O Brasil simboliza neste dia 13 de maio a memória da abolição da escravatura, um dos eventos mais significativos de sua história. Em 1888, a assinatura da Lei Áurea marcou o fim oficial do trabalho escravo no país, libertando mais de 700 mil pessoas.

A abolição da escravidão no Brasil não foi apenas um ato legislativo, mas o resultado de uma longa luta. Desde o início do século XIX, pressões internacionais, como as da Inglaterra para proibir o tráfico negreiro, moldaram o cenário político brasileiro. A promulgação da Lei Eusébio de Queirós em 1850, proibindo o tráfico negreiro, foi um passo crucial nessa direção.

Leis como a do Ventre Livre (1871) e dos Sexagenários (1885) sinalizaram avanços, mas a resistência das elites brasileiras retardou o progresso. O movimento abolicionista, ganhando força na década de 1870, contou com o apoio de uma parte considerável da sociedade brasileira.

O movimento abolicionista ganhou força ao longo das décadas de 1870 e 1880, com figuras proeminentes como Luís Gama, André Rebouças e Maria Tomásia Figueira Lima liderando a causa. Revoltas populares, como a Revolta dos Malês (1835), e eventos como a Guerra do Paraguai (1864-1870) também influenciaram o cenário político.

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A princesa Isabel de Orleans e Bragança desempenhou um papel crucial na abolição, assinando a Lei Áurea em 13 de maio de 1888. As comemorações espalharam-se pelo Rio de Janeiro, então capital do Brasil, refletindo a euforia nacional diante dessa conquista histórica.

O dia 13 de maio permanece como um símbolo de luta pela liberdade e justiça social, relembrando a importância de se preservar os direitos humanos e combater todas as formas de opressão.