MODULO
Introdução ao conceito de arte
Introdução
ao conceito de arte
Desafio
Você sabia
que a palavra "arte" vem do latim e significa técnica e habilidade?
Sabendo da subjetividade desse
tema, será possível conceituar arte?
Você é professor em uma
escola do ensino fundamental e decide trabalhar o conceito de arte com seus
alunos. Para isso, os desafia a criar uma obra de arte até o final do mês. Para
expandir a reflexão sobre o tema, a turma assiste ao vídeo Ateliê do artista:
Vik Muniz (2019), disponível em:
Clique aqui
O artista brasileiro Vik
Muniz tem uma produção extremamente variada e, em um dos seus projetos,
trabalhou com materiais recolhidos em aterros sanitários para constituir suas
obras. Isso não se deu ao acaso. A proposta dele era justamente promover a
reflexão sobre o que é descartado na nossa sociedade, ao mesmo tempo em que
criava arte com aquele material. Vik Muniz tem como marca a produção
fotográfica, na qual trabalha com imagens formadas a partir de materiais não
convencionais como chocolate ou geleia, que poderiam ser descartados no
lixo, além de papéis e tintas.
Ao final
da exibição, todos debatem sobre o que foi visto. Buscando expandir a visão dos estudantes sobre o assunto e
considerando tudo o que estudou até o momento, como
você explica para os estudantes a possibilidade da transformação do lixo em
arte?
Padrão de resposta esperado
Deve-se enfatizar
que o conceito de arte envolve a
ressignificação de produtos e materiais já existentes. Com isso, o artista busca provocar, questionar e proporcionar uma reflexão sobre
a quantidade de lixo que geramos e, ao mesmo
tempo, dar utilidade para aquele material que foi descartado. Cabe, ainda,
ressaltar que a arte não é aleatória ou arbitrária; ela tem um sentido, uma finalidade e uma
intencionalidade política, de modo que
trabalhar com o lixo e transformá-lo em arte é uma proposta do artista.
Exercícios
1.
A arte é filha do seu tempo e, por isso, reflete e influencia aspectos
do contexto social, econômico, político e religioso da sociedade em que
vivemos. No entanto, essa não é uma área que se basta; pelo contrário, ela
conta com outras ciências para complementá-la e ampará-la como história,
antropologia, filosofia, arqueologia e sociologia, por exemplo. Aliás, muito do
que conhecemos de sociedades primitivas e de momentos históricos de outros
tempos devemos às manifestações artísticas que terminam por guardar esse
legado da humanidade, dialogando com o tempo presente. Nesse contexto, podemos
afirmar que:
Você acertou!
D.
as
manifestações artísticas são herança da humanidade, possibilitando a
compreensão de determinada sociedade, de seu modo de viver e de produzir
conhecimento.
As manifestações artísticas nos permitem conhecer sociedades diversas e
de outros tempos, uma vez que a cultura de um povo se materializa em suas
produções artísticas: pinturas, esculturas, construções, etc.
2.
Para o pesquisador italiano Ricciotto Canudo (1995), uma possibilidade
de classificar a arte é agrupar suas manifestações a partir dos elementos
básicos da linguagem. Inicialmente, esse agrupamento se refere a sete tipos de
linguagens artísticas e, mais tarde, também passaram a ser consideradas outras
quatro formas de conhecimento artístico, totalizando, assim, onze aspectos. Na
primeira classificação de Canudo, os agrupamentos se dividem em:
Resposta correta.
A.
música, artes cênicas, pintura, escultura, arquitetura, literatura e
cinema.
No primeiro agrupamento, temos: música, artes cênicas, pintura,
escultura, arquitetura, literatura e cinema. Mais tarde, foram consideradas
mais quatro linguagens que compõem a área: fotografia, história em quadrinhos,
jogos de vídeo e de computador e arte digital.
3.
Arte é um termo que vem do latim ars e significa técnica
e habilidade. Portanto, podemos considerar que é a linguagem fundamental para
estimular o ser humano na criação das práticas culturais de seu povo, pois é
por meio da arte que se veicula à noção de estética e imprime a noção da
beleza, permitindo materializar algo que inspira ou que se pretende questionar.
Por muito tempo, a pintura foi a única maneira de registrar e reproduzir a
imagem de pessoas e lugares, bem como do contexto social e cultural de um povo,
situação essa que só se modificou com o surgimento de técnicas de reprodução de
imagem pela máquina, pós-Revolução Industrial. Dentre essas técnicas e modos de
fazer arte na contemporaneidade, é correto destacar:
Você acertou!
E.
a fotografia,
a câmera de vídeo, o computador e o cinema.
As técnicas de reprodução de imagem por meio da máquina como a
fotografia, na Revolução Industrial no século XIX e, posteriormente, a
câmera de vídeo, o computador e o cinema são consideradas formas
contemporâneas de registro e representação da sociedade.
4.
Azevedo Júnior (2007, p. 7) afirma que “[...] arte é uma experiência
humana de conhecimento estético que transmite e expressa ideias e emoções.”.
