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Molloy Capa comum – 1 maio 2014
Opções de compra e produtos complementares
- Número de páginas264 páginas
- IdiomaPortuguês
- EditoraBiblioteca Azul
- Data da publicação1 maio 2014
- Dimensões20.8 x 13.8 x 1.6 cm
- ISBN-108525057169
- ISBN-13978-8525057167
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Descrição do produto
Sobre o Autor
Detalhes do produto
- Editora : Biblioteca Azul; 2ª edição (1 maio 2014)
- Idioma : Português
- Capa comum : 264 páginas
- ISBN-10 : 8525057169
- ISBN-13 : 978-8525057167
- Dimensões : 20.8 x 13.8 x 1.6 cm
- Ranking dos mais vendidos: Nº 37.681 em Livros (Conheça o Top 100 na categoria Livros)
- Nº 1.414 em Clássicos de Ficção
- Nº 13.129 em Romance (Livros)
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A primeira parte narra a trajetória de Molloy, tentando recapitular o que aconteceu com ele até chegar no quarto da mãe, sendo composta, pasmem, de praticamente um único parágrafo com dezenas de páginas, onde não se sabe ao certo o que é real, imaginário, se ele está sonhando ou acordado, levando às últimas consequências o fluxo de consciência, onde estas barreiras são removidas! Não é de se surpreender a grande influência do seu conterrâneo e amigo James Joyce sobre ele!
Na segunda parte um outro personagem chamado Moran parte em busca de Molloy, a narrativa começa de forma mais convencional mas evolui para uma imprecisão similar à primeira parte, o que leva a alguns analistas da obra acharem que Molloy e Moran são a mesma pessoa, sendo Moran um estágio anterior de Molloy, o que nunca foi confirmado pelo autor!
É uma viagem, das grandes, para poucos, mas quem embarcar e chegar ao final com certeza não se arrependerá!!
Esta passagem, narrada na primeira parte do romance "Molloy" pelo personagem título, resume o que se trata o livro e qual o seu procedimento. Explorando os limites da linguagem, da possibilidade do que pode ser narrado e a comunicabilidade / incomunicabilidade, este excelentíssimo romance de Samuel Beckett é o primeiro de sua famosa "trilogia pós-guerra", escritos em poucos anos após a Segunda Guerra Mundial e que tem uma conexão temática próxima, com o livro subsequente aprofundando questões abordadas no anterior. É um marco da literatura do século XX, e a leitura desta obra justifica este status. Escritor do absurdo, do niilismo e da metalinguagem, Beckett divide este romance em duas partes: a primeira é narrada por Molloy, o "narrador-narrado" que passa seu relato inteiro tentando reconstituir como chegou ao quarto de sua mãe. Seu estilo é impreciso, duvidoso, vago, com suas incertezas escancaradas e que leva à confusão proposital do próprio leitor. A segunda parte é narrada por Moran, responsável por investigar Molloy, e que possui um método supostamente mais objetivo, mas que gradativamente vai se perdendo e deteriorando. A conexão entre ambos é motivo de forte especulação, não só por parte de quem lê mas inclusive pelos próprios personagens. A habilidade de Beckett na escrita é genial, como se o escritor estive escrevendo utilizando o nada como matéria-prima. Isto fica ainda mais evidente se consideramos um escrito posterior, "Textos para nada", como uma quarta parte desta trilogia por explorar os limites da possibilidade de narração, experimento iniciado em "Molloy".