Médico militar opera pénis de criança durante cirurgia a hérnia umbilical por não ter aspeto normal - Atualidade - Correio da Manhã
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Médico militar opera pénis de criança durante cirurgia a hérnia umbilical por não ter aspeto normal

Tribunal considerou este ato uma falha grave e suspendeu o comandante Anthony Lambert por seis meses.

Médico militar opera pénis de criança durante cirurgia a hérnia umbilical por não ter aspeto normal
Correio da Manhã|17 de maio de 2024 às 16:26
O comandante Anthony Lambert, cirurgião militar, operou os órgãos genitais de um rapaz de 12 anos sem o consentimento dos pais. De acordo com o jornal The Mirror, a operação, que decorreu em Plymouth, Inglaterra, era direcionada a uma hérnia umbilical. No entanto, não foi isso que aconteceu. Lambert justificou a sua decisão pelo facto de ter considerado que o órgão genital tinha uma aparência fora do comum.

O caso remonta a 2016, altura em que a operação aconteceu. A mãe do menor apresentou queixa três dias depois da cirurgia, indignada com o facto de não ter sido informada sobre a operação, nem tão pouco ter sido solicitado qualquer tipo de consentimento da parte dos pais. Além disso, a própria linguagem utilizada pelo comandante Lambert para comunicar a cirurgia também foi considerada inadequada.

Em tribunal, o comandante reconheceu que prosseguiu com a intervenção por ter reparado que o pénis do menor não tinha um aspeto normal. Cirurgião há 36 anos, Lambert afirmou que era a primeira queixa que tinha há mais de 16 anos. Contudo, o mesmo não se viria a comprovar mais tarde.

O mesmo jornal avança que durante a sessão de julgamento, chegou-se à conclusão de que o comandante já tinha sido investigado em 2014 por uso de linguagem inadequada à frente da equipa médica e também dos utentes e respetivos pais. Também foi destacado o impacto que a cirurgia teve no quotidiano do rapaz de 12 anos e como ainda o afeta atualmente, perdendo total confiança nos médicos.

Tendo em conta os testemunhos apresentados, o juiz decretou que o cirurgião ficaria com a licença suspensa por 6 meses. Apesar de já estar reformado, o painel considerou que se tratava de uma falha grave e por haver risco de voltar a exercer a função, foi decretado que o réu estava incapacitado de o fazer.

A defesa alegou que o Conselho Geral de Medicina teve conhecimento desta intervenção e optou por não tomar qualquer medida. Quanto ao médico, mostrou-se bastante afetado devido a uma ação que foi executada com a melhor das intenções, segundo o The Mirror. No seguimento do veredicto, acabou por pedir desculpa pela má conduta profissional e uso de linguagem inadequada.
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