Logo, a obra realizada informa sobre elementos estéticos por meio da sua
aparência, de seu conteúdo e até mesmo da sua relação com o ambiente no qual
ela está exposta. Dentre uma infinitude de elementos estéticos, podemos
considerar o seguinte:
I. A arte envolve formas de registrar a imaginação ou a realidade por
meio de representações imagéticas carregadas de significados com valores
artísticos. Esses valores também estão articulados à noção de estética, uma vez
que a obra é produzida com intencionalidade, podendo variar conforme as
pessoas, os locais e os períodos.
II. Cores, formas e conteúdo ajudam a compor a experiência estética do
objeto artístico, voltado para o que é considerado belo na sociedade em que
fora produzido e fazendo com que ele construa o modo de vida de determinada
cultura.
III. As obras de artes carregam noções estéticas vinculadas aos
posicionamentos políticos das pessoas e dos grupos sociais, de modo que o que é
considerado belo em um contexto pode não ser visto da mesma forma em outro.
IV. Para a filosofia, a estética é um parâmetro universal que, ao
desconsiderar o particular em sua análise, auxilia na compreensão da obra de
arte e dos valores simbólicos que ela carrega.
Está correto o que se afirma em:
Resposta correta.
C.
I, II e III.
As três afirmativas apontam corretamente alguns dos elementos estéticos
que nos possibilitam conhecer e analisar a obra, seja por meio da sua
aparência, de seu conteúdo e até mesmo da sua relação com o ambiente no qual
ela está exposta.
5.
A filosofia nos ensina que a estética é um parâmetro medido por meio de
um julgamento realizado pelo ser humano, que considera o universal e o
particular para essa análise. Ao observar uma obra, o indivíduo compara o que
está vendo e percebendo ao que já conhece da sociedade em que vive, levando em
consideração os elementos estéticos que compõem a obra, como sua
intencionalidade, seu posicionamento político e social, suas cores, formas e
conteúdo. Após essa análise mais minuciosa, é possível concluir um posicionamento
sobre a obra, ao mesmo tempo em que se estabelece um acordo social entre
os membros da sociedade, às vezes de forma mais inconsciente do que consciente,
sobre o que é belo e o que não é. De uma forma mais simplificada, é correto
afirmar que, nesse contexto, a concepção de estética na arte:
Você acertou!
D.
é considerada
porque carrega significados com valores artísticos e estéticos.
A estética é um parâmetro de julgamento que considera tanto o particular
quanto o universal na análise da obra de arte. Essa relação, assim como a
própria obra, é carregada de significados com valores artísticos.
Arte
pré-histórica
Frequentemente,
lemos (ou ouvimos) que “o homem abandonou a vida nômade do período Paleolítico
e se fixou à terra no período Neolítico”. Essa foi
a transformação que marcou a existência humana durante a Pré-História, também
chamada de Revolução Neolítica.
Vários autores afirmam que o homem
passou a ser um sedentário fixo a partir de então, possibilitando um rápido
aumento populacional e suscitando uma organização social mais complexa. A
fixação à terra pode ser concebida pela imagem do nosso momento atual: uma casa
de fazenda envolvida pela área cultivável, com edificações para armazenar a
colheita e tratar animais.
Na atualidade,
entretanto, o significado de uma vida sedentária não é representado pela
imagem. A partir dessas constatações, seu Desafio é:
pontuar os aspectos que caracterizam a vida sedentária do homem do Neolítico em
comparação com a vida do homem do Paleolítico.
Padrão de resposta esperado
O homem deixou de
ser o nômade do Paleolítico e fixou-se na terra, plantando, colhendo,
domesticando os animais e criando as suas próprias manadas para garantir
subsistência para a sua família. Esse fenômeno é denominado pelos historiadores
de Revolução Neolítica.
As sociedades
sedentárias são definidas pelos historiadores como "não nômades",
porque a vida das sociedades nômades (especialmente as pré-históricas) é
caracterizada pela figura do caçador-coletor. Com a necessidade de caçar e
coletar alimentos no meio não domesticado ou dominado pelo homem, a natureza é
infinitamente mais desafiadora, não havendo um ambiente propício para a
procriação (escassez de tempo, de condições de abrigo e de alimentos).
A grande
revolução ocorrida na transição entre os dois períodos é também chamada Revolução Agrícola, com uma
condição mais estável. Sem necessitar caçar e colher para sobreviver, a vida do
homem do Neolítico gravitava em torno da casa, do campo, da lavoura, da
pastagem, da aldeia e do santuário. A série de invenções e novas habilidades
humanas adquiridas por meio do desafio imposto pela natureza levou o homem à
produção do fogo, à manipulação de metais e, consequentemente, ampliou a
criação e a produção de ferramentas para auxiliar o seu trabalho.
Entende-se,
então, que o conceito de vida sedentária do homem do Neolítico é relativizado,
ou seja, estabelece-se em relação a um modo de vida anterior. Na atualidade, o
conceito de vida sedentária não se concentra na relação cidade-campo, pois os
nossos meios de produção são diferentes do primeiro momento em que o homem pôde
produzir para o seu consumo e, inclusive, gerar excedentes, como ocorrido no
período Neolítico.
Exercícios
Respostas enviadas em: 15/05/2024 13:24
1.
