Sensação do R&B, Raye se apresenta pela primeira vez no Brasil | Cultura | Vogue

Transformar o real em música, mesmo que seja um trauma ou um tabu. Essa é a válvula de escape para Raye, artista britânica de 26 anos, apontada como uma das 25 mulheres mais influentes do Reino Unido pela Vogue britânica em 2023. Fã de bossa nova, principalmente de João Gilberto, a estrela desembarca no Brasil este mês para duas disputadas apresentações: dia 18 no C6 Fest, em São Paulo, e dia 19 no Blue Note, no Rio de Janeiro.

Em menos de uma década de carreira, Raye já conquistou feitos únicos. Tornou-se a artista commaior número de indicações em uma só edição do Brit Awards, premiação máxima da indústria fonográfica do Reino Unido, que aconteceu no último março. Indicada em sete categorias, venceu seis, incluindo a principal, Álbum do Ano, por seu disco My 21st Century Blues. Se tornou a primeira mulher a vencer na categoria de compositora do ano, nos 44 anos de existência do prêmio. “A artista que eu era há dois anos nem poderia imaginar o que aconteceria naquela noite”, relembra a cantora em entrevista à Vogue.

Filha de mãe suíça-ganense e pai inglês, Raye nasceu em Londres e começou a cantar na adolescência, no coral gospel da igreja. Aos 17, lançou seu primeiro EP, Welcome to the Winter (2014). Em agosto de 2016, apresentou seu segundo, Second, que teve o primeiro single “I, U, Us ” com videoclipe dirigido por sua conterrânea Charli XCX. No ano seguinte, “Decline”, com feat do cantor nigeriano Mr Eazi, do terceiro EP, Side Tape, alcançou a 15ª posição na parada de singles do Reino Unido. Durante esses primeiros anos, a artista se apresentou nos shows de abertura das turnês europeias de cantores como Rita Ora, Halsey e Khalid, conquistando públicos maiores.

“Sou uma pessoa sociável. Adoro uma conversa agradável. E é a partir daí que essa confiança surge”, diz Raye, que desenvolveu paralelamente uma bem-sucedida trajetória como compositora. “Escrevo tudo o que a pessoa está dizendo e depois conversamos”, completa a artista, sobre seu método de composição para outros talentos da música – como, por exemplo, a canção “Girl from Rio” (2021), do quinto álbum de Anitta, Versions of Me (2022). “Escrevemos quando nos conhecemos. Na verdade, naquele dia, ela descobriu que tinha outro irmão. Então, foi muito emocionante. Choramos e colocamos isto na letra: Just found out I have another brother. Same daddy, but a different mother”, cantarola Raye, relembrando o hit. Mais recentemente, a cantora britânica despontou novamente com “Riiverdance”, 23ª faixa do novo álbum de Beyoncé, Cowboy Carter, outra composição de sua autoria que alcançou as paradas de todo o planeta. Essa é a segunda vez que ela assina uma canção de Beyoncé. A primeira foi “Bigger”, para The Lion King: The Gift, de 2019.

Constantemente comparada a Amy Winehouse – “acho um baita de um elogio, mas não acredito que essa comparação possa ser feita, Amy é única” –, Raye decidiu recentemente se arriscar por novos rumos, em busca de seu lugar ao sol. Em 2021, rompeu o contrato de sete anos que tinha com a Polydor, gravadora com quem previa lançar ainda quatro outros álbuns. “Vi que minha carreira estava sendo colocada em segundo plano”, desabafa.

A fuga foi crucial. Em junho do ano seguinte, lançou o single “Hard Out Here”, um sensível relato em que fala de resiliência e superação diante das adversidades, e a primeira faixa dela como artista independente. Na sequência, vieram “Black Mascara” e “Escapism”, parceria com o rapper norte americano 070 Shake e que viralizou no TikTok naquele ano, garantindo o número 1 da cantora nas paradas do Reino Unido, da Irlanda e da Dinamarca, além do début na Billboard Hot 100, o principal ranking de singles dos Estados Unidos, onde alcançou a 22ª posição. O celebrado My 21st Century Blues, produzido por nomes como Mike Sabath, Di Genius e BloodPop, produtor que já trabalhou com Lady Gaga e Madonna, finalmente estreou em fevereiro de 2023. Em suas letras, abusos de substâncias, dismorfia corporal, transtornos alimentares e assédio sexual são temas recorrentes. “É libertador e muito nu escrever e cantar quando existem assuntos mais difíceis”, revela Raye, que segue até o fim de junho como atração de abertura na turnê SOS da cantora norte-americana SZA pela Europa. “Ser aberta torna tudo mais fácil. Soa melhor em música e isso me ajuda como pessoa”, completa.

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