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Atualizado às: 01 de setembro, 2003 - 10h29 GMT (07h29 Brasília)
 
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As armas sempre falaram por Charles Bronson
 
Charles Bronson
Bronson foi eternizando como o vigilante de 'Desejo de Matar'

O ator Charles Bronson morreu aos 81 anos deixando um legado de filmes que incluem Sete Homens e um Destino e Fugindo do Inferno.

Apesar de seu jeito rústico e sombrio, Charles Bronson era uma estrela internacional, talvez mais conhecido pelo papel de um vigilante imbatível na série de filmes Desejo de Matar.

Ele nasceu Charles Buchinsky, no dia 3 de novembro de 1921, e era um dos 15 filhos de um minerador lituano.

"Eu acho que pareço um pedaço de rocha que alguém dinamitou", disse ele, certa vez.

Durão

A feição jovem de Bronson foi endurecida por seu trabalho em minas de carvão na Pensilvânia e pela prática do boxe.

Na série 'Desejo de Matar'

Naturalmente reticente, ele afirmava que não falou inglês em casa em sua infância e que só abriu seus horizontes quando serviu na marinha americana durante a guerra.

Em seu retorno, Bronson decidiu estudar arte e, depois de passar algum tempo trabalhando em design de cenário em Pasadena Playhouse, ele focou suas atenções para a interpretação.

Mas foi só depois de 1960 que ele ficou reconhecido, por sua participação em Sete Homens e um Destino, juntamente como Yul Brinner e Steve McQueen.

Imagem de durão ficou eternizada
O pai dele era minerador

O sucesso prosseguiu com Fugindo do Inferno e Adeus às Ilusões.

Em 1967, ele gravou Os Doze Condenados. Depois, tomou as rédeas de sua carreira e rumou para a Europa.

Da mesma maneira que Clint Eastwood e Lee Van Cleef fizeram sucesso ao interpretar Sergio Leone e seus parceiros, Bronson conseguiu o mesmo.

Filmes como Os Canhões de San Sebastian e Villa, o caudilho confirmaram o estrelato. O papel em Era uma vez no Oeste fez dele um superstar.

Na década de 70, ele foi o mais popular de Hollywood
O sucesso veio na década de 60

Em 1971, ele foi considerado como o ator mais popular do mundo, apesar do estilo pouco emotivo.

Ele também fez muito sucesso em filmes como Sol Vermelho (1971) e O Segredo da Cosa Nostra (1971).

De volta a Hollywood, alguns de seus últimos papéis foram suavizados pela presença de sua esposa, a atriz Jill Ireland, ao lado de quem ele aparece em mais de 12 filmes, antes da morte dela, em 1990.

Com determinação e disciplina, Bronson teve seu maior sucesso a partir de 1974, com a série Desejo de Matar.

A mulher Jill Ireland
Jill Ireland, a mulher e musa

Apesar da perda de qualidade no fim, a série foi um marco no cinema ao glorificar a violência "justificada".

Com sangue frio, a série apostou tudo no apelo do vigilante que buscava vingança a um ataque a sua família.

Concebido numa carreira que centrou fogo numa violência monumental sem emoção, Bronson se tornou o arquétipo do guerreiro urbano, o defensor da honra, imune à dúvida.

O filme caiu no gosto do público e Bronson ficou na lista das maiores bilheterias durante quatro anos consecutivos.

Ele protagonizou a idéia de 'violência justificada'

Nas décadas seguintes, a celebridade dele começou a diminuir, por causa do surgimento de atores mais jovens e também por causa de problemas físicos e da perda de sua esposa.

Mas, para muitos, Charles Bronson continua o original homem de ação, um solitário que deixou suas armas falassem por ele.

 
 
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