É provável que o homem tenha utilizado utensílios desde a sua origem. Em
um determinado momento, o ser humano passa a fabricar esses instrumentos. Uma
importante habilidade humana emergiu no período Paleolítico: o homem passou a
associar a forma à função. Das alternativas a seguir, assinale a que representa
o evento que desencadeou a associação da forma à função.
Você acertou!
B.
O homem
associou a forma à função quando descobriu que alguns elementos, como as
pedras, tinham uma forma mais conveniente do que outros e os classificou como
utensílios.
O homem associou a forma à função quando descobriu que alguns elementos,
como as pedras, tinham uma forma mais conveniente do que outros e os
classificou como utensílios, para serem utilizados posteriormente. Essa
constatação permitiu que o homem do Paleolítico lascasse e, posteriormente,
polisse as suas formas para adaptá-las às suas necessidades. Esses utensílios
passaram a ser manipulados com fins específicos, sendo essa habilidade
considerada a mais antiga do ser humano. A relação estabelecida entre forma e
função, portanto, não foi desencadeada pelas pinturas parietais, busca da
fertilidade, descoberta dos pigmentos ou edificação das moradias. Ela,
provavelmente, antecede a todos esses eventos mencionados.
2.
A Pré-História corresponde a um período muito longo. As primeiras
manifestações artísticas mais significativas foram produzidas no Paleolítico
Superior. Os escritos de Fischer (2002) tentam explicar a origem da arte
mediante algumas teorias. Eleja a opção que corresponda às teorias de Fischer
(2002).
Você acertou!
E.
As teorias
postuladas por Fischer (2002) são: teoria da necessidade inata, teoria da arte
utilitária, teoria mágica ou religiosa, teoria da função expressiva, teoria
mimética e teoria lúdica.
As teorias postuladas por Fischer (2002) são: teoria da necessidade
inata (refere-se ao instinto de beleza natural do homem); teoria da arte
utilitária (refere-se ao processo de adequar os objetos à sua perfeita
finalidade); teoria mágica ou religiosa (refere-se à possibilidade de origem da
arte na invocação de forças sobrenaturais); teoria da função expressiva
(refere-se à busca da expressão interior do artista); teoria mimética
(refere-se à tendência natural humana de imitar) e teoria lúdica (refere-se à busca
natural do lazer). As opções que mencionam forma e função, arte
simbólica, arte desinteressada e arte
figurativa não definem os escritos de Fischer (2002) pontualmente
sobre as hipóteses de surgimento do fazer artístico.
3.
Quando descobertas as cavernas de Altamira (na Espanha) e Lascaux (na
França), verificou-se que as imensas pinturas não se encontravam próximas às
entradas, mas nas áreas mais ocultas e profundas das grutas. Os historiadores
sugerem que exista um motivo especial para esse fenômeno. Qual é a suposição
recorrente sobre esse fenômeno?
Você acertou!
C.
Quanto à
localização quase inacessível das pinturas parietais encontradas nas mais
importantes cavernas pré-históricas, os historiadores supõem que elas se prestavam
a integrar um ritual mágico para assegurar uma caça bem-sucedida. Trata-se da
teoria mágica ou religiosa.
A localização em áreas inacessíveis e ocultas dos interiores das
cavernas da arte rupestre, encontrada nas principais cavernas descobertas,
levou os historiadores a suporem que isso fazia parte de um ritual mágico para
assegurar uma caça bem-sucedida, como descreve a teoria mágica ou religiosa.
Esses grandes conjuntos pictóricos certamente tinham uma finalidade maior do
que apenas decorar o espaço onde vivia o homem do Paleolítico.
Sabemos também que, ao representar o animal, o pintor julgava exercer
poder sobre ele, de forma simbólica, dominando-o e garantindo a sua
sobrevivência e de sua família. As alternativas que se referem à teoria
da arte utilitária, teoria da função expressiva, teoria
da necessidade inata e teoria lúdica não justificam a
localização quase oculta e inacessível das pinturas encontradas nas profundezas
das cavernas.
4.
A fixação do homem à terra, garantida pelo cultivo da terra e pela
domesticação de animais, é uma das principais características da Revolução
Neolítica. Outras habilidades e invenções paralelas se constituíram como
métodos básicos para a construção arquitetônica. Das afirmativas a seguir,
escolha a que classifica corretamente as invenções que impulsionaram a
arquitetura do Neolítico.
Resposta correta.
A.
A arquitetura da Pré-História é produto do período Neolítico. A fiação,
a cerâmica e a tecelagem foram as invenções que permitiram a construção
arquitetônica.
O aprimoramento técnico que ocorreu paralelamente ao início da
agricultura e da criação de animais foi a descoberta do fogo, produzido por
meio do atrito, que permitiu o trabalho com metais. Em decorrência dessas novas
habilidades, o homem do Neolítico descobriu a fiação, a cerâmica e a tecelagem,
que permitiram a construção arquitetônica. Originalmente, as construções eram
feitas com madeira, peles de animais e fibras, assemelhando-se a cabanas, que
não resistiram ao tempo para maiores estudos. As opções que se referem ao atrito, pedra
lascada, pedra polida e descoberta do fogo não
estão diretamente relacionadas à execução de estruturas arquitetônicas.
