O Hospital Santa Maria esclareceu que não tem conhecimento formal do processo de fiscalização instaurado pela Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS), considerando que não é correto dar a entender que existe um surto de ‘legionella’.

Este esclarecimento decorre de um comunicado da IGAS divulgado na sexta-feira, de que instaurou um processo de fiscalização ao controlo de ‘legionella’ no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, que se inicia na segunda-feira e incide sobre o serviço de Dermatologia.

Em comunicado, o Hospital Santa Maria refere que sabe da instauração do processo “por notícias decorrentes de um seu comunicado”, acrescentando que tal decisão não é do conhecimento formal do Conselho de Administração da ULSSM [Unidade Local de Saúde de Santa Maria]”.

Na nota, a unidade esclarece, “com a preocupação natural e legítima de preservar a confiança dos 350 mil cidadãos” que estão na área da influência direta, “que não há casos de ‘legionella’ no Hospital de Santa Maria e que as duas análises ao Serviço de Dermatologia deram resultado negativo, conforme documentos recebidos da SP [Saúde Pública]”.

O Hospital Santa Maria sublinha ainda que “tem um plano de reação rápida, que tem funcionado exemplarmente, e uma comissão técnica que monitoriza este risco, pelo que não é correto e justo” dar a entender que a unidade “tem um surto de ‘legionella'”.