O Nascimento e Morte de Elizabeth de York

11 de fevereiro foi uma dia muito importante para Elizabeth de York, pois ela nasceria e morreria (em seu trigésimo sétimo aniversário) sob esta data.

Elizabeth foi a primeira rainha consorte da Dinastia Tudor. Ela nasceu uma princesa real, sendo a primogênita de Eduardo IV e Elizabeth Woodville. Ela foi filha, irmã, sobrinha, esposa e mãe dos monarcas ingleses – Eduardo IV, Eduardo V, Ricardo III, Henrique VII e Henrique VIII, respectivamente – além é claro, de ser avó de Eduardo VI, Maria I e Elizabeth I.

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Nascimento Medieval.

Seu nascimento ocorreu no Palácio de Westminster e ela foi batizada na capela de Santo Estevão, na Abadia de Westminster. Sua infância foi relativamente tranquila, porém esta tranquilidade não estava destinada a durar, pois Elizabeth nasceu e viveu em um dos períodos mais turbulentos da história britânica, a famosa: Guerra dos Primos (ou Guerra das Rosas, como seria conhecida depois).

Ela contatava com apenas três anos quando seu pai fora deposto pela primeira vez pelo Conde de Warwick e George, Duque de Clarence. Durante tal episódio, o avô materno de Elizabeth, Richard Woodville – Conde Rivers, e seu tio Sir John Woodville, foram executados sob acusação de traição, porém, sem um julgamento, e sua avó, Jacquetta – Duquesa de Bedford, acusada de bruxaria, o que não era uma acusação trivial.

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Elizabeth Woodville

Em 1469, Elizabeth foi prometida em matrimonio pela primeira vez. Seu noivo era George Neville, filho do Marquês Montagu, como parte das tentativas de seu pai, o rei Eduardo de construir uma relação forte com os descontentes Nevilles – liderados pelo “Fazedor de Reis” Richard Neville, o Conde de Warwick.
Porém, logo após isto acorreu a rebelião de Warwick. A princesa Elizabeth e suas duas pequenas irmãs, tiveram de retirar-se com a mãe à uma obscura residência em Londres, até Eduardo IV recuperar o controle e restaurar sua posição real, mas esta trégua durou pouco e em um ano, ela fora forçado ao exílio na Holanda e sua Rainha Elizabeth Woodville – então grávida de oito meses -, fugiu com suas três filhas – todas menores de 4 anos de idade – para o Santuário na Abadia de Westminster. Até 1470, Elizabeth, de quatro anos de idade, foi a herdeira presuntiva do trono da Inglaterra, mas neste ano a rainha, sua mãe, deu à luz seu primeiro filho, o Príncipe Eduardo.

Sete meses mais tarde, Eduardo IV recuperou o controle e as crianças voltaram para o esplendor palaciano de suas vidas reais. Como uma criança de seis anos de idade, a princesa dançou com seu pai em festas reais, e aos dez, ela andava junto de sua mãe em desfiles e procissões. Ela era uma criança privilegiada, amada e querida por todos.

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Luís XI

Em 1475 ela seria prometida em casamento pela segunda vez como parte do Tratado de Picquigny. Nele foi acordado que a princesa Elizabeth casaria-se com o Delfim Charles da França, e receberia um jointure (Uma espécie de pensão matrimonial) de £ 60.000 do rei francês Louis XI pelo matrimônio. Esta foi uma grande conquista, pois aos nove anos, ela tornou-se a primeira princesa Inglesa considerada digna de tal honra. A partir deste momento, ela foi referida como: “Minha Senhora, La Dauphine” e passou a ser educada para tornar-se a futura rainha da Corte mais sofisticada da Europa. O noivado, porém, foi desfeito quando a jovem tinha 16 anos.

Um ano depois, a vida de Elizabeth teria outra reviravolta. Com a morte do pai em Abril de 1483 e o subsequente cárcere de seus dois jovens irmãos Eduardo e Ricardo, Elizabeth, suas quatro irmãs e sua mãe, buscaram abrigo na segurança do Santuário na Abadia de Westminster.
Em junho, o Duque de Gloucester foi coroado como Ricardo III ao lado de sua esposa, Anne Neville. Ele declarou que o casamento de seu irmão com Elizabeth Woodville era inválido, fazendo com que os seus filhos, incluindo Elizabeth, fossem deixados à bastardia e impróprios para herdar o trono. Após o desaparecimento dos príncipes, Elizabeth de York foi considerada por alguns como a herdeira legítima do trono, e estava tornando-se um foco de rebelião.