5.
Em relação às edificações realizadas no período Neolítico, as diversas
tipologias de abrigos produzidos não são consideradas arquitetura no sentido de
uma arte da construção. Os mais significativos representantes da arquitetura
neolítica são os conhecidos monumentos megalíticos, dentre eles, os cromlech têm
maior relevância. Qual das afirmações a seguir corresponde à descrição
dos cromlech?
Você acertou!
E.
Monumento
megalítico composto de grandes blocos de pedras dispostos em círculo e que tem
a função de santuário.
O cromlech, ou círculo de pedra, é o monumento megalítico
que mais se aproxima de uma grande arquitetura, composto de grandes blocos de
pedras dispostos em círculo, que tem a função de santuário. O exemplar mais
importante é Stonehenge, edificado na Inglaterra, cuja estrutura é
voltada para o ponto exato onde nasce o sol no dia mais longo do ano, aludindo
ao culto ao sol. O monumento tem diâmetro de 29,5 metros na parte interna e 114
metros na parte externa do grande círculo. Portanto, os termos menir e dólmen se
referem aos outros monumentos megalíticos do Neolítico, enquanto cabana e nurago dizem
respeito às tipologias habitacionais não monumentais.
Arte
grega
Desafio
A evolução
da escultura grega envolve aspectos intrínsecos ao desenvolvimento do conceito
do belo na Filosofia e, consequentemente, na arte produzida pelos
gregos. Os mais importantes museus do mundo expõem exemplares (originais ou
cópias) da escultura grega, peças de
grande valor artístico e histórico que relatam o conceito de beleza instituído
pela Filosofia, em especial pelo ramo da Estética.
Veja a situação a seguir.
Considerando esses importantes exemplares da arte grega, seu
Desafio é:
a)
Explicar ao seu grupo qual elemento estético diferencia a escultura da imagem 2
do conjunto da imagem 1, sob a perspectiva de evolução da escultura grega.
b)
Traduzir, de forma simplificada e compreensível, a evolução do conceito dobelo expresso pela estátua da imagem 2.
Estátua de kouros
Vitória de Samotrácia
Padrão de resposta esperado
A imagem 1 mostra
um conjunto de esculturas referentes ao Período Arcaico da civilização grega:
Kouros e Koré, respectivamente a figura jovem masculina e feminina, ideais de
beleza na arte grega.
a) Os escultores
arcaicos tinham considerável liberdade para criar, uma vez que não se submetiam
às regras e aos padrões rígidos de representação instituídos por um arte
voltada ao culto religioso, como nas produções artísticas anteriores à
civilização grega. O belo grego do Período Arcaico era centrado na vida, no presente, na cultura
do prazer (hedonismo) e no homem como centro do universo (antropocentrismo).
Para atingir o ideal de beleza, os escultores estudavam e adotavam os
princípios matemáticos de simetria, equilíbrio, proporção e harmonia expressos
no corpo humano. Assim, esses artistas puderam representar, com um realismo
inédito, as figuras ideais de forma estática, em posição frontal e com o peso
do corpo distribuído entre as duas pernas. A evolução da escultura grega foi significativa no período posterior,
o século de ouro da arte grega, que coincide com o Período Clássico e supera a
rigidez de Kouros e Koré.
b) A evolução na escultura grega consolida-se no
Período Helênico, do qual faz parte a escultura Vitória de Samotrácia, mostrada
na imagem 2. Os princípios pitagóricos associados ao
conceito do belo na estética
grega permanecem, embora seja o MOVIMENTO o elemento estético que caracteriza
imensa mudança, em especial na escultura, na percepção do belo. A escultura helênica
apresenta dramaticidade, requinte de detalhes e intenso drapejado das vestes,
proporcionando a experiência estética do movimento. É possível sentir o ar se
movendo em torno da figura alada, suas vestes movem-se ao vento, a figura está
prestes a dar um passo para frente. Os recursos técnicos utilizados pelos
escultores helenísticos proporcionam ao observador a sensação de apurado
movimento da figura retratada, criando a impressão de que o mármore balança sob
uma rajada de ar. É o auge da representação escultórica figurativa em toda
história da arte.
1.
Os gregos foram os primeiros a questionar, de forma sistematizada, o
mundo e a estrutura do pensamento humano, realizando um estudo hoje denominado
Filosofia. Um dos ramos da Filosofia é a Estética, que investiga o belo e
os critérios de avaliação da beleza. Os filósofos gregos pré-socráticos
costumavam concentrar a percepção da beleza em um dos sentidos humanos. Das
alternativas abaixo, qual, conforme os pré-socráticos, representa o sentido
soberano para a percepção da beleza.
Você acertou!
A.
Os filósofos pré-socráticos atribuíam a soberania para a percepção da
beleza à visão.
