Corinthians relembra invasão ao Maracanã há 47 anos - Gazeta Esportiva
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Corinthians relembra invasão ao Maracanã há 47 anos

Corinthians relembra invasão ao Maracanã há 47 anos

Gazeta Esportiva

Por Redação

05/12/2023 às 10:50 • Atualizado: 05/12/2023 às 10:55

São Paulo, SP

Há 47 anos, uma partida entrou para a história do Corinthians. Em 1976, cerca de 70 mil torcedores alvinegros foram ao Rio de Janeiro e dividiram as arquibancadas do Maracanã nas semifinais do Campeonato Brasileiro, contra o Fluminense. O episódio ficou conhecido como “Invasão Corintiana”.

"47 anos da Invasão Corinthiana no Rio de Janeiro! A Fiel lotou o Maracanã e apoiou o Coringão rumo à vaga na final do Brasileirão daquele ano!", destacou o post do clube paulista nesta terça-feira.



O Corinthians, que vivia 22 anos de jejum de títulos, tinha a chance de carimbar vaga na final casso saísse com a vitória. Os presidentes dos clubes buscavam promover a decisão nos dias anteriores à partida e o dirigente do Fluminense deu declarações polêmicas na época.

"Que os vivos saiam de casa e os mortos saiam das tumbas para torcer pelo Corinthians no Maracanã porque o Fluminense vai ganhar a partida”, afirmou Francisco Horta.

A torcida do Timão atravessou mais de 400 km e quebrou o recorde de volume de tráfego segundo o Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, que foi obrigado a implantar a “Operação Corinthians”.




Em jogo único para saber quem garantia vaga na final, o time carioca abriu o placar com Carlos Alberto Pintinho. Para empatar, apareceu Ruço, de bicicleta, aos 30 minutos.

A segunda foi marcada pela tempestade que caiu sobre o Rio de Janeiro deixou o gramado sem condições de a bola rolar. Mesmo assim, o árbitro prosseguiu com o duelo até o fim, deixando a decisão para os pênaltis.

Neca, Ruço, Moisés e Zé Maria converteram para o Corinthians. Rodrigues Neto e Carlos Alberto Torres pararam no arqueiro Tobias, e o Timão classificou-se para a decisão.

As finais não foram favoráveis ao Alvinegro, já que o Internacional levou a melhor e deixou o sonho do fim do jejum para o ano seguinte, quando o Corinthians conquistou o Paulistão e encerrou o tabu.

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