uma fase de choro. Cheguei a gravar um disco inteiro de choro, só instrumental.

Então, eu falei: vou pegar mais o violão. Porque eu não sou afim de ficar tocando todo dia. Nunca fui, sabe. De pegar o instrumento, de ficar tocando. Eu sempre vou fazer outras coisas. Família, amigos, tudo. Ouvir música, falar com as pessoas.

Quando eu vou fazer um trabalho, aí uma semana antes eu começo a me preparar. Faço roteiro. O roteiro que gente vinha fazendo era uma coisa que eu mudava sempre. Estava sempre mudando. Às vezes trazendo uma música que não cantava há muito tempo.

Porque são muitas músicas, né? E algumas ficam de fora. E as pessoas ficam cobrando. "Poxa, há muito tempo que você não toca aquilo." (risos) Então é uma barra muito pesada.

Mas enfim, aí eu comecei a pegar o violão e comecei a compor algumas coisas. Mas é engraçado. Porque eu não compus sambas. É muito estranho. Há muito tempo eu não fazia isso, que era compor músicas para violão e especialmente músicas de choro. É uma coisa que faz parte do meu universo desde a infância.

E aí eu fiquei achando que era tão estranho, porque quando eu começava a tocar o que vinha era coisa, assim, instrumental. E eu não sou de violão. Eu já gravei solando violão. Mas eu sou mais de composição.

E aí o que que aconteceu? Eu fiz algumas músicas, mas elas estavam para violão. E elas acabaram, duas delas, sendo gravadas pelo João Camareiro, que é de São Paulo. No último trabalho dele, incluiu duas músicas que eu tinha feito recentemente, entende? Uma delas ela tinha sido feita há muito tempo e não tinha sido gravada. É engraçado. Ele gostou muito e acabou gravando.

Eu agora comecei a tocar um pouco mais o violão. Não toco tanto o cavaquinho. Toco mais o violão em casa. E aí comecei a fazer alguns sambas e tudo, né? Melodia. O único que tem uma letra pronta é essa que eu estou usando no show.

O que eu não sei como é que eu vou fazer é essa coisa de gravação. Isso ainda não sei como fazer, confesso a vocês. As pessoas falam: "Ah, é muito simples. Você grava e depois lança. Daqui a pouco grava outra e lança". Mudou tudo, né. (risos)

Paulinho da Viola em foto de setembro de 1984 — Foto: Acervo Estadão Conteúdo

G1 - Mas aproveitando isso que o senhor está falando sobre o disco de inéditas. O senhor já tem muito material, mas tem que lidar com essa nova estratégia de lançamento, né? Mas também já faz um bom tempo que o senhor promete um disco de inéditas. (risos)

Paulinho da Viola - É. Então, todo mundo me cobra isso, um trabalho de músicas inéditas. Eu vou fazer, eu vou fazer.

Porque mesmo antigamente, quando eu gravava assim todo ano, às vezes eu pensava: "esse ano eu não vou gravar, não". Porque as gravadoras tinham muitos artistas, não é? Era um quadro muito grande de artistas e tudo.

Como aconteceu em 1976. Eu não ia gravar. O diretor musical perguntou se eu ia gravar. Porque eles tinham de planejar o ano inteiro. Tinha um prazo de preparação para lançamento, porque era muita gente, né? A Odeon, no caso, quando eu gravei na década de 1970, ela tinha três estúdios, para você ter uma ideia. Hoje não está nem no Brasil mais, né?

E quando chegou agosto, me ocorreu uma ideia. Eu me dei conta de que tinha algumas coisas feitas e fui falar com o produtor. Falei com ele: "Olha, eu queria gravar". Ele botou a mão na cabeça. Ele nunca dizia "não".

"Puxa, agora vou ter que remanejar um monte de coisa que já está tudo pronto." Todo o quadro de gravação e os estúdios estavam ocupados. Tanto que eu passei a gravar de madrugada também, mas aí ele deu um jeito, né? Aí, quando ele terminou (a organização), eu falei assim: não é um disco, não. São dois. (risos) Aí ele aí ele botou a mão na cabeça. "Mas como?" Eu falei: "não. Vamos fazendo".

