Ex-Mercedes será vice-chefe de equipe da Ferrari na F1 | fórmula 1 | ge

Por Redação ge — Rio de Janeiro


Enquanto aguarda na contagem regressiva para a chegada de Lewis Hamilton em 2025, a Ferrari já dará, nesta temporada da F1, boas vindas a outros dois nomes vindos da Mercedes: Jerome D'Ambrosio, ex-piloto da Fórmula E que ocupará o cargo de vice-chefe de equipe, e Loic Serra, novo chefe de engenharia de performance de chassi. A dupla assume, oficialmente, em outubro.

Jerome D'Ambrosio e Frederic Vasseur, chefe da Ferrari, no GP da Inglaterra de F1 em 2023 — Foto: Vince Mignott/MB Media/Getty Images

Além de trabalhar ao lado do chefe Frederic Vasseur, D'Ambrosio ainda gerenciará a Academia de Jovens Pilotos da Ferrari, função que desempenhava na Mercedes em 2023. No último ano, ele chegou a substituir Toto Wolff como chefe da octacampeã de F1, no GP do Japão, quando Wolff foi submetido a uma cirurgia no joelho.

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O belga de 38 anos disputou 20 GPs na F1 em 2011 e 2012, com a Marussia e a Lotus. Na Fórmula E, correu entre 2014 e 2020 e venceu três corridas; após deixar as pistas, atuou como vice-chefe na Venturi, onde respondeu à chefe Susie Wolff.

Quando a ex-piloto escocesa foi promovida como diretora-executiva, no fim de 2021, D'Ambrosio assumiu a vaga deixada por ela. Com a mudança da equipe para Maserati, o ex-piloto foi convidado a atuar com a Mercedes, com a qual esteve até o começo deste ano.

Jerome D'Ambrosio foi o primeiro piloto a vencer pela Fórmula E no ePrix de Berlim, ainda em 2015 — Foto: Andrew Ferraro

O engenheiro francês Loic Serra, por sua vez, já estava encaminhado com a Ferrari desde o ano passado. Considerado até então como a maior contratação na gestão do chefe Vasseur, ele atuava como diretor de performance na Mercedes.

Serra tem quase 20 anos de experiência na F1, tendo trabalhado anteriormente na Sauber. Ele faz parte das Flechas de Prata desde que o time voltou à categoria em 2010 e foi um dos nomes mais importantes nos bastidores da equipe. Sua mudança para Maranello (a sede da Ferrari) é vista como um dos fatores que motivou o heptacampeão Lewis Hamilton a migrar para a escuderia.

Loic Serra no pódio do GP do Canadá de F1 em 2017 com Lewis Hamilton e Valtteri Bottas — Foto: Hoch Zwei/Getty Images

O projeto da Ferrari para 2026 - quando entra em vigor um novo regulamento de motores na F1 - ganha força com a possível contratação de Adrian Newey. Hamilton já deixou clara sua intenção de trabalhar com o projetista recém-saído da RBR após quase duas décadas de parceria.

No entanto, não há nada confirmado ainda: o engenheiro de 65 anos, que assinou todos os carros campeões da equipe austríaca, vem despistando sobre o próprio futuro, apesar de ter agradecido os elogios do heptacampeão.

Lewis Hamilton sairá da Mercedes ao fim de 2024 e assumirá uma vaga na Ferrari em 2025 — Foto: Reprodução/FOM

A Ferrari largou da pole position no desenvolvimento das unidades de potência para daqui a dois anos; ainda em dezembro de 2023, a equipe já começou a testar o motor com o qual trabalhará sob as novas regulamentações.

A F1 retorna neste fim de semana, em 19 de maio, com o GP da Emilia-Romagna no Autódromo Enzo e Dino Ferrari. A prova vale como a sétima deste campeonato; veja o calendário completo.

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