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Cidades fazem apagão para a passagem de aves migratórias
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Cidades fazem apagão para a passagem de aves migratórias
Cidades fazem apagão para a passagem de aves migratórias
O programa Lights Out, liderado pela Audubon Society, nos Estados Unidos, incentiva cidades a apagarem as luzes em certos horários da noite, para facilitar a passagem de pássaros migratórios. Segundo especialistas, as luzes de prédios e áreas públicas co
Crédito: magem de Bruno por Pixabay
Assim, tem sido comum ver um apagão proposital em algumas cidades americanas. Entre elas, Fort Worth, no Texas, estado que lidera esse esforço em favor dos pássaros. Quase 2 mil milhões de aves devem passar pelo país durante as migrações de primavera e o
Crédito: Tina Shaw Pixabay
As aves percorrem quilômetros em movimentos de migração pelo mundo. Por curiosidade, fizemos um levantamento das que conseguem voar por mais tempo sem pousar. São pássaros que percorrem distâncias incrivelmente longas. Veja só.
Crédito: Imagem de [email protected] por Pixabay
Uma ave alcançou um recorde ao voar, sem pausas para comer ou descansar, do Alasca até a Austrália. Trata-se do fuselo (Limosa lapponica), que entrou para o Guiness World Records com 13.560 quilômetros percorridos em 11 dias e 1 hora.
Crédito: Flickr José Luís Conceição
Segundo informações do portal G1, o voo migratório começou no dia 13 de outubro de 2022 e se igualou a duas viagens e meia entre Londres e Nova York.
Crédito: Flickr fergal stanley
“Os cagarros e as pardelas podem pousar na água e alimentar-se. Se um fuselo pousar na água, está morto, disse Eric Woehler, organizador da Birdlife Tasmânia, na Austrália, ao Guinness.
Crédito: Reprodução do X @BirdLifeTas
Não tem correia nos pés, não tem como sair. Então, se ele cair na superfície do oceano por exaustão, ou se o mau tempo o forçar a pousar, é o fim”, completou.
Crédito: Flickr John Edmond
Além disso, o especialista explicou que, normalmente, os fuselos migram para a Nova Zelândia, mas o recordista fez uma curva acentuada e se desviou do local comum, pousando no leste da Tasmânia
Crédito: Flickr Aidanos
“Essa virada errada aumentou a capacidade de voo anteriormente assumida da espécie, levantando um questionamento sobre o quanto essa espécie poderia voar sem parar”, acrescentou.
Crédito: Flickr Steve Hitchcock
Não foi a primeira vez que um fuselo vira notícia por suas habilidades de resistência durante o voo. Em 2007, outro pássaro da mesma espécie estabeleceu o recorde de 11,5 mil quilômetros percorridos.
Crédito: Imagem de No-longer-here por Pixabay
Outro antigo recordista superou este número em 2020, ao alcançar uma rota de 12.854 km viajando do Alasca até a Nova Zelândia.
Crédito: Flickr antlewis
O percurso desses e outros animais são geralmente acompanhados a partir de marcações com etiquetas via satélite para monitoramento. O mesmo ocorre, por exemplo, com as baleias.
Crédito: Divulgação
No caso do fuselo, ele foi monitorado por uma etiqueta de satélite 5G anexada à parte inferior de suas costas.
Crédito: Wikimedia Commons/Bowman, Tim
Para especialistas, o recorde de voo de mais um fuselo apontam para a necessidade de mais estudos sobre as estratégias da espécie e agregar conhecimento de como atender melhor as migrações desses animais.
Crédito: Wikimedia Commons/JJ Harrison
Os fuselos não são as únicas aves a conseguir percorrer voos tão distantes. A distância mais longa percorrida por um pássaro é de uma andorinha do ártico (Sterna paradisaea) durante sua jornada de ida e volta do Círculo Ártico até a Antártida (80 mil km).
Crédito: Imagem de Aidan Semmens por Pixabay
Todos os anos, a andorinha do Ártico faz uma viagem de ida e volta de 70 mil km, em uma incansável busca pela luz do dia.
Crédito: Imagem de Aidan Semmens por Pixabay
No verão, elas passam o tempo aproveitando o sol no Ártico, e, no inverno, elas buscam os dias ensolarados da Antártida. Seu verdadeiro itinerário acaba de ser revelado através do uso de minúsculos dispositivos de rastreamento.
Crédito: Imagem de 3238642 por Pixabay
Em média, elas levam 93 dias, embora as mais rápidas consigam chegar em apenas 69 dias. A luz do sol perpétua começa a banhar a costa da Antártida, dando-lhes chances para que se fartem nos ricos mares locais em busca de krill e outros alimentos.
Crédito: Imagem de Nigel Scott por Pixabay
O andorinhão-preto possui dois impressionantes recordes no Reino Animal. O primeiro é o de tempo de permanência no ar. Em suas migrações anuais, 3 desses pássaros, em um grupo monitorado por cientistas, passaram 10 meses voando sem pousar uma só vez.
Crédito: Flickr Antonio Pena
Em termos de velocidade diária de migração, esses pássaros quebraram inclusive projeções teóricas. Um estudo de 2021, no periódico iScience, encontrou uma média de 570 km/dia e um máximo de 832 km/dia ao longo de 9 dias.
Crédito: Flickr Agustin Povedano
O Andorinhão-Preto é uma ave que pode ser encontrada em várias partes da Europa, Ásia e Norte da África. Entre 25 e 49% dessa espécie está no território europeu, com um total estimado entre 40 e 200 milhões de indivíduos.
Crédito: Flickr Toni Genes
Esses animais possuem uma coloração marrom escura (com exceção da parte de baixo da boca e da garganta, as quais são brancas), mas tipicamente são observados com uma aparente coloração preta quando vistos voando no céu.
Crédito: Flickr Cog2012
Algumas outras aves também mostram incrível poder de resistência de voo. Outra espécie de andorinhão, o Tesourão-Grande (Fregata minor), alcança dois meses voando sem parar, com um estudo de 2013 publicado na Nature.
Crédito: Flickr Ilya Povalyaev
O senso comum sugere que as aves que gastam muito tempo no ar precisam pousar com bem mais frequência para recuperar as energias. No entanto, existem diversas estratégias de voo para que esses animais superem as expectativas.
Crédito: Flickr Ilya Povalyaev
Um estudo publicado em 2016 na Science mostrou que Tesourões-Grandes aproveitam correntes de ar ascendentes dentro ou abaixo de nuvens para planar longas distâncias. São auxiliados pela ajuda eólica extra na economia de energia.
Crédito: Flickr Roger Williams
O Tesourão-Grande dorme em pleno voo. Assim, cientistas têm sugerido que o sono pode ser plenamente possível durante os voos, e esses animais são a prova viva disso.
Crédito: Flickr George Stoyle
