HOMEM QUE ESTAVA DESAPARECIDO HÁ 26 ANOS É ENCONTRADO VIVO EM SÓTÃO DE VIZINHO - 104.3 FM

HOMEM QUE ESTAVA DESAPARECIDO HÁ 26 ANOS É ENCONTRADO VIVO EM SÓTÃO DE VIZINHO

Omar Bin Omran desapareceu durante a Guerra Civil na Argélia, na década de 1990; segundo a imprensa local, sua mãe morreu em 2013 sem saber que o filho estava vivo

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Um homem que estava desaparecido há 26 anos, foi finalmente encontrado vivo no sótão de um vizinho. O caso aconteceu na cidade de El Guedid, na Argélia, a poucos metros da casa onde vivia com a família. O homem, chamado de Omar Bin Omran, havia desaparecido durante a Guerra Civil na Argélia na década de 1990.

Omar agora tem 45 anos e foi encontrado apenas 200 metros de onde cresceu. De acordo com as autoridades, a prisão de um homem de 61 anos foi confirmada, sendo o suspeito de sequestrá-lo. O desaparecimento de Omran em 1998 aconteceu no meio de um conflito de uma década entre o governo da Argélia e grupos islâmicos. As informações são da BBC.

Desde o seu desaparecimento, sua família achava que Omran estivesse entre os milhares de mortos e desaparecidos deixados pela guerra. Mas, conforme as autoridades locais, o homem foi encontrado vivo debaixo de um palheiro no último dia 12 de maio.Reprodução Redes Sociais

O crime

Tudo começou após a promotoria receber uma denúncia anônima alegando que o homem estava na casa de seu vizinho.

Um oficial da Justiça afirmou: "Após este relato, o procurador-geral ordenou a abertura de uma investigação aprofundada e os agentes foram à casa em questão." No dia 12 de maio, às 20h, horário local, a vítima Omar bin Omar, de 45 anos, foi encontrada no porão de seu vizinho, BA, 61 anos."

No local, o suspeito tentou fugir, mas foi contido e preso. Segundo relato do irmão da vítima nas redes sociais, o suposto sequestro ocorreu devido a uma disputa por herança.

As autoridades disseram que a investigação continua em andamento e que Omar está recebendo cuidados médicos e psicológicos.

Um porta-voz do Ministério Público classificou o crime como "atroz".

A vítima disse às autoridades que ocasionalmente via sua família do cativeiro, mas não conseguia pedir ajuda porque seu sequestrador o convenceu de que ele estava sob "um feitiço". Segundo a imprensa local, a mãe de Omar morreu em 2013 sem saber que o filho estava vivo.