Lula reúne ministros para fechar novas medidas ao RS, mas adia anúncio de ações para esta quarta | Política | G1

Por Guilherme Mazui, g1 — Brasília


O presidente Lula durante discurso no Palácio do Planalto nesta quarta-feira (8) — Foto: Reprodução/Canal Gov

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comandou na manhã desta terça-feira (14) uma reunião com ministros no Palácio do Planalto para definir outro pacote de medidas de socorro ao Rio Grande do Sul.

Inicialmente, havia a previsão de anúncio de novas medidas na tarde desta terça-feira. O compromisso estava, inclusive, na agenda oficial de Lula. Entretanto, a divulgação foi adiada para esta quarta-feira (15).

Segundo o Palácio do Planalto, o adiamento foi necessário porque Lula pretende fazer os anúncios juntamente com os presidentes dos outros Poderes da República: o da Câmara, Arthur Lira (PP-AL); o do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); e o do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso.

Existe a possibilidade de os anúncios serem feitos durante visita de autoridades ao Rio Grande do Sul. Isso ainda está sendo ajustado pelo governo.

Conforme a Defesa Civil do estado, 615 mil pessoas estão fora de casa em consequência das enchentes – 77,4 mil estão em abrigos e 538,2 mil em residências de amigos ou parentes. Foram confirmadas mais de 145 mortes até o momento.

O Guaíba, que alagou Porto Alegre e cidades da região metropolitana, continua subindo e pode bater o novo recorde histórico, de 5,5 metros de altura.

Socorro às vítimas

Lula, que realizou uma reunião da equipe ministerial completa na noite de segunda-feira, convocou oito ministros para o encontro desta manhã. Participaram:

Segundo o blog do jornalista Valdo Cruz, entre as ideias em análise estão a inclusão no Bolsa Família de pessoas desabrigadas e que perderam a renda por conta das cheias e o pagamento de um auxílio de R$ 5 mil para cerca de 100 mil famílias.

Outras medidas

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Desde o início das chuvas e das cheias, há duas semanas, Lula tem feito reuniões e anúncios de medidas de socorro ao Rio Grande do Sul, como:

  • Decreto de calamidade, aprovado pelo Congresso;
  • Abertura de linhas de crédito para empresas e produtores rurais
  • Antecipação do pagamento de benefícios
  • Liberação de R$ 5 bilhões para ação emergenciais de ministérios
  • Carências no pagamento de financiamentos
  • Envio ao Congresso de projeto que suspende pagamento da dívida do RS com a União por três anos

O governo federal liberou recursos emergenciais, para atendimento imediato das vítimas, e também discute um pacote bilionário para reconstruir a infraestrutura gaúcha. O governo do estado estima em, pelo menos, R$ 19 bilhões, esse custo.

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