OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO ENSINO SUPERIOR – ISSN 1678-0817 Qualis B2

OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO ENSINO SUPERIOR

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11192542


Aline de Sousa Viana
Cícero Neto Araújo Pinto
Edson Alves de Oliveira
Elza Betânia Alves de Oliveira
Francisco Josias Gomes Araújo
José Aristides Lima de Araújo
José Pedro de Azevedo
Maria Cláudia Luís de Azevedo
Radamese Lima de Oliveira
Roberto Pinto Moura Thavilla
Roany de Queiroz Freitas Lima


RESUMO: É inegável que a Educação a Distância deixou de ser apenas uma alternativa e se tornou uma solução para muitas pessoas que desejam e precisam conciliar os estudos com outras demandas da vida moderna.  O objetivo geral deste estudo é analisar e compreender os desafios enfrentados pela educação a distância no ensino superior. Pretende-se investigar as principais dificuldades enfrentadas por instituições de ensino, professores e alunos na implementação e participação em programas de EAD. A justificativa para este estudo reside na importância de compreender os desafios enfrentados pela EAD no ensino superior, uma vez que esta modalidade de ensino é cada vez mais relevante no contexto educacional contemporâneo. Conclui-se portanto que, enfrentar os desafios da EAD no ensino superior requer um compromisso coletivo com a qualidade e a acessibilidade da educação, garantindo que todos os estudantes tenham oportunidades iguais de acesso e sucesso acadêmico, independentemente do formato do curso.

Palavras-chave: Educação à distância. Ensino superior. Desafios. 

1 INTRODUÇÃO

         A educação a distância (EAD) no ensino superior tem sido objeto de crescente interesse e debate, especialmente à luz das transformações tecnológicas e das demandas por acesso à educação em escala global. Este método de ensino oferece oportunidades significativas para ampliar o acesso à educação superior, permitindo que estudantes de diversas origens geográficas e sociais tenham acesso a uma educação de qualidade.

No entanto, apesar de seus benefícios, a EAD também enfrenta uma série de desafios únicos que precisam ser abordados para garantir seu sucesso e eficácia. Desde questões relacionadas à infraestrutura tecnológica até desafios pedagógicos, como a criação de experiências de aprendizado significativas e a promoção da interação entre alunos e professores, há uma série de questões a serem consideradas.

Nesta perspectiva, o objetivo geral deste estudo é analisar e compreender os desafios enfrentados pela educação a distância no ensino superior. Pretendese investigar as principais dificuldades enfrentadas por instituições de ensino, professores e alunos na implementação e participação em programas de EAD.

A justificativa para este estudo reside na importância de compreender os desafios enfrentados pela EAD no ensino superior, uma vez que esta modalidade de ensino é cada vez mais relevante no contexto educacional contemporâneo. A identificação e análise desses desafios podem contribuir para o desenvolvimento de estratégias e políticas mais eficazes para promover a qualidade e a acessibilidade da educação a distância, garantindo assim que ela possa cumprir seu potencial de democratização do acesso ao ensino superior.

2.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A Educação à Distância, como conceito, permite um modelo de aprendizagem em que o fator tempo a e distância acabam se revelando como formas, às vezes, inacessíveis para determinados aprendizados (Rybalko, 2023).

De acordo com Costa et al., (2014), a educação a distância no Brasil é definida por meio do Decreto nº 5.622 de 19de dezembro de 2005 (Brasil, 2005), que a caracteriza como “modalidade educacional na qual a mediação didáticopedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos”.

Sanchez (2008), afirma que no Brasil, no ano de 2007, houve grandes avanços quantitativos e qualitativos em relação ao ensino EAD acarretando mais de 2 milhões de brasileiros cursando esta modalidade de ensino. Nesse cenário de crescimento surge a preocupação em torno da efetividade desses meios tecnológicos de educação, gerando um interesse internacional em garantir mecanismos capazes de produzir materiais e tecnologias que garantam a qualidade do ensino (Netto, Giraffa, 2010)

A tecnologia educacional já utiliza de benefícios adequados para a gestão de ensino além de contribuir com a promoção do ensino e da aquisição de novos conhecimentos neste período de quarentena, ocasionando a abertura das instituições do ensino via EAD, onde contribuem para uma transformação genuína da educação no país e para a resposta para desafios como a evasão escolar, baixo engajamento de estudantes e modelos de ensino pouco adaptados à realidade dos estudantes brasileiros (Brooks et al., 2020).

O avanço tecnológico, impulsionado pela popularização da internet, tem gerado um aumento significativo na adesão aos cursos on-line, promovendo um crescimento exponencial da Educação a Distância (EAD) no Brasil. Esse fenômeno foi claramente evidenciado pelos resultados do Censo da Educação Superior (2019), divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e pelo Ministério da Educação (MEC) (Valadão, 2017).

