Cinemateca - Programação
16/05/2024, 14h00 | Espaço 39 Degraus
Instalação SEMPRE
Instalação SEMPRE
SEMPRE
A palavra, o sonho e a poesia na rua

Uma instalação de Luciana Fina para os 50 anos do 25 de Abril

De 25 de Abril a 30 Junho

Segunda-feira a sábado das 14h até ao final da última sessão do dia

Entrada livre

Consulte a folha de sala aqui
16/05/2024, 15h30 | Sala Luís de Pina
Ir ao Cinema em 1975
Nashville
Nashville
de Robert Altman
com Keith Carradine, Shelley Duvall, Geraldine Chaplin
Estados Unidos, 1975 - 160 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Comunica-se que a sessão do filme NASHVILLE terá lugar na Sala Luís de Pina e não na Sala M. Félix Ribeiro como anunciado no programa mensal da Cinemateca. A Cinemateca apresenta as suas desculpas por qualquer inconveniente causado por esta alteração.
Um dos mais celebrados filmes de Robert Altman e aquele que fixou um modelo narrativo em mosaico, característico do cineasta americano e depois muito imitado. Ambientado em Nashville, coração da indústria da música country, o filme de Altman segue, num período de tempo curto, as deambulações de uma série de personagens relacionadas mais ou menos diretamente com esse mundo da country, antes de, no final, todas se interligarem. A ideia de Nashville como “microcosmos” dos Estados Unidos é fundamental. A exibir em cópia digital.

consulte a FOLHA DA CINEMATECA aqui
16/05/2024, 17h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Ir ao Cinema em 1975
O Thiassos
“A Viagem dos Comediantes”
de Theo Angelopoulos
com Eva Kotamanidou, Aliki Georgouli, Stratos Pachis, Maria Vassiliou, Vangelis Kazan
Grécia, 1975 - 230 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Um filme-fresco sobre a história da Grécia de 1939 a 1952 vista através do percurso de uma companhia de teatro ambulante que percorre o país representando sempre a mesma peça. Organizando-se em quadros relativamente independentes comentados por monólogos, slogans ou por canções, O THIASSOS revela a tragédia grega segundo um olhar brechtiano tão característico do cinema de Angelopoulos. Prémio da crítica no Festival de Cannes de 75, o filme que fez circular o nome do cineasta pelo mundo inteiro é para muitos a sua obra-prima. A exibir em cópia digital.
 
16/05/2024, 18h30 | Sala Luís de Pina
Com a Linha de Sombra
Magnum Begynasium Bruxellense
de Boris Lehman
Bélgica, 1978 - 145 min
legendado eletronicamente em português | M12
Depois de em dezembro passado Boris Lehman ter sido Realizador Convidado da Cinemateca, com uma retrospetiva parcial da sua obra, chegou o momento de lançar o caderno dedicado ao seu cinema. Incluída na iniciativa editorial “Cadernos da Cinemateca”, poderíamos dizer que esta edição é uma longa conversa com Boris Lehman, com vários takes, e muitos interlocutores. Aproveitamos a ocasião para exibir um dos primeiros filmes de Boris Lehman, que é um dos monumentos mais portentosos da sua obra, onde já se concentram os movimentos mais fortes do seu cinema: filme enorme (em mais do que um sentido) que fez sobre um pequeno bairro de Bruxelas, em que essa enormidade está paradoxalmente na atenção ao minúsculo e ao detalhe. Sobre o filme, diz Boris no caderno que vamos agora lançar: “o documentário que fiz sobre o bairro do Béguinage foi concebido como uma espécie de enciclopédia, um pequeno mundo, um microcosmo, com tudo o que existe numa cidade ou num mundo. Pode dizer-se que é “Perecquiano”. Creio que não conhecia Perec nessa altura, mas isso não importa. É o processo. Tentar obter um todo. O todo é como a perfeição, é impossível, mas é uma obsessão (…) serão sempre pedacinhos e pedacinhos que juntamos uns aos outros.” Primeira apresentação na Cinemateca. A exibir em cópia digital.
 
16/05/2024, 22h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Do Cinema de Estado ao Cinema Fora do Estado: Guiné-Bissau
En Nations Födelse
“O Nascimento de Uma Nação”
de Lennart Malmer, Ingela Romare
Suécia, 1973 - 48 min
legendado eletronicamente em português l M/12
Quando, em 1969, Olof Palme se tornou primeiro-ministro da Suécia, iniciou o apoio a organizações anticoloniais, inspirando Lennart Malmer e Ingela Romare a filmar as lutas independentistas em Moçambique e na Guiné-Bissau. A dupla desenvolveu um estilo de filme político com menos enfoque nos combates e mais atenção ao retrato dos guerrilheiros como poetas e pensadores. No seu registo do “nascimento da nação” guineense são marcantes as sequências do ataque ao exército português, além das imagens do congresso de proclamação da independência do país, em 1973. Muitas das imagens captadas migraram para outras obras e fazem parte do imaginário da libertação da Guiné-Bissau – veem-se, por exemplo, em filmes de António Escudeiro (GUINÉ-BISSAU – INDEPENDÊNCIA) e Fernando Matos Silva (ACTO DOS FEITOS DA GUINÉ) o que, segundo o último, foi possível por Malmer lhe ter cedido uma cópia de EN NATIONS FÖDELSE. Primeira apresentação na Cinemateca.