Baixe o app Kindle gratuito e comece a ler livros do Kindle instantaneamente em seu smartphone, tablet ou computador - sem a necessidade de um dispositivo Kindle.
Leia instantaneamente em seu navegador com o Kindle para internet.
Usando a câmera do seu celular, digitalize o código abaixo e baixe o app Kindle.
Imagem não disponível
Cor:
-
-
-
- Para ver este vídeo faça o download Flash Player
Seguir o autor
OK
O processo Capa comum – 19 outubro 2005
Opções de compra e produtos complementares
- Número de páginas272 páginas
- IdiomaPortuguês
- EditoraCompanhia de Bolso
- Data da publicação19 outubro 2005
- Dimensões17.8 x 12.4 x 1.6 cm
- ISBN-108535907432
- ISBN-13978-8535907438
Frequentemente comprados juntos
Clientes que compraram este item também compraram
- K. ainda vivia num Estado de Direito, reinava paz em toda parte, todas as leis estavam em vigor, quem ousava cair de assalto sobre ele em sua casa?129 leitores do Kindle destacaram isso
- Esqueceu-se de que, não importa o que formos, diante do senhor somos no mínimo homens livres, e essa superioridade não é pequena.122 leitores do Kindle destacaram isso
- Apesar disso, continuam sendo mais essenciais as relações pessoais do advogado: é nelas que repousa o principal valor da defesa.80 leitores do Kindle destacaram isso
Da editora
"Alguém certamente havia caluniado Josef K. pois uma manhã ele foi detido sem fazer mal algum."
Assim começa um dos maiores romances do século XX. E começa também o drama do protagonista de O processo, que luta o tempo todo para descobrir do que é acusado, quem o acusa e com base em que lei.
A história de Josef K. atravessa os anos sem perder nada do seu vigor. Ao contrário, a banalização da violência irracional no século XX acrescentou a ela o fascínio dos romances realistas. Na sua luta para descobrir por que o acusam, por quem é acusado e que lei ampara a acusação, K. defronta permanentemente com a impossibilidade de escolher um caminho que lhe pareça sensato ou lógico, pois o processo de que é vítima segue leis próprias: as leis do arbítrio. Um grande clássico moderno reeditado em sua mais perfeita tradução. Posfácio de Modesto Carone.
FRANZ KAFKA
Nasceu em 3 de julho de 1883 na cidade de Praga, Boêmia (hoje República Tcheca), então pertencente ao Império Austro-Húngaro. Fez os seus estudos naquela capital e trabalhou como advogado. Alternando temporadas em sanatórios com o trabalho burocrático, nunca deixou de escrever, embora tenha publicado pouco. A maior parte de sua obra — contos, novelas, romances, cartas e diários, todos escritos em alemão — foi publicada postumamente. Falecido no sanatório de Kierling, perto de Viena, Áustria, no dia 3 de junho de 1924, Franz Kafka está enterrado no cemitério judaico de Praga.
Detalhes do produto
- Editora : Companhia de Bolso; Edição de bolso (19 outubro 2005)
- Idioma : Português
- Capa comum : 272 páginas
- ISBN-10 : 8535907432
- ISBN-13 : 978-8535907438
- Dimensões : 17.8 x 12.4 x 1.6 cm
- Ranking dos mais vendidos: Nº 3.038 em Livros (Conheça o Top 100 na categoria Livros)
- Nº 417 em Ficção Literária Literatura e Ficção
- Avaliações dos clientes:
Sobre o autor
Descubra mais livros do autor, veja autores semelhantes, leia blogs de autores e muito mais
Avaliações de clientes
As avaliações de clientes, incluindo as avaliações do produto por estrelas, ajudam os clientes a saberem mais sobre o produto e a decidirem se é o produto certo para eles.
Para calcular a classificação geral por estrelas e o detalhamento percentual por estrelas, não usamos uma média simples. Em vez disso, nosso sistema considera coisas como o quão recente é uma avaliação e se o avaliador comprou o produto na Amazon. As avaliações também são analisadas para verificar a confiabilidade.
Saiba mais sobre como as avaliações de clientes funcionam na AmazonAvaliações com imagens
-
Melhores avaliações
Principais avaliações do Brasil
Ocorreu um problema para filtrar as avaliações agora. Tente novamente mais tarde.
