Além do acidente em 1976, Niki Lauda teve que conviver com outro desastre fora das pistas

Além do acidente em 1976, Niki Lauda teve que conviver com outro desastre fora das pistas

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Niki Lauda é conhecido por ser um dos maiores pilotos de todos os tempos da Fórmula 1, com seu estilo de pilotagem único e uma personalidade forte, ele já enfrentou a morte em 1976, quando sofreu queimaduras gravíssimas durante o GP da Alemanha, na época realizado em Nürburgring. Ele conseguiu sobreviver e ainda seguir ativo no automobilismo, até fazer a sua primeira aposentadoria.

Em 1979, Lauda fundou a Lauda Air, que fazia táxi aero na região da Áustria. Porém, o seu empreendimento não teve um bom início, onde ficou bem próximo de declarar falência. Isso obrigou Lauda a voltar a correr em 1982, onde ainda conseguiu conquistar mais um título nesse seu retorno. A sua empresa de aviação também começou a prosperar e conseguiu crescer, onde chegou a operar com voos comerciais.

Porém, em 1991, um acidente com um de seus aviões faria com que ele tivesse de enfrentar outros desastre. No dia 26 de maio daquele ano, o Boeing 767 300-ER partiu de Hong Kong e tinha como destino a Viena, na Austria. Porém, cerca de 15 minutos depois de decolar, ele caiu em território tailandês. Nenhuma pessoa conseguiu sobreviver.

Niki Lauda precisou enfrentar a Boeing para provar erro grave em um de seus modelos

No relatório produzido pelas autoridades, foi apontado que a causa do acidente seria o acionamento do reverso da turbina esquerda. Ainda, ele apontou que esse acionamento pudesse ser por culpa de uma falha do modelo do Boeing 767, porém a empresa rechaçou essa ideia e colocou a culpa nos comandantes.

Porém, Lauda tinha a convicção de que a culpa era de uma falha do avião. Ele foi até a sede da Boeing, nos Estados Unidos, com relatórios e ainda usou o simulador da empresa, com as mesmas condições, e conseguiu provar que a falha era do avião. Mesmo assim,eles se recusaram a afirmar.

Em uma última cartada, Lauda foi a público desafiar a Boeing a reproduzir o acidente, nas mesmas condições, onde ele comandaria o avião, com dois pilotos da escolha dos americanos. Porém, eles não aceitaram. A Boeing assumiu o problema do 767 e fez mudanças, para que aquele tipo de acidente não voltasse a se repetir, onde foi implementado novos dispositivos de segurança.

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