E eu fazia assim, não é? Em casa, eu começava a fazer. Já tinha mais ou menos tudo pronto, mas não tinha arranjador. Eu mesmo que fazia tudo. E chegava com os músicos e começava a gravar e aquilo entrava pela noite adentro e tudo. Eu sei que, em menos de dois meses, eu fiz dois discos.

G1 - O "Chorando" e o "Cantando".

Paulinho da Viola - Exatamente. Aquilo foi feito em um curto espaço de tempo. Depois até me arrependi, sabe. Porque eu trabalhava muito assim. Eu ia para casa. Aí pensava: "não, não é isso". Chegava no estúdio e mudava sabe? Mudava a letra. Eu cometi muitos erros por causa disso.

Porque só na década de 1980 que eu passei a ter um produtor. Um deles foi o Fernando Faro. O outro foi o irmão do Dadi (Carvalho), que faleceu há pouco, o Sérgio (Carvalho). Eles trabalharam comigo, e aí as coisas andavam de uma maneira diferente.

Só teve um disco, que foi o primeiro que eu fiz na Odeon, que eu gravei em cima da orquestra que já estava pronta. Foi o meu primeiro disco, de 1968, solo. As músicas foram selecionadas, os dois maestros fizeram os arranjos. Na época, a gravadora tinha a sua pequena orquestra, com todos seus músicos contratados.

Foi assim no começo. Eu chegava para o maestro (Lindolfo) Gaya e dizia assim: "mas olha essa aqui. Pode ter isso, pode ter aquilo". Ele falava: "não, Paulinho. Não é assim. A gente tem que tirar, e não botar". Ele falava assim. (risos) Entendeu?

Retrato do cantor, compositor e instrumentista Paulinho da Viola durante entrevista em sua casa no bairro da Barra da Tijuca, em janeiro de 2018 — Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo

Se você ouvir os meus primeiros discos depois desse, que tinham orquestra e tudo, você vai ver que é tudo muito meio minimalista, né? A gente fazia essas experiências assim.

Teve um disco que eu fui começar em 1982, chamado "A toda hora rola uma história". Nesse disco, estava marcado o estúdio já para começar e eu não falei nada. Eu não tinha nenhuma música pronta. (risos). Eu estou sendo sincero. Eu fiquei uma noite inteira (acordado) por causa de um problema com a minha filha que não me deixou dormir nem nada.

Eu fiquei a noite inteira assim acordado e dizendo que o estúdio estava marcado para as 9h30 da manhã. "Eu vou chegar lá vou pedir desculpa: olha, não deu para aprontar a música, mas amanhã a gente retoma não sei o quê." Já estava pronto para dar uma desculpa.

Eu fiquei sentado na sala. Rapaz, você sabe que eu vi o dia começar a clarear. Eu não sei nem o que que foi aquilo. Eu comecei a escrever. Quando o dia clareou, as pessoas começaram a acordar para o café e tudo, eu já estava com a música pronta, com as cifras feitas, a introdução pronta. Não tinha como fazer arranjo, não é? E eu já estava com uma ideia para uma outra.

Esse disco começou assim. Talvez tenha sido por isso que eu tenha desenvolvido mais desse lado assim, de não preparar muitas coisas. Tinha uma ideia e ia começar a trabalhar em cima dela e tudo dentro do estúdio. Aconteceram muitas coisas.

Por exemplo, fui conversar com o Fernando Faro. Ele era diretor musical da TV Tupi. Isso foi o começo da década de 1970. Eu entrei na sala dele. Ele falou assim que ia ter uma novela que iam lançar e que estavam precisando de um tema. "Você não quer fazer?" Eu falei: "você me diz o que é e eu vou e faço. Depois te mando. Se der certo, você usa na novela."

