Ação destrói acampamento de garimpo ilegal na Terra Yanomami

Ação destrói acampamento de garimpo ilegal na Terra Yanomami
Operação Catrimani II – Foto: Divulgação/Forças Armadas

Uma ação articulada pela Casa de Governo em Roraima e integrada pelas Forças Armadas e pela Polícia Federal (PF) resultou na destruição de um acampamento, dois motores e uma motosserra usados em atividades ilegais de mineração na Terra Indígena Yanomami (TIY).

A missão, denominada Nake III, contou com a participação de militares e agentes da PF transportados num helicóptero HM-1 Pantera do Exército Brasileiro (EB).

O acampamento, recém instalado, era conhecido como Garimpo Parima, e foi identificado pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam). Nele, os agentes também encontraram uma pista de pouso irregular construída há pouco tempo.

Conforme as Forças Armadas, a missão exigiu cerca de 4 horas de voo. E encontrou desafios extras devido ao dia chuvoso, o que dificultou o avanço na mata densa.

O Chefe do Estado-Maior Conjunto da Operação Catrimani II, Brigadeiro do Ar Steven Meier, afirmou que essa cooperação é fundamental para a efetividade no combate ao garimpo ilegal.

“As Forças Armadas continuarão trabalhando em estreita coordenação com órgãos de Segurança Pública e Agências”, declarou.

Suprimentos para Pelotão

Além disso, a aeronave C-98 Caravan da Força Aérea Brasileira (FAB), realizou o transporte de combustível, água, suprimentos e demais materiais para Surucucu. No local está sediado o 4º Pelotão Especial de Fronteira, do EB, que está operando como base de apoio para as ações na TIY.

Comando Conjunto Catrimani II

A Operação Catrimani II é uma ação conjunta coordenada entre órgãos de Segurança Pública, Agências, bem como Forças Armadas no emprego, temporário e episódico, de meios na TIY em cumprimento à Portaria GM-MD N° 1511, de 26 de março de 2024, que determinou o emprego de meios das Forças Armadas, sob coordenação do Comando Militar da Amazônia (CMA), em apoio às ações governamentais na Terra Indígena Yanomami.

Fonte: Da Redação