Um marco destacável foi observado na rede privada de ensino, onde pela primeira vez o número de ingressantes em cursos EAD superou o de estudantes optantes por cursos presenciais. Esse fenômeno reflete uma mudança significativa nos padrões de educação no país.

Embora a EAD tenha se estabelecido como uma solução viável para muitos que buscam educação, é importante reconhecer que essa modalidade de ensino enfrenta uma série de desafios no contexto brasileiro. Questões como a qualidade do ensino, a acessibilidade digital, a interação entre alunos e professores e a infraestrutura tecnológica adequada são pontos que necessitam de um debate aprofundado (Pereira; Rodrigues, 2021).

É inegável que a Educação a Distância deixou de ser apenas uma alternativa e se tornou uma solução para muitas pessoas que desejam e precisam conciliar os estudos com outras demandas da vida moderna. A flexibilidade oferecida por essa modalidade de ensino permite que indivíduos com restrições de tempo, mobilidade ou recursos financeiros possam acessar o conhecimento de forma mais acessível e conveniente. No entanto, é essencial enfrentar os desafios existentes para garantir que a EAD cumpra seu potencial de democratização do acesso à educação no Brasil.

A qualidade da instituição de ensino superior desempenha um papel fundamental no processo de aprendizagem dos estudantes. Os cursos são planejados levando em consideração diversos aspectos, como a estrutura administrativa, o formato das aulas e a plataforma de ensino utilizada, todos os quais têm um impacto direto na experiência educacional dos alunos  (Rybalko, 2023).

Um dos fatores mais importantes para garantir a qualidade do ensino a distância é o quadro de professores qualificados. Esses profissionais não só devem possuir um conhecimento sólido em suas áreas de atuação, mas também estar capacitados em relação ao percurso da aprendizagem e às metodologias específicas do ensino a distância. Professores bem preparados desempenham um papel crucial na facilitação do processo de aprendizagem e no engajamento dos alunos (Pereira; Rodrigues, 2021).

Além disso, é essencial que as instituições de ensino desenvolvam ações que priorizem a qualidade do ensino a distância da mesma forma que o fazem para os cursos presenciais. Isso inclui investimentos em infraestrutura tecnológica, desenvolvimento de conteúdo educacional de alta qualidade, suporte técnico aos alunos e professores, além de avaliação contínua do desempenho dos cursos e implementação de melhorias quando necessário (Adanan et al., 2020).

Ao priorizar a qualidade do ensino a distância, as instituições de ensino podem garantir que os estudantes tenham acesso a uma educação de alto nível, independentemente do formato do curso. Isso contribui para o desenvolvimento pessoal e profissional dos alunos e para a construção de uma sociedade mais educada e capacitada (Rybalko, 2023).

O crescimento do ensino a distância no Brasil é um fenômeno incontestável, conforme demonstram os dados do Censo de Ensino Superior. Em 2009, apenas 16% dos novos estudantes no ensino superior optaram por cursos de educação a distância. No entanto, ao longo dos anos, esse número apresentou um aumento significativo, atingindo 43,8% em 2019 (Brooks et al., 2020).

Essa tendência reflete um crescimento exponencial, com um aumento de 378,9% no número de matrículas em cursos de graduação na modalidade a distância ao longo desse período. Esse cenário evidencia a crescente popularidade e aceitação da EAD como uma alternativa viável e acessível para a obtenção de educação superior no país (Adanan et al., 2020).

Esse aumento expressivo na adesão aos cursos de educação a distância reflete não apenas uma mudança nos padrões de ensino, mas também uma resposta às necessidades e demandas da sociedade contemporânea. A flexibilidade, acessibilidade e conveniência oferecidas pela EAD têm se mostrado atrativas para um número cada vez maior de estudantes, contribuindo para a democratização do acesso ao ensino superior no Brasil (Pereira; Rodrigues, 2021).

A pandemia de COVID-19, que afetou o mundo inteiro em 2020, trouxe consigo a necessidade urgente de adotar o isolamento social como medida preventiva. Esse cenário levou a mudanças drásticas na vida de muitas pessoas, com um número significativo de profissionais passando a trabalhar em regime de home office e as instituições de ensino sendo desafiadas a se adaptarem rapidamente à modalidade de educação a distância (Valente, 2020).

Embora o ensino a distância já estivesse em crescimento antes da pandemia, houve uma aceleração notável desse processo devido às restrições impostas para conter a propagação do vírus. De acordo com o Google, a busca por instituições que oferecem cursos a distância aumentou em aproximadamente 130% (Siqueira, 2020).

Diante desse contexto, muitos profissionais e empresas tiveram que se adaptar rapidamente ao ambiente digital, aprendendo a utilizar uma variedade de ferramentas online para continuar suas atividades e minimizar os impactos negativos da pandemia em suas vidas e negócios (Brooks et al., 2020).