Os filósofos gregos anteriores à Sócrates, Platão e Aristóteles
atribuíam a soberania para a percepção da beleza à visão. É comum, nas obras
literárias do período pré-socrático, encontrar menções à beleza como o que
deleita os olhos e se expõe visualmente para ser admirado. Na escultura do
Período Arcaico, a proeminência da visão sobre os demais sentidos é expressa
pela figura humana, sempre representada com olhos abertos, ou seja, o homem
ideal é aquele que possui a qualidade de perceber o belo pelo
sentido da visão. Sem desqualificar o sentido da visão, a Filosofia socrática,
por sua vez, defende que a beleza pode ser percebida por outros sentidos
humanos. Assim, a experiência estética pode ser identificada nos hinos, na
poesia, na retórica ou na música, por exemplo. Em resumo, são detentoras
do belo não apenas as artes figurativas, mas também as demais
categorias artísticas. As alternativas que mencionam os sentidos da audição e
do tato não figuravam no pensamento pré-socrático, e as palavras conhecimento e democracia não
se referem diretamente aos sentidos humanos, veículos condutores da experiência
estética.
2.
A arte grega tinha profunda conexão com o pensamento, estando ligada à
sabedoria e à inteligência. A arte deveria refletir a sociedade democrática,
sendo responsável por expressar os mais nobres ideais. Para compreender a
estética grega, o hedonismo e o antropocentrismo são aspectos fundamentais.
Escolha a afirmativa que corresponde ao hedonismo e ao antropocentrismo na
estética grega.
Resposta correta.
D.
A arte grega era voltada ao prazer, à vida presente, e o hedonismo
justifica este ideal estético. Já o antropocentrismo se relaciona à valorização
do homem como referência de beleza e harmonia para as criações artísticas.
A produção artística grega se conecta com a estrutura do pensamento
advindo da Filosofia e da vida cívica, representada pelos ideais democráticos,
inserindo-se em um contexto que comemora a vida e considera o ser humano centro
do universo. A arte não estava subordinada a um único aspecto (o aspecto
religioso, por exemplo) e era um ambiente em que imperava um alto grau de
liberdade, permitindo criações artísticas autônomas e originais. Os fundamentos
de hedonismo e do antropocentrismo se complementam e são fundamentais para
compreender a estética dos gregos. O hedonismo grego justifica o ideal estético
do prazer, do entusiasmo pela vida e dos deleites. O antropocentrismo coloca o
homem no centro da vida, sendo ele, e não mais os deuses, o protagonista da História.
Os deuses mitológicos gregos incorporam aspectos humanos, tanto em
comportamento quanto em compleição física. As afirmativas que mencionam a simetria
das formas, a padronização de medidas, os conhecimentos
geométricos e a aplicação das regras de proporção
humanas referem-se a princípios ordem pitagóricos que contribuem para
a percepção do belo na arte grega, no entanto, não se
relacionam diretamente aos conceitos de hedonismo e antropocentrismo.
3.
Os estilos da escultura grega variam de acordo com o período de sua
realização, e consequentemente, dos fundamentos estéticos que regiam as
produções artísticas de cada momento. Há um padrão de escultura denominada
Kouros, que expressa a simetria natural do corpo humano. O que representam os
Kouros e a que período pertencem?
Você acertou!
E.
Kourosé a denominação da estátua grega do Período Arcaico que representa
a figura de um jovem grego do sexo masculino, cujo ideal estético é a
demonstração da simetria natural do corpo humano.
A escultura Kouros representa a figura jovem masculina do Período
Arcaico. Partindo da observação do corpo humano, os artistas desenvolveram este
modelo de escultura, o qual não resultava de fórmulas já conhecidas. O ideal de
simetria natural do corpo humano foi alcançado pelos escultores gregos arcaicos
por meio da estátua de figuras eretas, em posição frontal e com o peso
distribuído igualmente entre as duas pernas, que se localizavam uma em frente à
outra. A figura jovem feminina correspondente é denominadaKoré. Nos períodos
Clássico e Helênico, o padrão do belo estético se deslocou
para a representação de figuras mais animadas, com maior impressão de movimento
tanto nas vestes quanto na representação dos movimentos do corpo humano,
suplantando o ideal de beleza reproduzido pelos arcaicos Kouros e Koré.
4.
O período helenístico é marcado pela invasão macedônica, um evento tão
importante para a arte grega que os historiadores se referem à produção
artística do período posterior à invasão da Grécia por Alexandre e seus
sucessores não mais como arte grega, mas como arte helenística. A opulência e a
magnitude dos povos invasores se expressou na arte grega e imprimiu uma
profunda mudança, especialmente na escultura. Assinale a opção que apresenta as
principais características das transformações ocorridas na escultura.
Resposta correta.
B.
A arte do período helenístico expressa a opulência e a magnitude do
Império Macedônico. Na escultura ocorreram profundas mudanças, caracterizadas
como: realismo e expressividade acentuados, maior intensidade no drapejamento
das vestes, movimentos de torção na postura das figuras e representação de
traços psicológicos.
