A maldição de Hope: A misteriosa história do diamante azul da Coroa
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A maldição de Hope: A misteriosa história do diamante azul da Coroa
Em 10 de novembro de 1958, o Diamante Hope foi doado ao Instituto Smithsonian e, por lá, passou a ser a atração principal. Misteriosa e amaldiçoada, a peça tem atualmente o peso de 45,22 quilates e vale milhões de dólares. A história do cristal de tom azu
Crédito: Wikimedia Commons
A origem deste diamante é cercado de mistério, mas a versão mais conhecida é a do historiador Richard Kurin, que acredita que o valioso objeto foi adquirido em 1666, pelo comerciante francês Jean-Baptiste Tavernier, que o levou para Paris.
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Este diamante azul também é relacionado a lenda que foi utilizado para decorar os olhos da estátua da deusa Sita, que remete à boa fortuna, prosperidade, sucesso, felicidade, admirada e adorada por todos os mineiros da região de “Kollur” perto do rio
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A lenda conta que após o roubo da joia na Índia, os nativos colocaram uma espécie de maldição em todos aqueles que possuíssem a pedra na sequência.
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Oriunda da mina de Kollur, no distrito de Guntur, em Andhra Pradesh, a relíquia foi comercializada em meio a outras pedras para o então Luís XIV, o eterno rei sol, da França.
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Em 1678, o monarca decidiu esculpir a pedra através de seu joalheiro e construiu um formato diferente. Ela, então, passou a ser conhecida como Diamant Bleu da Couronne de France (Diamante Azul da Coroa da França). Na ocasião, o rei costumava utilizá-lo em
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O cristal, portanto, permaneceu na realeza francesa por mais de um século e foi utilizado tanto por Luís XVI, como por Maria Antonieta. O primeiro sinal dos poderes aconteceu durante a Revolução Francesa, quando os membros da família real estavam presos e
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O Diamante Azul desapareceu em meio ao contexto da França naquela época e ficou décadas sem ter seu paradeiro descoberto. No século XIX, em 1812, a pedra foi encontrada por Daniel Eliason, um comerciante inglês, que a adquiriu de John Francillon.
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Por outro lado, Francillon morreu na prisão, enquanto Eliason tirou a própria vida. Antes disso, vendeu o valioso objeto para outra figura real: George IV, do Reino Unido.
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Contudo, o rei morreu afundado em dívidas e teve boa parte de seus bens vendidos. Entre eles, estava a misteriosa joia, que passou para as mãos do colecionador Henry Philip Hope.
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A família Hope colecionava terras, obras de arte, castelos e pedrarias milionárias. Além disso, influenciava o governo e tinha muito poder na Inglaterra e no exterior, porém também perderam posses.
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Com o passar dos anos, o objeto ficou em posse de Lord Francis Hope, que também teve um fim trágico. Ele se endividou e teve que vender tudo, inclusive a peça, por causa de uma aposta mal-sucedida em uma corrida de cavalos.
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Em 1894, May Yohé se casou com Lord Francis Hope e tornou-se proprietária do Diamante Hope. Depois da separação do casal, May viu a construção de um seriado estadunidense, em 1921, intitulado 'The Romance of the Hope Diamond'.
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A série de 15 capítulos, dirigida por Stuart Paton, contou a história do famoso diamante, e o roteiro foi escrito pela própria May Yohé. A maldição da peça também chegou à vida da escritora, que morreu em 1938 na miséria.
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A joalheria Joseph Frankel's Sons, de Nova York, adquiriu a pedra, que novamente daria sinais de sua 'maldição'. Em pouco tempo, a companhia decretou falência.
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Em 1908, a fama amaldiçoada da joia passou a ganhar destaque nas reportagens de grandes jornais e periódicos da época. No Washington Post, um artigo foi publicado com o título de: “O diamante da esperança trouxe problemas a todos os que o possuíam.
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Com a má fama, o valor da joia despencou, mas os irmão Cartier, de Paris a compraram. Ambos revenderam a pedra por uma quantia milionária, misturando a origem verdadeira com outros elementos para fazer com que o rico casal Evalyn e Ned McLean a adquirisse
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Depois de nove anos ostentando o diamante, a família sofreu um duro golpe com um dos filhos dos Mclean, de apenas 10 anos, morto após um atropelamento em Washington D.C. O ocorrido ganhou destaque na mídia.