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Ricardo III

Foi durante seu tempo no santuário que Elizabeth de York ficou noiva pela terceira vez. Sua mãe tinha organizado um contrato matrimonial entre sua filha mais velha e o filho de Margaret Beaufort, Henrique Tudor. Assim, no dia de Natal 1483, o pretendente ao trono Henrique Tudor fez um juramento na Catedral de Rennes, prometendo casar-se com Elizabeth de York caso obtivesse com sucesso o trono da Inglaterra.

Até março de 1484 a Abadia de Westminster esteve sob cerco e Ricardo estava pressionando Elizabeth Woodville e suas filhas a deixar o Santuário. Após quase 12 meses no santuário e provavelmente temendo por sua segurança, a rainha viúva fez o que poderia naquela situação e forçou Ricardo a fazer um juramento público sem precedentes de que ela e suas filhas estariam a salvo antes de concordar em deixar o local.
Em março do ano seguinte, Elizabeth de York foi para Corte e tornou-se Dama de Companhia da Rainha Anne. Em abril, a tragédia atingiu ao casal real e Ricardo e Anne perderam seu único filho, Eduardo, Príncipe de Gales. A doença da rainha tornou-se progressivamente pior e um ano depois, ela faleceu.

tumblr_njmnqlFAbF1qelclno1_500Após esta tragédia, alguns rumores de que Ricardo planejava desposar sua sobrinha começaram a circular, entretanto tais fofocas foram prontamente desmentidas pelo próprio Rei e pelas negociações maritais que estava planejando tanto para ele, quanto para a jovem. As negociações estavam sendo feitas para que Ricardo se cassasse com Joana, irmã de João II de Portugal, que era descendente de John of Gaunt, da Casa de Lancaster – o que indica que Ricardo planejava fazer o mesmo que Henrique Tudor fez: Unir as duas casas rivais em uma só.
Ele também estava planejado casar Elizabeth com Dom Manuel, Duque de Beja, que era primo de Joana e do Rei João II, que eventualmente se tornou Rei de Portugal como Manuel I.
Estas negociações de casamento chegaram a um fim abrupto com a notícia da Batalha de Bosworth. Ricardo fora morto em Batalha em agosto de 1485 e o vencedor, Henrique Tudor, foi coroado rei, estabelecendo assim a nova dinastia Tudor.

Em janeiro do ano seguinte, Elizabeth casou-se com o novo Rei, sendo coroada no final de 1487. A nova rainha provou ser bastante fértil e deu à luz a vários filhos:
Arthur, O Príncipe de Gales (1486);
Margaret, Rainha da Escócia (1489);
Henrique VIII (1491,);
Elizabeth (Que nasceu em 1492 e morreu em 1495);
Maria, Rainha da França e Duquesa de Sulfolk (1496);
Edmund (que nasceu em 1499 e morreu em 1500) e
Catarina (nasceu e morreu em 1503).

tumblr_mvk86j1U921qiu1coo1_500.jpgO casamento de Elizabeth e Henrique VII foi, naturalmente, uma aliança política. No entanto, logo tornou-se claro que uma duradoura relação de genuíno amor e afeto desenvolveu-se entre o casal. Os dois pareciam funcionar perfeitamente bem juntos e tudo indica que Elizabeth lidou muito bem com seu papel de mãe, rainha e esposa. O historiador David Starkey, trabalha com a teoria de que ela ensinou alguns de seus filhos a ler e escrever (já que suas caligrafias são idênticas), mas o que podemos dizer é que ela certamente supervisionou o funcionamento da nursery pessoalmente, enquanto Henrique lidou com as questões políticas e instáveis de seu reino.