Ele falou: "não. Tem que ser agora". (risos) Era muito o jeitão dele. Ele pegou a sinopse da novela, me deu e disse assim: "olha, você só vai sair daqui quando essa música estiver pronta". Chama "Simplesmente Maria". Era uma novela mexicana. Eu nunca vi um capítulo.

A outra foi uma das minhas músicas mais famosas. Se eu não cantar, o pessoal me bate. E é "Pecado capital". (risos) Que é uma música que passou além da novela.

Foi uma loucura. Não estou lembrando o nome dele agora, você me desculpe, mas ele ligou para mim, em 1975. "Paulinho, nós estamos com uma novela. Você não quer fazer um tema?". Aí eu fiquei esperando. Veio em casa uma pessoa me trazendo umas duas folhas de papel. Eu pensei que viesse a ideia da novela inteira para eu poder estudar.

Paulinho da Viola em foto de novembro de 1978 — Foto: Acervo Estadão Conteúdo

Eu estava na minha cabeça com samba de enredo que eu fiz para a Portela em 1966. Eu li o livro inteiro do "Memórias de um sargento de milícias" para fazer esse samba.

Eu pensei: "pô, vamos ver o que vai dar". No dia seguinte ele me ligou. "Já está pronto?" Eu falei: "como assim? Você só me mandou duas folhas". Ele disse que era assim mesmo, que era a sinopse. E que era para a música estar pronta para ontem, que era urgente.

G1- Ah, porque foi ah, foi aquela novela que entrou no lugar do "Roque Santeiro", né? Porque essa novela essa novela foi criada de uma forma emergencial, porque a "Roque Santeiro" acho que foi censurada. E aí "Pecado Capital" entrou no lugar. Então foi tudo feito meio rápido.

Paulinho da Viola - Então foi isso aí. Ele me falou que o estúdio já estava marcado, que tinha que ficar pronto e não sei o que. Quando ele acabou, eu sentei, comecei tudo e fiz essa música. Olha que loucura. Com apenas uma sinopse. Com duas folhas, eu fiz a música.

Aí na manhã seguinte tinha marcado o estúdio. Eu cheguei lá sem nem saber se iam usar mesmo a música, os músicos estavam todos esperando. A gente terminou de gravar, fizeram uma mixagem rápida assim e, quando saímos, já tinha um motoqueiro esperando para levar. Daí me disseram que tinha sido aprovada.

Eu acho que isso me viciou muito nessa coisa de repente. Não sei se é bem por isso. Mas eu vou gravar (o disco de inéditas). (risos)

G1 - Mas então, a partir dessas histórias que o senhor contou. O último disco de inéditas foi em 1996. O que está faltando? Ideias? Momentos decisivos assim? Ou quem sabe as pressões?

Paulinho da Viola - Não, não. Isso sempre ter aconteceu comigo, não é? Eu tenho amigos, parceiros, que escrevem todo dia. Eles tocam todo dia, compõem todo dia. Têm ideias todo dia. Estão sempre assim.

Comigo é diferente, entendeu? Eu não fico assim, entendeu? Eu às vezes estou dormindo. Acordo e tenho uma ideia e aquilo fica na minha cabeça. E isso acontece sempre de manhã. Se eu levantar, vai embora. O que tem acontecido com muita frequência, entendeu? Mas aí eu descobri que isso é comigo.

Eu antigamente vinha da Portela, participava dos ensaios, e aí vinha algumas vezes de trem. E aquilo me influenciava tanto que eu já vinha no trem fazendo composições. Uma ideia levava a outra. Aí chegava em casa, pegava o instrumento e fazia.

Só que muda. É porque o meu temperamento é esse mesmo. Eu não sou de ficar compondo. Eu era muito preciosista. Pressionado, aí eu ia lá e fazia. (risos)

Paulinho da Viola no show 'Na madrugada' — Foto: Mauro Ferreira / G1

G1 - Mas se não ficava trabalhando até achar que está perfeito e aí é uma perfeição que nunca chega, né?