A grande mudança sofrida pela arte grega do período helenístico se
manifestou sobretudo na escultura. O ideal de beleza grego foi fortemente
influenciado pelos macedônicos, cuja estética baseia-se na demonstração de
riqueza e poder, com opulência de formas. Os escultores buscaram, então, obter
fortes efeitos dramáticos nas figuras, explorando os aspectos psicológicos dos
modelos e desvinculando-os dos tipos heroicos e ideais consagrados pela
escultura clássica. Os traços são profundamente detalhados, com realismo e
expressividade acentuados e intensidade no drapejamento das vestes e nos
movimentos de torção exibidos na postura das estátuas. As expressões harmonia
pitagórica, simetria natural do corpo humano, proporção
das partes derivada da matemática de Pitágoras e harmonia
entre corpo e alma, que representa o ideal da kalokagathía,
referem-se aos padrões estéticos adotados pelos escultores gregos durante os
períodos Arcaico e Clássico. No período helenístico, o ideal de beleza já não
podia ser proclamado pelas formas discretas e elegantes resultantes das
aplicações de regras matemáticas.
5.
Na organização espacial da polis grega, a acrópole é a
parte alta da cidade, onde estão os templos dos deuses que, por sua vez, são os
protagonistas da arquitetura grega, sobressaindo-se tanto pela sua posição
dominante como também pela sua configuração, que obedece aos princípios das
ordens dórica e jônica, predominantemente. Um elemento arquitetônico de
destaque dos templos é o frontão. Identifique a afirmação que corresponde à
configuração do frontão nos templos gregos.
Você acertou!
C.
Os templos
são os protagonistas da arquitetura grega, compostos por elementos
arquitetônicos classificados pela literatura de referência. O frontão é um
elemento de destaque caracterizado pela forma triangular resultante das duas
inclinações para as laterais do telhado e pelo entablamento. Os frontões recebiam
faixas esculpidas requintadas.
As edificações mais importantes das acrópoles gregas são os templos,
destinados a homenagear os deuses. Eles mantêm sua posição dominante, sendo
afastados das outras edificações, seguindo as ordens arquitetônicas dórica e
jônica, a exemplo do Partenon. O frontão é um importante elemento arquitetônico
dos templos gregos, que posteriormente foi adotado por todos os movimentos que
se apoiaram na arquitetura grega clássica. São dois frontões localizados no
pórtico de entrada e no pórtico posterior dos templos, sua configuração
resultando das duas inclinações laterais dos telhados formando uma peça
triangular apoiada na cornija (parte superior do entablamento). Os frontões são
os espaços de destaque para as esculturas externas dos templos. Exemplificando,
Fídias elaborou as peças escultóricas de forma requintada para os frontões do
Partenon. As alternativas que sugerem as palavras naos (ou
cela), opistódomo, estilóbata e entablamento
horizontal associam-se a outros elementos arquitetônicos dos templos
gregos, que apresentam diferentes funções, posicionamento e constituição
formal.
Arte
romana
O legado artístico romano é incomensurável para
o mundo ocidental. As imagens apresentam uma importante herança dos engenheiros
e arquitetos romanos para a tecnologia construtiva mundial, mantida na
arquitetura contemporânea. As produções romanas foram
fortemente influenciadas pelos etruscos (um povo que já habitava a
região da Etrúria, na área equivalente à atual Toscana, com partes do Lácio, da
Campânia e da Úmbria) e pela arte grego-helenística. Os romanos – uma civilização militarizada e expansionista –
assimilavam e reelaboravam os aspectos culturais dos povos dominados,
traduzindo-os para seu estilo e concepções de mundo. Sua herança alcança
diversas áreas do saber; nas artes, destacam-se a engenharia e a arquitetura.
Você foi selecionado para representar sua
escola de arquitetura em uma olimpíada nacional cujo tema é “O legado romano
para a arquitetura”. A
atividade da qual você participará consiste em uma mesa-redonda na qual um
estudante de outra escola realiza a apresentação e o professor mediador lhe
solicitará uma arguição complementar. A explanação foi baseada no legado romano
para a arquitetura contemporânea, por meio das duas imagens referenciais. Após
a fala do seu colega de outra escola, o professor mediador pede que você amplie
dois aspectos, utilizando
as imagens de referência.
Nessa mesa-redonda, seu desafio é: 1) Identificar o precedente do elemento arquitetônico verificado
nas duas arquiteturas; 2) Descrever as inovações construtivas e espaciais
possibilitadas pela técnica inaugurada pelos engenheiros romanos.
Complexo Olímpico de Atenas
Arco de Constantino
Padrão de resposta esperado
As imagens representam uma grande contribuição dos etruscos
para as construções romanas e para as demais civilizações subsequentes: o arco
de plena volta.
Os romanos adaptaram o arco herdado dos etruscos e utilizaram-no de forma
original, definindo um sistema estrutural (como nas pontes, nos aquedutos e nos
anfiteatros), aplicando-o em seus monumentos honoríficos, conforme ilustra a
imagem que retrata o Arco de Constantino, e criando possibilidades de novas
distribuições espaciais. Com o emprego dos arcos, os engenheiros e arquitetos
romanos conceberam extraordinários espaços internos em seus edifícios, ampliando
e iluminando os ambientes, e utilizaram a inovação em projetos cada vez mais
audaciosos, até construírem tetos em abóbada.
A imagem da obra do arquiteto contemporâneo Santiago Calatrava reverencia a
arquitetura romana, confirmando sua importância para a arquitetura de
todos os tempos. Com a ampliação do espaço resultante da utilização dos arcos,
a sensação de monumentalidade é conferida, uma vez que a relação de escala
estabelecida faz o ser humano sentir-se ínfimo em relação ao espaço, ou ao
edifício.
