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Putin: parceria Rússia-China é um grande fator de "estabilização na arena internacional"

Vladimir Putin, presidente da Rússia (esquerda) e Xi Jinping, presidente da China (à direita)
Vladimir Putin, presidente da Rússia (esquerda) e Xi Jinping, presidente da China (à direita) Direitos de autor Sergei Guneyev/Sputnik
Direitos de autor Sergei Guneyev/Sputnik
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Putin realçou que as relações entre a Rússia e a China "não são dirigidas contra ninguém". Viagem acontece numa altura em que Moscovo está cada vez mais dependente de Pequim após sanções ocidentais motivadas pela invasão da Ucrânia.

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O presidente russo Vladimir Putin afirma que a parceria entre a Rússia e a China é "um dos principais factores de estabilização na cena internacional". 

Putin foi recebido pelo presidente chinês Xi Jinping em Pequim, no início da primeira visita ao estrangeiro do quinto mandato do líder russo.  

Citado pela agência noticiosa estatal russa RIA-Novosti, Putin referiu que as relações entre a Rússia e a China "não são dirigidas contra ninguém", elogiando o programa chinês "Uma Faixa, Uma Rota", plano estratégico que envolve mais de 60 países, ligados a nível marítimo, rodoviário e ferroviário.

Os dois líderes e outros altos funcionários de ambas as partes assinaram documentos sobre o aprofundamento da cooperação mútua entre os dois países. Putin sublinhou que as negociações entre as duas delegações foram calorosas e profissionais.

Na agenda da visita de dois dias de Putin estão reuniões que irão enfatizar o compromisso com a relação "sem limites" que China e Rússia estabeleceram em 2022, pouco antes da invasão russa da Ucrânia.

"Bons vizinhos, bons amigos, bom parceiros"

Xi Jinping afirmou que os dois países estão a aprofundar as suas relações como "bons vizinhos, bons amigos, bons parceiros", e disse esperar que a paz e a estabilidade na Europa sejam rapidamente restabelecidas. 

Xi declarou que a China continuará a desempenhar um papel construtivo no conflito entre a Rússia e a Ucrânia. Vladimir Putin agradeceu ao seu homólogo chinês a intervenção de Pequim na tentativa de resolver o conflito na Ucrânia.

"Juntos, defendemos os princípios da justiça e uma ordem mundial democrática que reflete as realidades multipolares e se baseia no direito internacional", afirmou Putin.

Dependência económica da China

A visita de Putin ocorre numa altura em que a Rússia está economicamente mais dependente da China após as sanções ocidentais impostas na sequência da invasão russa da Ucrânia. 

A Rússia desviou a maior parte das suas exportações de energia para a China e confiou em empresas chinesas para a importação de componentes de alta tecnologia para as forças armadas russas, a fim de contornar as sanções ocidentais.

Os laços militares entre a Rússia e a China também se reforçaram. Nos últimos anos, os países realizaram uma série de exercícios militares conjuntos, incluindo exercícios navais e patrulhas de bombardeiros de longo alcance.

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