Outras civilizações já estiveram aqui?

E se a humanidade não for a primeira civilização avançada a habitar a Terra?

A questão sobre “se estamos sozinhos no universo” normalmente aborda avistamentos e a possibilidade de presença extraterrestre nos dias atuais. Mas se alguma civilização esteve aqui no passado, deixariam algum rastro? É possível saber com certeza?
Chamamos esses rastros antigos de fósseis, e é a partir deles que, por exemplo, podemos conhecer os dinossauros e os hominídeos que habitaram a Terra antes de nós.
Mas o estudo dos fósseis possui limitações importantes, que se tornam mais significativas com o passar do tempo.

Fósseis não contam toda a história
A formação de fósseis, ou a fossilização de restos orgânicos, é um processo que exige algumas condições específicas. E apenas uma fração pequena das espécies que já viveram em nosso planeta foi preservada dessa maneira.
O mesmo vale para artefatos de civilizações humanas antigas: a maioria é completamente destruída pela passagem do tempo.
Ou seja, evidências de urbanização de uma civilização pré-humana dificilmente sobreviveriam aos processos geológicos e às intempéries do tempo. Ou será que algo poderia sobreviver?

E ainda existe a possibilidade de encontrarmos tais evidências, mas elas serem interpretadas de forma errada: 
São apenas restos de uma espécie primitiva.
Isso é só um processo geológico que ainda não conhecemos.
São falsificações.

O que seria evidência de uma antiga civilização avançada?
Para esse tipo de exercício mental, precisamos definir alguns parâmetros:

• Civilização avançada = tecnologicamente avançada
• Tecnologia construída a partir de materiais duradouros, que sobrevivam à passagem das eras
• A tecnologia deve deixar “marcas” no planeta

Então, precisamos encontrar alguma tecnoassinatura. Uma evidência dessa tecnologia avançada. 

Máquinas, como computadores ou carros, não resistiram a milhões de anos de processos geológicos. Evidências escritas ou vídeos tampouco.

Mas talvez o acúmulo de material radioativo seja uma opção. Ou de alguma substância que, de forma natural, não estaria em determinados locais ou em altas concentrações, como os microplásticos, por exemplo.
Outra possibilidade é algum material forjado ou moldado de forma artificial, um processo que exigiria um certo desenvolvimento tecnológico. Como os diamantes lapidados: o processo de lapidação é claramente artificial, exige o uso de ferramentas avançadas e sua utilização não precisa ser 100% entendida. 

Mas, se encontrássemos o equivalente a isótopos radioativos, microplásticos ou diamantes lapidados, eles seriam classificados como provas de que outra civilização avançada esteve aqui?
Ou encaixaríamos tudo isso em explicações mais palatáveis, como ocorreu com os desenhos de Nazca e com outras mega estruturas semelhantes encontradas na América Latina?

E se encontrarmos tais evidências?
Digamos que alguém encontre uma prova irrefutável de que havia, antes da humanidade, uma civilização extremamente avançada. E que as autoridades admitam que elas são reais. O que significaria para nós?

Primeiro, traria uma sensação de finitude. Porque, se uma sociedade mais avançada desapareceu, nós também iremos desaparecer.
Segundo, traria medo. O que causou esse desaparecimento? Morreram? Fugiram? Por quê?
Terceiro, poderia trazer certa paranoia. E se eles não desapareceram? Podem estar aqui ainda? Se sim, onde? E como se escondem?

Independente das respostas para essas perguntas, o fato é que a descoberta de que existiu uma civilização anterior a nossa mudaria a forma como pensamos a evolução em nosso planeta.

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