A
AVALIAÇÃO NO ENSINO DAS ARTES
Você, educador de Artes,
desenvolveu um trabalho com sua turma de 6º ano sobre escultores
brasileiros, juntamente com a
educadora de História.
Após realizarem a avaliação dos
trabalhos desenvolvidos,
verificou-se que 70% da turma
conseguiu alcançar os
objetivos propostos, mas 30%,
não.
Diante desse contexto:
Como continuar o trabalho com a
turma
fazendo com que o rendimento seja
mais homogêneo?
Padrão de resposta esperado
Embora as
respostas possam abranger inúmeras práticas, devem conter os seguintes
aspectos:
- É necessário
que o educador ouça os educandos para que possa avaliar onde surgiu o obstáculo
que fez com que os alunos não conseguissem atingir os objetivos.
- Pode ser feito
um pequeno relatório avaliativo para mensurar as tarefas que não foram
realizadas, com justificativas.
- A partir disso,
é necessário reorganizar o planejamento, mudando a prática e a forma de
abordagem dos conteúdos. O educador pode organizar atividades suficientemente
ricas e desafiadoras, pois os 70% estarão sempre evoluindo e ampliando
conhecimentos, enquanto os demais poderão construir o entendimento e se
envolver com o restante da turma.
- A troca de
experiências em pequenos grupos também é importante, para que os colegas que
conseguiram atingir a meta possam auxiliar os outros colegas.
1.
A bibliografia de referência em história da arte nos revela que os
romanos dominaram a Grécia helênica, mas foram por ela dominados no sentido de
reverenciar sua produção artística, absorvê-la e adaptá-la ao seu estilo de
vida. Há outra importante fonte de inspiração e referência para a arte romana:
as criações do povo etrusco. Escolha, nas alternativas a seguir, aquela que
representa a maior herança dos etruscos para a arte romana:
Resposta correta.
D.
A grande contribuição dos etruscos para a arte romana se concentra na
engenharia e na arquitetura. A herança mais importante dos etruscos para a
construção romana foi o arco de plena volta.
A civilização etrusca vivia na Itália antes dos romanos, e, segundo os
escritores romanos, esse povo foi mestre na engenharia e na arquitetura desde
tempos remotos. Além das técnicas construtivas, os etruscos dominavam a
agrimensura e tinham experiências exitosas no planejamento urbano. Os etruscos
eram construtores muito habilidosos, e esse aspecto foi inteligentemente
herdado pelos romanos. A grande contribuição dos etruscos para a arte romana se
concentra na engenharia e na arquitetura. A herança mais importante dos
etruscos para a construção romana foi o arco de plena volta. Os romanos se
apropriaram do arco etrusco e desenvolveram com ele um sistema estrutural que
resultou em espaços internos amplos e originais, especialmente quando, a
partir do domínio técnico construtivo do arco, desenvolveram as abóbadas. As
afirmativas que mencionam os termos templos, escultura, máscaras
mortuárias, baixos-relevos narrativos e pinturas murais não
representam a maior contribuição dos etruscos à arte romana, embora alguma
delas tenha sido fonte de referência secundária.
2.
Quando a cidade de Pompeia foi descoberta sob as cinzas vulcânicas do
Vesúvio (em 79 d.C.), tivemos acesso a uma pintura surpreendente produzida
pelos artistas da época, que narra muito do que conhecemos sobre a pintura
romana.
Selecione a afirmativa que representa a pintura encontrada nos
interiores das casas em Pompeia:
Você acertou!
B.
Na
descoberta da cidade de Pompeia foram encontrados afrescos nos interiores das
casas.
Pompeia era uma antiga cidade romana que foi soterrada pelas cinzas do
vulcão Vesúvio. As descobertas revelaram importantes reflexos da arte
helenística. As pinturas encontradas faziam parte da decoração de interiores
das casas e eram realizadas com a técnica do afresco. Os extensos murais eram
vibrantes e ilusionistas; simulavam janelas abertas para a paisagem, além de
frisos narrativos, cenários teatrais e imitação da textura do mármore. As
pinturas encontradas eram surpreendentes e até desconcertantes, com temas
variados, unindo realismo e imaginação. As demais alternativas não
correspondem aos achados nas paredes das casas de Pompeia.
3.
Os historiadores têm discutido a questão da originalidade na escultura
romana; justo a preferência pela decoração opulenta levou os romanos a
realizarem cópias massificadas das esculturas gregas, em especial do
período helenístico. Há dois tipos de escultura que mais se expressam na arte e
na sociedade romanas, revelando sua tradição escultórica.
Quais são essas duas categorias de escultura?
Você acertou!
E.
Os tipos de
escultura que exercem maior significado na tradição escultórica romana são o
retrato e os baixos-relevos narrativos.
