Bruno Mazzeo, Debora Lamm, Pedroca Monteiro e mais lançam 'Cilada' para o Globoplay

O time se reuniu no  Kinoplex Leblon Globoplay , no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (14), para celebrar a estreia da série e participar de uma coletiva de imprensa que contou com Quem como convidada.

A nova fase começa dez anos após o último episódio da série original, uma das comédias pioneiras no Multishow, que também foi adaptada e exibida no Fantástico e virou filme, Cilada.com (2011). Nesta nova temporada, o humorístico surge repaginado, com a dupla de protagonistas passando por situações típicas dos tempos atuais e enfrentando os desafios de um casamento em crise.

Além dos protagonistas, Bruno e Debora também interpretam personagens paralelos na trama, em cenários lúdicos para ilustrar, com humor, as roubadas do cotidiano. Criada por Bruno Mazzeo, a série Original Globoplay é escrita por Bruno Mazzeo, Rosana Ferrão, Gustavo Gessullo e Bárbara Duvivier. A direção de arte é de Rafael Ronconi, com direção de Felipe Joffily. A produção é de Augusto Casé.

"Quando a série termina, no seu último episódio lá no Multishow, Bruno e Débora estão no altar, prestes a se casar. Gerson, inclusive, era padrinho. Dez anos depois, eles estão com dez anos de casados. Então, a relação já é outra. É uma temporada que explora bastante essa relação entre os dois, né? Porque, agora, casados, eles não têm como escapar. Eles estão, normalmente, nos epicentros das ciladas", iniciou Bruno Mazzeo.

"O mundo mudou muito de lá pra cá. Eu lembro que, na última temporada, quando acabou, o celular ainda era de flip, né? Não existia o tablet, o smartphone. E só a presença do smartphone já trouxe uma mudança enorme pro mundo. Uma mudança comportamental, né? Então, a gente vê os personagens também envolvidos nessas mudanças. Dez anos depois, muita coisa mudou. Automaticamente, as ciladas são mais novas, né? Mas o formato do programa é o mesmo. O conceito é o mesmo. O tipo de humor que se faz é o mesmo. Porém, dez anos mais velhos, o que, na verdade, é uma put* diferença", finalizou o ator.

Bruno Mazzeo também falou sobre a jornada de retorno à série após uma década, a pressão e a expectativa. O ator ainda compartilhou sua reflexão sobre a evolução dos personagens e a necessidade de manter a essência da história original, para atrair também um novo público.

"Eu já sofria uma pressão muito grande do Augusto Casé, produtor da série, desde sempre. Ele foi o cara que acreditou em mim lá atrás, indo para o projeto, e ele sempre ficava: "Vamos voltar com sei lá, vamos voltar e tal". Desde que decidi parar, lá atrás, sempre ficava adiando e tal. Agora, não sei por que, dessa vez eu topei, e falei: "Ah, vai fazer 10 anos". Talvez tenha sido isso, a data. Falei: "Vai fazer 10 anos, então, vamos fazer uma temporada comemorativa". Essa temporada virou duas, né? E a primeira estreia agora", declarou ele.

"Acabou que foi muito legal revisitar esses personagens, tentar entender a evolução deles dentro desse tempo, para que eles pareçam 10 anos depois. Mas ao mesmo tempo, sem perder suas essências, afinal de contas, apesar de a gente querer pegar um público novo, um público que não viveu ‘Cilada’, a gente tem um grupo grande de seguidores que aguardam por essa volta. Então, a gente teve que achar esse lugar de como mudar sem deixar de ser nós mesmos", finalizou.

"É a segunda vez que me reencontro com um personagem que o Bruno escreveu. Porque a gente fez, depois de quatro anos, o Muita Calma Nessa Hora 2. Aí, me reencontrei pela primeira vez com a estrela, a Rita Samambaca. E agora tô me reencontrando com a Débora. O reencontro com os personagens é sempre um trabalho muito emocionante, né? Porque traz muita memória, a gente traz com a gente toda uma história, né? Eu que sou de companhia de teatro e tal, nós que fazemos teatro. E a gente tem esse costume de revisitar personagens", completou Débora Lamm .

Em seguida, a artista acrescentou falando sobre o encontro de personagens: "E é sempre uma sensação muito prazerosa. E poder fazer isso no audiovisual também. Então é isso, né? A gente tá se reencontrando, eu e o Bruno, com esses dois personagens. Os dois personagens, Thelmo e Pedroca, chegando agora pra compor, dez anos depois. Ou seja, mais velhos e mais cansados, como bem contou aqui o Pedroca. Mas, ao mesmo tempo, também mais maduros. E cada vez mais médios. Eles são médios. Assim como todos nós, né? Todo mundo é mais ou menos. Todo mundo é mais ou menos. E eles são um retrato do mais ou menos. Eles são, tipo, ser humanos médios mesmo".