Nesse sentido, surgem diversos desafios para a educação a distância no Brasil, segundo Rybalko (2023), estes incluem:

  • Acesso à internet e tecnologia: Nem todos os alunos têm acesso fácil à internet de qualidade ou aos dispositivos necessários para participar das aulas online.
  • Capacitação de professores: Os professores precisam se adaptar às novas tecnologias e desenvolver habilidades específicas para o ensino a distância.
  • Interatividade e engajamento dos alunos: Manter os alunos engajados e motivados em um ambiente virtual pode ser um desafio, especialmente para disciplinas que requerem atividades práticas
  • Avaliação da aprendizagem: Garantir a integridade acadêmica e a eficácia dos métodos de avaliação em um ambiente online é fundamental.
  • Infraestrutura e suporte técnico: As instituições de ensino precisam investir em infraestrutura adequada e oferecer suporte técnico aos alunos e professores para garantir uma experiência de aprendizagem satisfatória.

Enfrentar esses desafios requer um esforço conjunto de instituições de ensino, professores, alunos e órgãos governamentais para garantir que a educação a distância seja uma opção viável e eficaz para todos os envolvidos (Adanan et al., 2020). 

A Educação a Distância (EAD) emergiu no Brasil como uma alternativa acessível de graduação para uma parcela da população que antes enfrentava obstáculos como distância geográfica dos campus. universitários ou restrições financeiras. Contudo, apesar dos inúmeros benefícios oferecidos por essa modalidade de ensino, ainda existem desafios significativos que precisam ser enfrentados (Prokopenko, 2021).

Um desses desafios é a padronização dos cursos, que inclui o desenvolvimento, organização e uniformização do material didático utilizado. A falta de padronização pode dificultar a eficácia do ensino e prejudicar tanto alunos quanto professores (Valadão, 2017).

Outro desafio enfrentado pelo EAD é o preconceito por parte do mercado de trabalho. Apesar do aumento no número de estudantes que optam por cursos a distância, alguns recrutadores ainda têm resistência em contratar profissionais formados nessa modalidade de ensino (Pereira; Rodrigues, 2021).

A utilização eficaz das ferramentas digitais também é um ponto crucial. Plataformas virtuais de ensino, fóruns de discussão, bibliotecas digitais e videoaulas são recursos fundamentais que devem ser explorados pelas instituições de ensino para garantir resultados eficientes (Rybalko, 2023).

Além disso, a capacitação do corpo docente é essencial. Professores que atuam no ensino a distância precisam desenvolver habilidades digitais e estar preparados para utilizar as ferramentas disponíveis de maneira eficaz (Brooks et al., 2020).

O compromisso e a organização dos estudantes também são desafios importantes. A modalidade de ensino a distância exige autonomia e disciplina por parte dos alunos, que precisam gerenciar seus estudos de forma independente (Prokopenko, 2021). 

A elaboração de cronogramas adaptados às necessidades específicas do ensino a distância também é essencial para o sucesso dos cursos. É importante que as instituições de ensino desenvolvam cronogramas que levem em consideração as particularidades dessa modalidade de ensino (Pereira; Rodrigues, 2021).

Por fim, a acessibilidade é um desafio que não pode ser ignorado. Muitos estudantes e professores enfrentam dificuldades de acesso à internet e equipamentos eletrônicos adequados, o que pode prejudicar o acompanhamento das aulas e atividades (Brooks et al., 2020).

Diante desses desafios, é crucial enxergar as novas tecnologias como aliadas da Educação a Distância. Sistemas de videoconferência, bibliotecas digitais e outras ferramentas virtuais podem otimizar os processos e superar as limitações enfrentadas por essa modalidade de ensino.

3. METODOLOGIA 

A metodologia aplicada é uma pesquisa bibliográfica com método qualitativo baseada na revisão de literatura bibliográficas nacionais e internacionais das publicações pesquisadas no google acadêmico e após selecionar um quantitativo de material que fosse suficiente para subsidiar a pesquisa, então se procedeu à leitura para identificar citações mais específicas ao estudo a ser realizado.

Destaca-se o modelo teórico utilizado na pesquisa, tanto com fontes bibliográficas. Para Marconi e Lakatos (2021, p. 61), as principais fontes bibliográficas são “[…]obras de referência, teses, e dissertações, periódicos científicos, anais de encontros científicos e periódicos de indexação e resumo”. Assim, buscou-se o embasamento teórico para caracterização de pesquisa científica, com referenciamento de estudos já publicados. 

