Reino Unido: mulher que salvou irmã gêmea de ataque de crocodilo receberá medalha do rei
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A britânica Georgia Laurie, de 31 anos, vai ser agraciada com a Medalha de Bravura do Rei, três anos após salvar a irmã gêmea, Melissa, de um ataque de crocodilo no México. Elas nadavam em um passeio guiado na lagoa perto da cidade de Puerto Escondido para ver a água brilhando com o efeito da bioluminescência — luz que algumas criaturas vivas, como o plâncton, emitem de suas células e geram coloridos inusitados na água—, quando foram surpreendidas pelo réptil.

Primeira vítima do ataque, Melissa sofreu uma fratura exposta no pulso, feridas graves no abdômen e outras muitas na perna e no pé. No hospital, chegou a ficar em coma induzido ao contrair sepse. Já Georgia levou uma mordida na mão, ao socar o animal até ele soltar a irmã.

— Sou realmente privilegiada, é uma fresta de esperança ter saído desta terrível provação — disse Georgia em entrevista à BBC.

Ao descobrir que havia sido incluída na primeira Lista de Bravura do Rei, ela disse que não esperava pela honraria e preferiu destacar o espírito aguerrido da gêmea:

— O que tornou esta história tão incrível é a bravura inabalável de Melissa durante tudo isso, porque ela foi muito forte e eu não acho que estaria aqui sem ela: ela realmente me deu forças para continuar lutando.

Questionada sobre as lembranças que tinha do episódio, Melissa recordou que tudo aconteceu de forma muito rápida e que sentiu a conexão com a irmã se perder. Para se manter viva, pediu que a gêmea a abraçasse.

— Quando fui mordida e arrastada para baixo da água, pensei: 'é isso, estou perdida'. Eu podia sentir que estava perdendo nosso vínculo quando estava no barco. E mordia seu ombro para ficar conectada a ela. Ela cantou Stand By Me e Don't Worry About A Thing repetidamente para me manter calma. Ela foi tão corajosa — afirmou Melissa.

Segundo Georgia, com o passar do tempo a história vai parecendo cada vez menos real. Mas ao ser condecorada pelo Rei Charles III, ela, que já faz parte da Real Academia Militar de Sandhurst, garante que tudo volta em perspectiva novamente.

— É uma história maluca. Porque quando você pensa sobre isso, parece um filme de terror, mas faz parte da nossa vida. Estamos muito mais próximas depois do que aconteceu — reflete.

As meninas de Sandhurst, no Reino Unido, estavam no México à época do ataque para fazer voluntariado, trabalhar em santuários de animais e viajar. Agora, estão empenhadas em outras ações beneficentes. Em 11 de agosto, a dupla deverá nadar a Maratona do Tâmisa para arrecadar dinheiro para causas humanitárias mexicanas que fornecem ajuda essencial e treinamento médico.

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