“A sua realeza por si só a tornava única, mesmo entre outras mulheres de seu tempo. Portanto, este estudo de sua vida deve ser uma das constantes questões de especulações fundamentadas e teorias. Sua reputação e a de sua família têm sido, até certo ponto, determinadas por certas respostas perpetradas pelos primeiros historiadores. Os autores destes relatos são exclusivamente masculinos. As ações de Elizabeth como uma princesa, mulher, esposa, mãe e rainha precisam ser julgadas pelos padrões de comportamento régio, de esposa e de mãe de seu período. Fontes literárias e históricas podem oferecer algum sentido dos ideais de conduta contemporâneo, mas estes não podem apresentar-nos uma imagem completa do funcionamento da sociedade do final do século XV.

As vidas de suas antecessoras, Margarida de Anjou e sua própria mãe, Elizabeth Woodville, são claros exemplos do que acontecia quando se desviava dos modelos comportamentais régios da época. Representações modernas de sua vida podem apresentá-la como lamentavelmente unidimensional, enquanto fontes históricas enfatizam seu estatuto. Ela é uma construção de sua feminilidade, beleza e fecundidade; um ideal icônico distante. No entanto, ela também era uma mulher real. Talvez ela possa emergir como não tão mansa e suave no final, mas sim como uma sobrevivente, que fez o possível dentro dos limites de suas escolhas. E elas foram severamente limitadas. ”

Embora muito seja dito sobre sua passividade, Elizabeth de York, como sabemos cercou-se de sua família, principalmente de suas irmãs. Ela organizou seus casamentos e pagou para que elas tivessem o sustento necessário.
Ela também era uma ávida jogadora de cartas, e os livros de contas de Henrique VII nos mostram que a rainha perdia grandes somas em apostas com outros nobres, mas não era apenas nisso que Elizabeth de York gastava seu dinheiro pessoal, pois ela foi conhecida por ser uma mulher extremamente generosa, fazendo sempre grandes doações para caridade e ajudando os necessitados.

“Uma abundância de evidências que sugerem que, embora Henrique fosse cuidadoso com o dinheiro, especialmente no final do seu reinado, a vida que Elizabeth levou com ele foi regada de prazeres e luxos. A Corte sempre estava cheia de músicos, poetas e atores e Henrique criou um rico programa de construção para criar e modernizar uma série de palácios do prazer e retiros para a sua família desfrutar. (…) outras despesas de lazer incluíam os pagamentos para jogos de azar, tênis, xadrez ou para retratos. ”

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Arthur Tudor

Também é relatado que Elizabeth teve um papel importante nas negociações de casamento entre seu primogênito, o Príncipe Arthur, com a Infanta espanhola, Catarina de Aragão.
Ela correspondeu-se pessoalmente tanto com a Rainha Isabel de Castela, quanto com a infanta, inclusive chegando a aconselhá-la por correspondência em algumas ocasiões.
Em uma carta ainda existente, Elizabeth começou lisonjeando a rainha e declarando que sempre sentiu “amor e respeito singular” por Isabel, “acima de todas as outras rainhas do mundo.”

Em sua biografia Elizabeth of York: The Forgotten Tudor Queen Amy Licence nos diz que:

“Elizabeth tinha se correspondido com a jovem Catarina, aconselhando-a a aprender o francês, já que ela não entendia o Inglês e estendendo os desejos mais tranquilos para sua futura nora. No dia anterior ao casamento, Elizabeth visitou Catarina no Castelo de Baynard. A rainha deve ter sido uma figura reconfortante para a jovem, que finalmente seria capaz de colocar um rosto ao nome na parte inferior das cartas que havia recebido durante anos. Elizabeth era o seu paralelo em muitos aspectos; nascida na realeza e impelida ao trono por seu casamento, e suas experiências teriam feito dela uma valiosa aliada, que compreendia as pressões que Catarina sofreria como esposa, mãe e rainha. Pode ter sido Elizabeth quem sugeriu o lema pessoal da Infanta, ‘Humilde e Leal “, que não era muito diferente do “Humilde e Reverente” que ela mesma adotou para si . ”

Infelizmente, a tragédia se aproximava mais uma vez de sua tumultuada vida.
Pouco antes do Natal de 1501, O príncipe Arthur e sua nova esposa deixaram a corte rumo à Ludlow, parando para celebrar o Natal em Woodstock. Eles pretendiam obter experiência de governo, ordenando as marchas de Gales em nome do rei, mas Arthur repentinamente adoeceu, provavelmente com a temida doença do suor, falecendo no dia 02 de abril de 1502.
Os relatos mostram-nos que ao receber a trágica notícia da morte de seu amado filho, o casal real uniu-se em sua dor, buscando o consolo um do outro.

