A USP e o Imperial College London assinaram, no dia 14 de maio, um acordo para a expansão das atividades de ensino e pesquisa em áreas como saúde pública, engenharia, energia e transição energética e inteligência artificial, bem como para a ampliação da mobilidade e colaboração científica entre a comunidade acadêmica nas duas instituições.
A cerimônia de assinatura do documento foi realizada na Embaixada do Brasil em Londres, onde os reitores das duas Universidades – Carlos Gilberto Carlotti Junior, da USP, e Hugh Brady, do Imperial College London – foram recebidos pelo embaixador do Brasil no Reino Unido, Antonio de Aguiar Patriota.
A parceria da USP com o Imperial College é antiga e já rendeu vários projetos importantes. No ano passado, por exemplo, as duas universidades lançaram o Programa de Bolsas de Transição e Mudanças Climáticas para apoio ao intercâmbio de acadêmicos para períodos sabáticos curtos de três meses. O objetivo é o desenvolvimento de pesquisas sobre o tema “transição energética para um futuro saudável e sustentável”.
Também em 2023, 141 alunos da USP participaram do Global Challenge Lab, para buscar soluções relacionadas ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) número 7 – Energia limpa e acessível.
Ainda em Londres, a USP assinou um protocolo de intenções com o Instituto de Mudanças Ambientais da Universidade de Oxford, para o desenvolvimento de projetos conjuntos de pesquisa sobre clima, ecossistemas e energia e intercâmbio de pesquisadores e estudantes.
Na Universidade de Cambridge, o reitor da USP foi recebido pela pró-reitora de Pesquisa, Anne Ferguson-Smith. Os dois dirigentes discutiram sobre a intenção de promover workshops conjuntos para definir áreas estratégicas de pesquisa para as duas instituições.
“Nossas atividades em Londres foram muito proveitosas. Assinamos convênios com importantes universidades. São acordos que preveem ações reais, que serão implementadas imediatamente, como a reciprocidade de visitas de professores e projetos de pesquisa conjuntos. Alguns contatos em Cambridge foram iniciados na área ambiental e de inteligência artificial, e existe um grande interesse das universidades inglesas nos centros criados recentemente pela USP e na possibilidade de implementação de laboratórios conjuntos”, destaca Carlotti.
Também fizeram parte da delegação da USP o pró-reitor de Pós-Graduação, Rodrigo Calado; o presidente da Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional (Aucani), Sérgio Proença; e o coordenador do Centro de Estudos de Gases do Efeito Estufa (RCGI, na sigla em inglês), Júlio Meneghini.
