Sobre o Livro#58 A Rapariga nas Garras da Águia de Karin Smirnoff - Não Me Façam Perguntas Difíceis a Esta Hora

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Não Me Façam Perguntas Difíceis a Esta Hora

Poderia ser um blog sobre tudo e mais alguma coisa, mas o principal são os livros.

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15.05.24

Sobre o Livro#58 A Rapariga nas Garras da Águia de Karin Smirnoff

Saga Millennium - Vol. 7


Tânia Barriga

Bom dia!

Terminei o mais recente volume da saga millenium, o número 7, e aqui fica a minha opinião. 

A sinopse conta-nos de que Lisbeth foi nomeada tutora da sobrinha Svala e não sabe como lidar com essa situação. Enquanto isso, Svala enfrenta os seus próprios problemas criando soluções que deixa os adultos atónitos. Mikael Blomkvist também se dirige para a zona norte da Suécia, e como sempre os caminhos deles cruzam-se na resolução de mais um caso complicado. 

Por isso, aqui fica a minha opinião. 

Esta saga começou por ser uma trilogia escrita por Stieg Larsson. Os principais temas retratados nos livros estavam relacionados com a violência, em diversos aspectos, contra as mulheres. É uma das minhas trilogia preferidas. A saga continuou pelas mãos do David Lagercranzt, após Stieg Larsson morrer. Embora este acontecimento tenha suscitado muitas dúvidas a teóricos da conspiração. David Lagercranzt escreveu, ao todo, mais 3 volume, perfazendo, até à data uma saga de 6 volumes, sendo já o sétimo escrito pela Karin Smirnoff. 

Esta mudança "constante" de mãos não alterou o percurso das personagens, todavia também não a elevou para o patamar seguinte. Desde o final do volume 3 que sinto que as personagens principais evoluíram pouco para uma saga que já foi tão longe. Achei mesmo que o sexto volume seria o final da trilogia e estaria óptimo, como fã da saga millennium. Todavia veio o 7 e desconfio que já esteja na calha o 8 e acho que se não existir uma alteração dramática das personagens, acabará "por ser mais do mesmo". Ao comparar o trabalho dos três autores, Stieg Larsson continua a ser o melhor, de seguida vem Karin Smirnoff que embora só tenha escrito ainda um volume está mais razoável do que os três volumes escritos por David Lagercranzt. 

Concluindo, o sétimo livro cumpre o seu objectivo. Mantém as personagens principais com igual essência, não existindo diferença nos três autores para o leitor. Os vilões continuam com uma nível de malvadez pérfido. As cenas que os envolvem, desde as mais físicas até às mais emocionais, são ambas carregadas de tensão. Svala acaba por ser a minha parte preferida da história, a sua personalidade e a forma como lida com as situações é, no mínimo, espectacular. 

Um aspecto positivo é o livro decorrer noutra parte da Suécia que não em Estocolmo, ou nos seus arredores. Achei positiva esta mudança. 

Este livro acaba por ser uma recomendação, mas lembrem-se não vão com expectativas demasiado elevadas, para não serem defraudadas.

 

Pergunta para Queijinho: 

Sugestão de livro que vos tenha surpreendido pelo qual não davam nada?

Deixem nos comentários a vossa sugestão. 

Beijinhos,

Tânia