“Quando sua Graça entendeu as duras notícias, ele foi até sua esposa, dizendo que ele e sua rainha tomariam as dolorosas notícias juntos. Depois que ela chegou e viu seu senhor o rei, e sua natural e dolorosa tristeza, ouvi dizer que ela falou, com grande constância e palavras confortáveis, rogando a sua graça, que ele deveria primeiro depois de Deus, lembrar-se do bem-estar de sua nobre pessoa, o conforto de seu reino e dela. Ela disse então, que, minha senhora, sua mãe, nunca teve outro filho, apenas ele e que o senhor por sua graça, sempre o preservou e levou-o onde estava. Além disto, Deus deixou a ele, ainda um jovem príncipe e duas princesas; e que Deus está onde ele agora está e que ainda eram jovens o suficiente; e que a prudência e sabedoria de sua graça, recai sobre toda a cristandade, então deveria agradá-lo seguir de acordo com isto. Então o rei agradeceu-a por seu bom consolo. Após isto, ela partiu e foi para suas próprias câmaras, lembrando-se natural e maternalmente da grande perda que partira seu coração, por este motivo, fazendo com que os presentes, trouxessem o rei para consolá-la. Então sua graça, com verdadeiro fiel e gentil amor, em boa vontade veio e confortou-a, e mostrou-a o quão sábios foram os conselhos que ela houvera antes dado a ele; e ele por sua vez, gostaria de agradecer a Deus por seu filho e que ela, deveria fazer o mesmo. ”

Então Elizabeth engravidou pela última vez e passou seu período de confinamento na Captura de Tela 2016-02-11 às 06.30.28Torre de Londres. Em 02 de fevereiro de 1503 ela deu à luz uma menina que foi batizada de Catarina. No entanto, a tragédia na vida de Henrique VII e Elizabeth não tinha terminado com a morte de seu primogênito. A princesa recém-nascida morreu pouco depois e Elizabeth desenvolveu febre puerperal. Nove dias depois, em seu aniversário de 37 anos, em 11 de fevereiro de 1503, Elizabeth de York sucumbiu à doença e foi a óbito.

Henrique VII deu à sua esposa um funeral digno de seu status. Enquanto todo o reino lamentava a perda de sua amada rainha, Henrique ordenou a seu conselho, para prepararem o funeral. Foi relatado que “Sua partida foi tão pesada e dolorosa para vossa alteza o rei, quanto se ouvira dizer a respeito”.
“Missas e requiems solenes’’ foram ouvidos; Henrique ordenou que 636 missas em Londres, fossem oferecidas em memória de sua esposa. Seu funeral de estado foi um dos mais luxuosos já vistos.

Captura de Tela 2016-02-11 às 06.32.54O caixão foi coberto por uma efígie de cera da rainha, trajando vestes do estado, com os cabelos soltos sob uma rica coroa, com um cetro na mão e com os dedos adornados com finos anéis. Ele foi colocado em St Peter ad Vincula em 12 de fevereiro e dez dias depois, seguiu uma sua rota para o funeral em Westminster. Antes do enterro final, a efígie com sua coroa e vestes foram removidas e armazenadas no santuário de Santo Eduardo, o Confessor, onde a imagem da Rainha foi absorvida à uma coleção de relíquias e ícones sagrados.
Henrique ordenou que roupas em azul e preto fossem as cores reais do luto e ainda mandou que livros fossem encadernados em azul em sinal de respeito.

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Efígie de Elizabeth de York

As coisas nunca mais seriam as mesmas para sua família. Henrique entrou em uma depressão profunda, trancando-se em Richmond durante seis semanas seguintes ao seu funeral, e mesmo que outras noivas tenham sido propostas para ele, ele permaneceria como um viúvo. Henrique VII honrou sua esposa todos os dias de sua vida, até sua morte. Todo dia 11 de fevereiro, uma missa de réquiem era celebrada. Os sinos tocariam e cem velas queimariam em sua honra. Ele contratou os serviços dos menestréis de Elizabeth, que tocavam para ele em cada celebração de ano novo, até o dia de sua morte, seis anos depois.

