Catarina Paiva, Turismo de Portugal: Soluções que não são novas, mas precisam de ser adoptadas de forma integrada – Human Resources


Catarina Paiva, Turismo de Portugal: Soluções que não são novas, mas precisam de ser adoptadas de forma integrada

Na análise aos resultados da 52.ª edição do Barómetro da Human Resources, Catarina Paiva, administradora do Turismo de Portugal, não tem dúvidas que «as soluções não são novas, e o desafio que se coloca não é tanto a consciência da necessidade de cada uma delas, mas antes a capacidade da sociedade, ter de adoptar as soluções de forma integrada, porque estas só terão verdadeiro impacto quando integradas e não adoptadas isoladamente.»

 

«“Quando a velocidade da mudança externa é maior do que a velocidade interna, o fim da organização está próximo.” A autoria da frase é de Jack Welch, o gestor do século XX, e realça a importância e a necessidade de pessoas, empresas, países, sociedade em geral adoptarem um mindset de agilidade em contextos de elevada volatilidade e em que os ciclos de mudança são cada vez mais curtos. O contexto e a sucessão de acontecimentos dos últimos anos – pandemias, alterações climáticas, inflação, subida das taxas de juro, mudanças geopolíticas, introdução e crescimento de novas tecnologias – conduziram a transformações muito intensas na gestão das organizações e no comportamento dos consumidores e dos colaboradores das empresas.

No LII Barómetro Human Resources, os resultados evidenciam esta realidade e não surpreendem: questões como absentismo, elevado turnover, escassez de Recursos Humanos transversal a vários sectores, impacto da inteligência artificial nas funções das organizações e nos modelos de negócio, são temas que estão na agenda e empurram as empresas a reflectir acerca do seu posicionamento e das suas práticas.

Quando questionadas sobre que soluções as empresas podem adoptar para minimizarem e melhorarem o problema da escassez de pessoas, uma percentagem muito relevante (43%) aponta o resikilling e upskilling, 34% referem a melhoria das condições salariais e benefícios, 45% defendem uma carga fiscal mais leve sobre o trabalho e, curiosamente, uma percentagem relevante (34%) aponta uma maior aposta no ensino profissional.

As soluções não são novas, e o desafio que se coloca não é tanto a consciência da necessidade de cada uma delas, mas antes a capacidade de nós, enquanto sociedade, termos de adoptar as soluções de forma integrada, porque estas só terão verdadeiro impacto quando integradas e não adoptadas isoladamente.»

 

Este testemunho foi publicado na edição de Abril (nº.160) da Human Resources, no âmbito da LII edição do seu Barómetro.

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