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Tem coisas que a gente não quer largar e mesmo depois que começa a machucar a gente insiste em segurar…

Ieda Almeida
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Se está machucando, solta. Deixa ir… Pode parecer que não, mas depois você vai sentir alívio!

Segurar o que deveríamos deixar ir gera muita dor, além de angústias e preocupações. Nos iludimos acreditando que soltar vai nos causar muito sofrimento e que nunca iremos encontrar substituto.

Quanto mais seguramos algo que não pertence à nossa vida, mais nos iludimos pensando que o sentido da nossa felicidade ou até mesmo de viver é graças a isso que estamos segurando.

A vida é muito curta para vivermos permanentemente frustrados e tentando o tempo segurar o que já não nos pertence.

Solte a necessidade de estar certo, de ter razão, de ter controle das situações e de segurar pessoas que não te fazem bem.

Faz parte do processo de ser feliz a capacidade de decidir no que e em quem vamos investir o nosso próprio tempo. Precisamos saber se temos razões para segurar algo: se isso nos faz bem e se nossos dias estão mais felizes. Decidir muitas vezes implica em renunciar.

Soltar não significa necessariamente partir ou deixar partir, mas simplesmente não forçar as coisas a serem como gostaríamos, deixando tudo acontecer de forma natural, aceitando a situação como ela é.

Não segure quem estiver partindo porque assim você não irá conhecer quem estiver chegando. Se a pessoa não te faz feliz, não te ajuda a enfrentar os seus medos nem encoraja seus sonhos, considere os custos de se relacionar.

É deixando partir o que já não se sustenta que nos permitirmos ser mais livres e autênticos para receber o que tiver que chegar.

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