Dito isto, podemos perceber que Elizabeth de York foi muito mais do que uma rainha consorte escondida à sombra de seu pai, tio, marido e filho. Ela foi uma mulher inteligente e forte, que sobreviveu aos eventos traumáticos e catastróficos, mas que conseguiu manter sua dignidade e cumprir com maestria todos os papéis que lhe foram designados pelo teatro do destino, e isto é o que Amy Licence nos mostra em sua biografia sobre ela:

“Seu apoio a seu marido “nos bastidores” mostra que Elizabeth de York não era a figura passiva historiadores têm sugerido; em vez disso, a sua caridade e humanidade forneceram um rosto humano importante na monarquia final do século XV. Ela não só estava em conformidade com ideal contemporâneo de realeza, mas os superava. Acima de tudo, ela personificava as virtudes do sexo feminino de delicadeza, a piedade, a maternidade e

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Túmulo de Henrique VII e Elizabeth de York.

compaixão, mas ela também se mostrou seus pontos fortes como uma sobrevivente.
A extensão de seu valor pode ser vista – talvez mais fortemente – nos anos seguintes à sua morte, quando sua influência foi removida de seu marido, em um período moldaria sua reputação posteriormente como um homem introvertido e avarento. A influência de sua esposa de forma pessoal e política tem sido muito subestimada. A natureza da realeza medieval era uma questão de equilíbrio. Acreditava-se que os homens e as mulheres eram feitos contrastar e se complementar, e que as qualidades femininas da rainha iriam equilibrar e temperar natureza viril e bélica de seu marido. Elizabeth definiu o padrão de realeza para seus contemporâneos e, possivelmente, também para seu filho, o futuro Henrique VIII, pois seria através de seu comportamento real que todas as outras consortes reais seriam medidas. Como a filha, irmã, esposa, mãe e avó de reis e rainhas, sua prole herdaria o trono Inglês durante o próximo século, após o qual eles também permaneceriam no trono com a linhagem dos Stuart, que uniria o reino por mais 100 anos. Em termos reais, Elizabeth foi responsável pelo futuro da Coroa inglesa e seu longo legado sobreviveu a ela
.

 Fontes:
Licence, Amy. Elizabeth of York: The Forgotten Tudor Queen.

Tudors and other histories: AQUI (Página Parceira)

Richard III.ORG: AQUI.

Conor Byrnex: AQUI.

5 comentários Adicione o seu

  1. Amazing article. Superb in every way! And glad my page helped.

    1. Tudor Brasil disse:

      You always help Carol! ❤
      Thanks! 🙂

  2. Elaine disse:

    Ela realmente foi uma sobrevivente… Nem pode fazer nada para mudar a situação da mãe dela, que morreu deprimida e solitária, por conta do seu esposo Henry VII e sogra bruxa.

    1. Rayane disse:

      Olá Elaine.
      Bem, deixando de lado o senso comun de que Margaret Beaufort era uma sogra infernal e que Henrique VII a escutava em tudo (o que não é factual, considerando que ele muitas vezes ignorou as sugestões de sua mãe pelas de seus outros conselheiros e em alguns casos, sua esposa) temos que levar em conta de que não existe nenhum registro sobre a morte de EW e muito menos algum sobre ela morrer solitária e deprimida.
      A maior parte dessa hipótese é perpetuada por romances e especulações de alguns historiadores, mas não existe nada que comprove isso.
      Vale lembrar também que a vida religiosa era muito buscada pelas mulheres viuvas no período, pois era uma forma delas alcançarem certo grau de liberdade. E EW era uma mulher muito católica.
      Ela se retirou em 1487, porém em junho de 1486 ela já tinha solicitado um pedido e alugado um quarto ao Abade de Westminter, que mostra que ela mesma não queria permanecer vivendo na Corte.
      Elizabeth recebia um valor alto de subsídio na época (400 marcas) e até mesmo recebeu um aumento em 1491.
      Em 1488 ela foi considerada como uma noiva em potencial para James III da Escócia para selar a aliança com a Inglaterra.
      E mesmo que ela tenha se retirado, ela ainda compareceu a corte ocasionalmente, então, logicamente, ela não foi expulsa ou exilada.

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