"O Processo" é um livro tenso, que começa tenso e termina tenso. Trata-se de um indivíduo que está sendo processado: não conhece o persecutor (órgão de acusação) e o juiz/tribunal não integra as estruturas judiciárias tradicionais. Num encontro com seu tio, Joseph K, o protagonista, dele escuta que “não se trata nem mesmo de um processo diante de um tribunal comum”. No fundo, não conhece quem acusa, quem julga, as razões da acusação. O indivíduo não tem ideia do que fez, e as características de tal processo são tão absurdas que, pelo sistema processual empregado, as coisas supostamente começam a ficar claras no curso da fase de provas, quando desde antes já deveria ter apresentado uma defesa prévia. A questão é: contra o quê apresentar defesa, se não se sabe do que se defender? Isso seria uma clara desvantagem, um claro "handicap" para o acusado. O livro descreve o drama desse indivíduo, como ele passa a se ver em seu trabalho, supondo o que pode ser que haja feito de errado. Três dos funcionários do banco trabalham para o tribunal, e muitos outros, ainda que sem se saber. Imaginem que tipo de provação psicológica isso é capaz de gerar!
Mas se engana quem acha que, por tratar da ambiência de um processo (judicialiforme), o livro seja uma obra de interesse de estudantes e profissionais do Direito apenas: estamos falando de uma obra retumbante, monumental da literatura universal, que diz respeito ao sentimento de inferioridade absoluta do indivíduo frente a um sistema perverso por natureza. É um livro, fundamentalmente, sobre barbárie civilizatória, da mesma forma que seu brilhante "Na Colônia Penal", e isso tem um alcance que transcende - e muito - o conhecimento técnico do Direito. É um livro para todos, sem sombra de dúvidas. Uma obra deliciosa da literatura universal.
O bizarro na literatura de Kafka se mistura com o real de uma forma tão convincente que não o leitor não chega a julgar como algo absurdo está acontecendo, mas apenas, o que faria algo assim acontecer.
Ao longo da leitura é possível perceber um tom bastante realista – apesar de o surreal estar sempre presente. Pois, a crítica que Kafka tece contra a burocracia e a corrupção do sistema jurídico é bastante contundente, o capítulo do Pintor é um dos que mais ilustram essa abordagem. Mas há algo mais que aos poucos se percebe. A obra parece tratar do próprio absurdo da vida, onde cada pessoa está condenada à morte sem jamais saber o motivo. Onde, como no livro, sabemos que há instâncias superiores, mas não podemos recorrer a elas. Esta interpretação religiosa pode ser percebida ao longo da obra, mas se torna bastante contundente no penúltimo capítulo: Catedral, com um diálogo que se dá entre o protagonista e o sacerdote, e uma pequena narrativa que é apresentada chamada Diante da Lei que aborda bem o aspecto religioso e ao mesmo tempo o aspecto realista da obra ao falar sobre a própria Lei. E o mais interessante desta narrativa é a própria densidade de interpretações possíveis que Kafka não está interessado em responder qual a correta, apenas, ilustrar que todas são possíveis.
“Será que podem dizer de mim que no início do processo eu quis termina-lo, e agora no seu fim, quero reiniciá-lo?” Essa transcrição do texto tem um caráter bastante religioso e psicológico, pois se encararmos o Processo como a própria vida, não seria sensato afirmar que quase todos ao fim da vida gostariam de reiniciá-la?
Assim percebi outra leitura possível que já parte do próprio título. Aqui, O Processo não representa apenas um processo jurídico, mas também, pessoal. Um processo de desgaste que aos poucos degrada o protagonista, até que no final o faz sucumbir perante si mesmo.
As pontas soltas, reflexo da inconclusão da obra, causam um certo desconforto, mas quando acaba, se percebe que mesmo assim a história foi “concluída” e a mensagem foi passada.
Sobre esta edição, o livro é bem pequeno, as margens são estreitas e o texto bem apertado, o que dificulta a leitura. Porém entendo que é uma versão compacta, “de bolso”. Se tem dificuldade em ler letras pequenas recomendo outra versão.
Se nunca leu Kafka antes recomendo ler outras obras dele antes!
Para piorar, você descobre que está sendo caçado. Você não sabe quem ou o que te caça, muito menos o porquê. Mas isso não anula o fato de que, se não se mover, você será pego.
É nesse sentido que Kafka apresenta a história de Josef K., um jovem procurador que, na manhã de seu 30° aniversário, tem a justiça batendo em sua porta. Não se revela qualquer informação sobre a natureza do inquérito - porque ele está sendo preso? O que fazer? Como se defender?
Assim a história se distende: com o protagonista tentando se libertar das amarras da burocracia intransparente que lhe foram imputadas inesperada e injustamente. (Ou será que a justiça estava certa, afinal de contas!? leia a obra e tire suas próprias conclusões...)
Principais avaliações de outros países
Como ponto negativo, em minha opinião, o autor não soube encerrar bem o livro, ficando alguns iatos entre o penúltimo e último capítulo.