Estado do Rio desenvolve políticas públicas alinhadas ao G20 | O mundo se <br> encontra no RJ G20 | Valor Econômico
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Por Governo do RJ


Jeferson Francisco da Costa aproveita o mergulho no agora mar limpo da Praia do Flamengo — Foto: Fabio Cordeiro
Jeferson Francisco da Costa aproveita o mergulho no agora mar limpo da Praia do Flamengo — Foto: Fabio Cordeiro

Em 2024, os olhos do mundo estão voltados para o Brasil e, em especial, para o Rio de Janeiro, palco da Cúpula de Líderes do G20. Mais de cem reuniões oficiais acontecerão ao longo do ano, além de eventos paralelos com a sociedade civil, até o evento principal, nos dias 18 e 19 de novembro.

Anfitrião de grande parte desses encontros, o Rio de Janeiro é protagonista em políticas públicas alinhadas às prioridades do G20 definidas pelo Brasil, que ocupa a presidência rotativa, como por exemplo, inclusão social e combate à fome e à pobreza e desenvolvimento sustentável e transição energética.

— Depois de Brasília, o Rio vai receber o maior número de reuniões oficiais do G20. É a retomada e a consolidação do Rio de Janeiro como um estado internacional por excelência. Queremos ao mesmo tempo aproveitar a expertise mundial e mostrar o que estamos fazendo. O Rio de Janeiro é, por exemplo, o grande hub energético do país, estamos investindo muito em transição para energia renovável — afirma o subsecretário de Relações Internacionais da Casa Civil do Estado, Bruno Costa.

Em uma ação pioneira, o estado voltou as atenções para a economia azul, ligada ao mar, aos rios e às lagoas. Durante o G20, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) apresentará um estudo sobre a governança da economia azul na região metropolitana do estado.

— A gente quer transformar a economia azul em um grande indutor de desenvolvimento sustentável. O que nos inspirou foi termos feito a concessão do saneamento. As pessoas estão vivendo essa mudança, e a economia azul entra como indutora de geração de trabalho e renda, de inclusão das comunidades locais e de trabalho com os municípios, além de resiliência para lidar com eventos extremos — afirma Ana Asti, subsecretária de Estado de Recursos Hídricos e Sustentabilidade.

A meta é universalizar o saneamento básico na Região Metropolitana até 2033. Reconstituição do sistema de drenagem, remoção de resíduos e novas redes de água encanada estão entre as ações dos últimos dois anos.

Entre os impactos positivos está a retomada da balneabilidade de praias da Baía de Guanabara. O barbeiro e criador de conteúdo digital Jeferson Francisco da Costa, de 27 anos, nada quase todos os dias no Flamengo:

— As mudanças na água são nítidas, o lixo diminuiu muito, na maior parte das vezes sei que vou encontrar o mar limpo.

Desde 2021, o estado investiu R$ 3,8 bilhões em obras e projetos pautados pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, com grande parte das intervenções em prevenção de danos por eventos climáticos. Durante o G20 Social, a Conferência Rio 2030 reunirá municípios e parceiros internacionais no debate final sobre a Agenda 2030 no estado.

Casa G20

Casa G20 funciona na Casa de Cultura Laura Alvim — Foto: Divulgação
Casa G20 funciona na Casa de Cultura Laura Alvim — Foto: Divulgação

Um casarão do início do século passado de frente para a Praia de Ipanema reflete o espírito de intercâmbio cultural do G20, que o governo do estado resumiu no slogan “O mundo se encontra no RJ”. A Casa G20 funciona na Casa de Cultura Laura Alvim e está abrigando uma série de atividades oficiais e paralelas. Participantes do G20 e o público em geral, de todas as partes do planeta, aproveitarão o espaço que reúne teatros, cinemas, galerias e bistrô. A programação cultural, com curadoria de Ruy Castro e Nelson Motta, inclui uma exposição sobre o Rio e shows a cada 15 dias.

Ações pela autonomia e segurança das mulheres

Campanha Ouviu um NÃO? Respeite a Decisão — Foto: Divulgação
Campanha Ouviu um NÃO? Respeite a Decisão — Foto: Divulgação

Redução da desigualdade é a preocupação central do G20 estabelecida pelo Brasil como presidente do grupo. No Estado do Rio, o empoderamento e a proteção às mulheres são prioridade no esforço por oportunidades iguais.

O programa Empreenda + Mulher mobiliza, capacita e aproxima mulheres interessadas em ter sua própria empresa. Rodadas de negócios no Rio e em Petrópolis reuniram fornecedoras e compradoras com potencial total de negócios de mais de R$ 6 milhões.

Garantir autonomia feminina é também proporcionar mais condições de segurança, outro ponto fundamental nas políticas públicas do estado. O protocolo Ouviu um NÃO? Respeite a Decisão traz orientações para garantir que as mulheres possam se divertir em eventos, estádios e shows sem serem importunadas ou agredidas. No carnaval, a divulgação do protocolo envolveu parceria com 24 prefeituras.

Lançado no dia da posse do Conselho Estadual do Empreendedorismo Feminino, o Diagnóstico do Empreendedorismo Feminino aponta que no Rio de Janeiro 38% dos empreendimentos são liderados por mulheres, acima da média nacional de 34%.

— Quando a mulher escolhe ser dona de seu próprio negócio e encontra igualdade de oportunidades, consegue investir na educação dos filhos, impactar na família, na comunidade — afirma Marcele Porto, coordenadora de Empreendedorismo da Secretaria de Estado da Mulher.

Refeição de qualidade à população vulnerável

Restaurante do Povo na Central do Brasil — Foto: Divulgação
Restaurante do Povo na Central do Brasil — Foto: Divulgação

Assegurar alimentação de qualidade à população mais vulnerável é um desafio permanente no combate à pobreza. Os Restaurantes do Povo, iniciativa do governo do estado, oferecem almoço a preços subsidiados entre R$ 1 e R$ 3,50, em 11 unidades que funcionam em oito municípios diferentes. Há também café da manhã, por R$ 0,50.

Diariamente são servidos 26 mil almoços, com arroz, feijão, salada, uma proteína, suco e sobremesa. As ações de segurança alimentar estão em sintonia com a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que marca a atuação do G20 em 2024.

— Os restaurantes estão em pontos centrais, para que não só a população em situação de rua como também trabalhadores, idosos e estudantes garantam sua refeição. A pedido do governador estamos inaugurando novas unidades e reabrindo algumas que estavam fechadas. Os restaurantes são o principal equipamento de segurança alimentar, pela capilaridade e pela oferta de refeições diárias — afirma Victor Hugo Miranda, superintendente de Segurança Nutricional e Alimentar da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos.

A dona de casa Kátia Santos almoçou na unidade da Central do Brasil, mantido em parceria com o SescRJ, com o filho Leandro que, por ser uma pessoa com deficiência, recebe a refeição gratuita.

— O alimento é de qualidade, o ambiente e o atendimento são muito bons — afirma Kátia.

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