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As consequências da maldição devastaram a família, visto que Evalyn enlouqueceu, enquanto Ned perdeu sua fortuna. Ele teve que penhorar a famosa pedra para arrecadar uma quantia e expôs o diamante amaldiçoado para quem quisesse segurá-lo.
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A maldição parecia ter chegado ao fim, até que Evie, filha deles, cometeu suicídio. Com mais uma perda, Evalyn logo faleceu, e em seguida o objeto foi vendido para Harry Winston.
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Apesar de Winston não acreditar na maldição e atribuí-la à coincidência, doou a peça ao Museu de História Nacional, convencido por George Switzer, mineralogista do Instituto Smithsonian.
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A doação aconteceu em 10 de novembro de 1958 por meio de uma caixa simples de correio. Desde então, a peça segue no Museu de História Natural do Instituto Smithsonian, nos Estados Unidos.
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Duas décadas após a doação, Winston morreu de um ataque cardíaco. Atualmente, a pedra vale cerca de 350 milhões de dólares.
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“Desde a chegada do Diamante Hope, a Coleção Nacional de Gemas tem crescido constantemente em tamanho e estatura e hoje é considerada por muitos como a melhor exibição pública de gemas do mundo. Para o Smithsonian, o diamante Hope obviamente tem sido uma
Crédito: Reproduçãi/History Channel
Além da Hope, outras pedras são tão valiosas quanto. Existem duas maneiras de classificá-las, e a primeira considera apenas pelo valor do quilate, sem levar em consideração os aspectos intangíveis.
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5ª: Painite (60.000 dólares por quilate): Esse mineral foi eleito pelo Guinness, livro de recordes, como o mais raro do mundo. Foi descoberto na Birmânia em 1951, pelo gemólogo britânico Arthur Charles Davy Pain. Com algumas peças produzidas em Myanmar, e
Crédito: Divulgação
4ª: Garnet Azul (1.500.000 dólares por quilate): Esse mineral está associado a locais como Quênia, Tanzânia, Rússia, Índia e Sri Lanka.
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3ª: Serendibite (1.800.000 dólares por quilate): Encontrada no Sri Lanka e descoberta em 1902, tem a cor predominantemente preta e, por vezes, azulada. Além disso, é composta por cálcio, alumínio, silício, boro e oxigênio.
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2ª: Diamante Vermelho (2.500.000 dólares por quilate): Uma variedade raríssima que possui o valor de mais de 2 milhões de dólares por quilate. Existem apenas 30 desse tipo em todo o planeta.
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1ª: Jadeite (3.000.000 dólares por quilate): Encontrada em lugares como a Birmânia, Tibete e algumas partes da China e da Guatemala, recebe o nome de Jade Imperial Green. Translúcida e em tom verde esmeralda, a pedra tem uma textura fibrosa.
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Outra maneira de qualificar as pedras é pelo valor financeiro que elas possuem no mercado. O top-5 muda completamente, e algumas dessas joias possuem até nome próprio.
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5ª Blue Belle da Asia - Safira (17.300.000 dólares) : Possui 392,52 quilates e é considerada a safira mais cara do mundo. Descoberta em 1926, no Sri Lanka, foi vendida em Genebra, Suíça, em 2014.
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4ª Sunrise Ruby - Rubi (30.420.000 dólares): Um rubi birmanês que foi criado pela Cartier, possui 25,59 quilates e é conhecido pela sua coloração única chamada de “pigeon blood” ou sangue de pombo.. Em 2015, foi vendido e se tornou o rubi mais caro do mun
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3ª Orange - Diamante laranja (35.500.000 dólares): É o maior diamante laranja do mundo, algo raro, com 14,82 quilates, e foi vendido por 35,5 milhões de dólares em 2013.
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2ª Oppenheimer - Diamante Azul (57.500.000 dólares): É um diamante azul de 14,62 quilates, com um corte de esmeralda. O nome foi escolhido em homenagem ao proprietário anterior, Philip Oppenheimer, cuja família era dona da famosa empresa De Beers.
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1ª Pink Star - Diamante rosa (71.200.000 dólares): Encontrado na África do Sul em 1999, possui 59,60 quilates, e teve uma venda recorde ocorrida em 2017, em Hong Kong.
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