Alguns tipos de escultura são característicos da tradição escultórica
romana e não tiveram significativa expressão na tradição
greco-helenística: o retrato e os baixos-relevos narrativos. Os retratos
eram realistas, distinguindo-se do ideal estético grego. Os bustos normalmente
registravam minuciosamente a expressão do modelo, realçando sua topografia
facial (rugas, sinais, etc.). Sob influência da arte escultórica grega, os
imperadores eram retratados nas esculturas com vestimentas militares e poses de
comando, a partir de um modelo clássico grego — estas eram as esculturas
honoríficas. Os baixos-relevos romanos eram profundamente realistas, um
verdadeiro documento histórico que narrava um acontecimento militar. Os romanos
utilizavam esse recurso para comemorar as vitórias sobre os povos dominados. As
colunas comemorativas não são propriamente um tipo de escultura, mas um
monumento arquitetônico comemorativo decorado com esculturas. As estátuas
equestres e as estátuas militares eram muito apreciadas, porém não
dão conta de representar de forma geral a tradição escultórica romana. E
os traços particularizadores de uma pessoa são características dos
retratos romanos, que prezam pelo realismo, a austeridade a autoridade do
modelo retratado.
4.
Em sua arquitetura, os romanos não adotavam a escala humana como os
gregos. Seus templos e demais monumentos eram grandiosos e suntuosos, com o
objetivo de reverenciar os grandes feitos militares. A arquitetura comemorativa
romana se expressa nos monumentos, muito particulares da tradição imperialista
desse povo, cujas vitórias sobre os povos dominados eram sempre homenageadas
por meio da arte.
Das opções elencadas, qual delas designa os tipos de monumentos romanos?
Resposta correta.
A.
Os tipos de monumentos romanos por excelência são: monumentos de
utilidade social e pública, honoríficos, militares e urbanísticos.
O Estado era a referência para a produção de monumentos romanos; suas
conquistas e vitórias eram comemoradas com a inauguração desses equipamentos. A
arquitetura romana expressa-se, porém, por excelência, nos monumentos de
utilidade social e pública, que são aqueles destinados a atender às
necessidades coletivas de cultura, lazer e culto (termas, anfiteatros, circos,
teatros e basílicas) e aqueles destinados à infraestrutura urbana (pontes,
aquedutos e estradas); nos monumentos honoríficos, que cultuam feitos dos
administradores romanos (arcos de triunfo, colunas triunfais e túmulos); nos
monumentos militares e defensivos (muralhas, fortalezas e portas
monumentais); e nos urbanísticos, cuja maior expressão é o foro. As demais
alternativas não se configuram como um conjunto tipológico dos monumentos
gregos; representam elementos que podem estar contidos em algum deles.
5.
Sabemos que os romanos também construíram templos que, embora não
tivessem a mesma função dos templos gregos, se assemelhavam muito ao
estilo arquitetônico consagrado na Grécia Antiga. Do ponto de vista
arquitetônico, os templos romanos diferem dos templos gregos em alguns
aspectos.
Das asserções a seguir, escolha aquela que caracteriza aspectos
arquitetônicos distintivos entre os templos gregos e os romanos.
Você acertou!
C.
Os templos
romanos não mantinham equivalência entre as fachadas da frente e dos fundos e
as fachadas laterais, como era peculiar nos templos gregos.
Os templos romanos eram semelhantes à configuração original grega
clássica, porém não mantinham a rigorosa proporção matemática dos
originais. Eles não mantinham equivalência entre as fachadas da frente e dos fundos
e as fachadas laterais, como era peculiar nos templos gregos. O pórtico
principal era acessado por meio de uma escadaria, que não era replicada no
pórtico (ou fachada) dos fundos. Os romanos apreciavam os elementos
arquitetônicos dos templos gregos e os aplicavam sem intenso rigor, sem
obedecer à correspondência entre as fachadas da frente e dos fundos e as duas
laterais. Quanto aos peristilos, eles eram utilizados nos templos
romanos; inclusive, eram simulados em meias colunas. Os templos romanos seguiam
o modelo clássico grego, replicando os principais elementos arquitetônicos,
como os pórticos e os frontões.
Artes visuais nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de Arte
Desafio
Para resolver este desafio, você deverá consultar o PCN de Arte e ler o
artigo PCN nas escolas: e agora?. Você deverá ler este artigo por
inteiro. Após a leitura, escreva uma análise se posicionando a favor ou contra,
de no máximo 10 linhas. Os textos estão disponíveis nos seguintes links:
Parâmetros curriculares nacionais
PCN nas escolas: e agora?
Padrão de resposta esperado
Os objetivos e/ou
metas traçadas para a formação do aluno em Arte, além das competências e
habilidades que o professor deve desenvolver para o exercício da profissão, são
ambos instigantes, pois fornecerão ao aluno uma compreensão melhor do mundo em
que vive. Contudo, o artigo chama a atenção para os pontos que não ficam claros
no projeto do PCN.
Um ponto de
destaque é a questão, por exemplo, de o professor de Artes ser o mesmo para
desenvolver todas as habilidades apontadas no texto, ou seja, ele não abordará
só o conteúdo de artes visuais, mas também a dança, a música, o teatro e outros
em apenas duas aulas por semana. Há um desejo grande em dar uma formação plena
ao aluno, porém, há uma deficiência concreta nas estruturas escolares.
Nenhum comentário:
Postar um comentário