Paulinho da Viola - É. Até resolver.

G1 - Já que o senhor falou dessa história maravilhosa de "Pecado capital", quando o senhor termina algo assim, tem uma noção de que seria algo que marcaria a sua carreira? Que é 50 anos depois o senhor ainda estaria falando dela?

Paulinho da Viola - Não, claro que não. A gente não tem essa ideia. A minha música de maior sucesso é um samba chamado "Foi um rio que passou em minha vida". Olha só, essa música foi lançada em São Paulo, em um festival que o Fernando Faro fazia na TV Tupi, que era uma feira de música.

Eu levei um grupo da Portela, que se apresentou para defender a música. E o projeto era que se fossem apresentadas coisas com ideias novas com experimentações.

Aí eu chego lá com um samba de escola de samba, vestido com a roupa dos compositores, com alguns comigo, e as pastoras com a roupa de pastoras, entendeu? (risos)

Foi uma vaia total. Mas a música ficou em primeiro lugar, o júri achou que aquela música era um contraponto.

Tanto que ela foi lançada em um compacto que tinha "Sinal fechado", que ganhou o Festival da Record, bem maior. E ela estava debaixo, porque era um samba muito grande, ninguém imaginava que aquilo fosse fazer sucesso, entendeu?

A música começou a ser tocada principalmente por um por um radialista, uma pessoa que foi muito importante, Adelzon Alves. Ele tocava todo dia no programa que ele tinha. Começava meia-noite e era escutado no Brasil inteiro. Todo mundo ouvia aquele programa, era um sucesso danado. Eu atribuo muito a isso. Ele ajudou muito a divulgar essa música, não é?

E aí, foi uma surpresa para mim aquilo. Tanto que até aquele momento eu não tinha um grupo para me acompanhar. Eu tocava sozinho. Eu tocava com uma orquestra às vezes na televisão. Quando essa música estourou mesmo no carnaval, foi um sucesso surpreendente, né? E eu fui obrigado a fazer um grupo, porque passei a ser muito solicitado.

G1 - E quantos músicos acompanham o senhor nessa turnê?

Paulinho da Viola - Olha, são sete músicos.

Isso não é muito comum. Hoje os grupos são muito pequenos, né? Por causa dessa situação toda e por causa de pandemia. E de uma certa crise.

Às vezes quando você vai tocar em um lugar e diz que são sete músicos, mais a pessoa que me acompanha, mais um técnico, o outro técnico, tem um pessoal que diz: "Ah, infelizmente então não dá".

É muito raro hoje ter um grupo tão grande. A não ser esses que lotam estádios assim. Eu tenho amigos que fizeram grupos menores, até para turnês fora do Brasil. Mas nesse show vai ser, sim, sete músicos.

Paulinho da Viola - Turnê 80 anos

  • 04/03 - São Paulo (SP) - Vibra São Paulo (esgotado)
  • 25/03 - Vitória (ES) - Espaço Patrick Ribeiro (de R$ 100 a R$ 6.900)
  • 15/04 - Porto Alegre (RS) - Teatro Araújo Vianna (de R$ 100 a R$ 560)
  • 06/05 - Florianópolis (SC) - Centro de eventos da UFSC
  • 19/05 - Recife (PE) - Teatro Guararapes (de R$ 90 a R$ 280)
  • 21/05 - Maceió (AL) - Teatro Gustavo Leite (de R$ 90.00 a R$ 300)
  • 16/06 - Rio de Janeiro (RJ) - Vivo Rio (de R$ 60 a R$ 300)
  • 16/06 - Rio de Janeiro (RJ) - Vivo Rio (de R$ 60 a R$ 300)
  • 25/06 - Curitiba (PR) - Teatro Positivo (de R$ 60 a R$ 760)
  • 12/08 - João Pessoa (PB) - Teatro Pedra do Reino (de R$ 90 a R$ 280)

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