Vitor Belfort desabafa sobre os 19 anos do desaparecimento da irmã

"É uma dor muito grande muito grande para as famílias. Muitas crianças, famílias, mulheres que não sabem onde se encontram. Hoje é um dia mundial", começou o lutador, acrescentando posteriormente: "Acontece todo dia e a vítima pode ser qualquer pessoa. A conscientização é poder dividir com todo mundo. É lembrar que tem mães que estão enterrando o seu filho por anos, como a minha mãe", lamentou.

O lutador foi complementado pela mulher. "É muito importante que você, mãe e pai, conscientize e fale a respeito do perigo que existe hoje em dia de meninos e meninas serem sequestrados, desaparecendo. Sei que é um assunto que não é agradável e ninguém quer falar a respeito, é fundamental", reforçou Joana.

Para concluir, o lutador foi enfático: "Que você possa entrar nessa causa e nocautear essa indústria do tráfico sexual".

A irmã de Vitor Belfort, Priscila Belfort, tinha 29 anos de idade quando desapareceu no Rio de Janeiro em janeiro de 2004. Na ocasião, ela trabalhava na secretaria de esportes e deixou o local sozinha, avisando os colegas que ia almoçar, mas nunca voltou.

O caso continua sem explicação 19 anos depois de seu desaparecimento. Priscila trabalhava no centro do Rio de Janeiro, local que na época apresentava altos índices de sequestros. Nunca houve, no entanto, nenhum pedido de resgate.