Trata-se de uma pesquisa qualitativa porque é mais participativa e, portanto, menos controlável, pode direcionar o rumo da pesquisa. Na visão de Gil (2019, p. 64) “Busca-se entender um fenômeno em profundidade e ao invés de estatísticas, regras e hipóteses, trabalham com descrições, comparações, interpretações e pressupostos”.

Segundo Gil (2019), essas vantagens da pesquisa bibliográfica têm uma contrapartida que pode comprometer em muito a qualidade da pesquisa. Muitas vezes, as fontes secundárias apresentam dados coletados ou processados de forma equivocada. Portanto, um trabalho fundamentado nessas fontes tenderá a reproduzir ou mesmo a ampliar esses erros. Para reduzir essa possibilidade, convém aos pesquisadores garantirem as condições em que os dados foram obtidos, analisar em profundidade cada informação para descobrir possíveis incoerências ou contradições e utilizar fontes diversas, cotejando-as cuidadosamente.

A coleta de artigos foi pesquisada na base de dados online no Google Acadêmico e Scientific Eletronic Library Online (Scielo). Após selecionar um quantitativo de material que fosse suficiente para subsidiar a pesquisa, então se procedeu à leitura para identificar citações mais específicas ao estudo a ser realizado. 

4.RESULTADOS E DISCUSSÕES  

Os desafios da educação a distância (EAD) no ensino superior são diversos e complexos, abrangendo desde questões estruturais até desafios relacionados à qualidade do ensino e à inserção no mercado de trabalho. 

Um dos principais desafios enfrentados pela EAD no ensino superior é a necessidade de padronização e qualidade dos cursos oferecidos. A falta de uniformidade nos materiais didáticos e na estrutura dos cursos pode comprometer a eficácia do ensino e a experiência de aprendizagem dos alunos.

A resistência por parte de alguns empregadores em contratar profissionais formados em cursos à distância ainda é uma realidade. Apesar do crescimento da modalidade, ainda existe um estigma associado à EAD, o que pode dificultar a inserção dos alunos no mercado de trabalho e prejudicar suas oportunidades de carreira.

Segundo Prokopenko (2021),  a formação e capacitação dos professores que atuam na EAD também representam um desafio significativo. É fundamental que esses profissionais estejam preparados para utilizar as tecnologias educacionais de forma eficaz e para promover uma experiência de aprendizagem de qualidade para os alunos.

 Manter os alunos engajados e motivados em um ambiente virtual pode ser um desafio, especialmente considerando as diferentes demandas e responsabilidades que os estudantes podem enfrentar. Estratégias eficazes de engajamento, como a promoção da interatividade e o uso de recursos multimídia, são essenciais para garantir o sucesso dos cursos à distância.

A falta de acesso à internet de qualidade e de dispositivos adequados representa um desafio significativo para muitos estudantes de EAD. A desigualdade no acesso à tecnologia pode limitar a participação dos alunos nas atividades acadêmicas e comprometer sua experiência de aprendizagem.

Para Adanan et al., (2020), garantir a integridade e eficácia dos métodos de avaliação em um ambiente online também é um desafio importante. É fundamental desenvolver estratégias de avaliação que sejam justas, confiáveis e adequadas ao contexto da EAD, promovendo uma avaliação autêntica e significativa do aprendizado dos alunos.

Os desafios da educação a distância no ensino superior são variados e requerem uma abordagem multifacetada para serem superados. É fundamental que as instituições de ensino, os professores e os alunos trabalhem em conjunto para enfrentar esses desafios e promover uma educação a distância de qualidade e acessível a todos.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A EAD se tornou uma opção viável e acessível para muitos estudantes que antes enfrentavam dificuldades de acesso ao ensino superior. No entanto, os desafios enfrentados por essa modalidade de ensino são significativos e requerem atenção e ação por parte de todas as partes envolvidas.

A padronização e qualidade dos cursos, o preconceito do mercado de trabalho, a capacitação do corpo docente, o engajamento dos alunos, o acesso à internet e tecnologia, e a avaliação da aprendizagem foram identificados como alguns dos principais desafios da EAD no ensino superior.

Para superar esses desafios, é fundamental promover a colaboração entre instituições de ensino, professores, alunos e empresas. Isso inclui investir em capacitação docente, desenvolver estratégias eficazes de engajamento dos alunos, garantir o acesso à tecnologia e promover uma avaliação autêntica do aprendizado.

Além disso, é importante destacar o papel das novas tecnologias como aliadas da EAD, oferecendo recursos e ferramentas que possam otimizar os processos educacionais e superar as limitações enfrentadas pela modalidade de ensino a distância.

Conclui-se portanto que,  enfrentar os desafios da EAD no ensino superior requer um compromisso coletivo com a qualidade e a acessibilidade da educação, garantindo que todos os estudantes tenham oportunidades iguais de acesso e sucesso acadêmico, independentemente do formato do curso.

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