O júri que investiga a morte da princesa Diana teve acesso, nesta
quinta-feira (18), às imagens de uma joalheria parisiense, onde
o namorado dela, Dodi al-Fayed, aparece comprando um anel de
noivado poucas horas antes do acidente que levaria ambos à
morte.
Os jurados também tiveram acesso a uma fatura da
joalheira "Dis-moi oui" (Diga-me sim), propriedade do
joalheiro monegasco Alberto Repossi, pela compra de um
"anel de compromisso", cujo preço era de 11.600 libras
(cerca de R$ 42 mil e 600).
O anel foi encontrado no apartamento de Dodi após
o acidente de carro que custou a vida do casal em 31 de agosto
de 1997, em Paris. A data da fatura é de 30 de agosto.
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Graças às imagens das câmeras de circuito interno da loja, que
fica na Place Vendôme de Paris, perto do hotel Ritz, o júri pôde
ver Dodi examinando com detalhe várias jóias, após o fechamento
da loja, ao meio-dia do mesmo dia do acidente.
Posteriormente, as câmeras do Ritz mostram Dodi,
com um folheto da joalheria nas mãos, entrando na suíte imperial
do hotel, onde se encontraria com Diana.
Novas imagens mostram um funcionário do hotel, Claude Roulet,
entrando na joalheria, pouco tempo depois, para pegar um pacote
que levou para o quarto do casal. Mais tarde, Roulet guardou o
pacote na caixa-forte do hotel, antes que Lady Di e Dodi saíssem
do Ritz pela última vez.
O pai de Dodi, o multimilionário egípcio Mohamed
al-Fayed, sempre sustentou que esse anel era a prova de que seu
filho pensava em pedir em casamento a princesa de Gales na mesma
noite do acidente e que esta seria a origem de um complô para
acabar com o casal.